quarta-feira, 13 de julho de 2011

Um país caro para se viver 13/7/2011 Bernardo Santoro Compartilhar | Não foi surpresa para ninguém o resultado da pesquisa feita pela empresa de consultoria econômica Mercer que aponta uma grande subida de cidades brasileiras no ranking de cidades mais caras do mundo para se viver. De acordo com a pesquisa, São Paulo é a décima cidade mais cara do mundo, o Rio de Janeiro é a décima-segunda e o "mundo encantado de Brasília" o trigésimo-terceiro. Esse não é um fenômeno que ocorre apenas nessas três cidades, mas em todo o país. Como sempre, devemos agradecer ao nosso "querido" governo por mais essa façanha. A inflação voltou a ser uma realidade no Brasil, fenômeno esse causado única e exclusivamente pelo governo, através do constante aumento da oferta de crédito da economia, ou seja, criação de dinheiro do nada, seja por via direta (Banco Central) seja por seus comparsas banqueiros (através do sistema de reservas fracionárias criada e apoiada pelo Banco Central). Apenas um crescimento econômico baseado no livre-mercado, na acumulação de capital e na divisão do trabalho é verdadeiramente sustentável, sem a chaga da inflação que rouba as riquezas do setor produtivo nacional e as entregam para os parasitas do governo. Sobre o específico aumento do custo de vida nessas cidades em virtude da bolha imobiliária, vemos novamente o governo como causador do mesmo, através do imoral programa "Minha casa, Minha vida", que poderia se chamar muito bem "Minha Casa, SUA VIDA", já que todos nós pagamos, através dos nossos impostos, casas para terceiros com quem não temos nenhuma responsabilidade moral. Lembro ainda que o estouro da bolha imobiliária americana criada pelo governo americano através de ações do FED e ampliada pela interferência do governo americano nas empresas Freddie Mac e Fannie Mae, arruinou a maior economia do mundo e levou a reboque muitas outras. Será mesmo que queremos importar esse modelo keynesiano de destruição econômica para o Brasil? Bem, o governo já o fez. Podemos então tomar duas atitudes: (i) tentar conscientizar a população e lutar contra isso, ou (ii) esperar o estouro da bolha. O LIBER fica com a primeira opção.