segunda-feira, 30 de março de 2015

a terceira guerra vem aí...

AMBIENTE

MAIS IMPORTANTE QUE PETRÓLEO

Falta de água pode causar a 3ª Guerra Mundial?

Especialistas afirmam que em menos de 50 anos a população sentirá mudanças como aumento dos preços e migrações, mas não excluem a possibilidade de conflito

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Danilo Cezar Cabral - Mundo Estranho - 02/2015
Marcus Penna

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Não só pode como já existem alguns conflitos causados ou agravados por essa razão, como o da região de Darfur, no Sudão. De acordo com o Pacific Institute(que estuda temas relacionados à falta deágua e à segurança global), 1 bilhão de pessoas já têm dificuldade no acesso a H2O potável. Isso pode piorar ainda mais com oaquecimento global. 

Para alguns especialistas em relações internacionais, em menos de 50 anos já sentiremos as consequências, como aumento nos preços dos alimentos, protestos, migrações em massa e o colapso de alguns estados. Por outro lado, há fortes argumentos contra o surgimento de um novo conflito mundial. Hoje, por exemplo, os países dependem mais comercialmente uns dos outros e temem o perigo real de destruição mútua caso sejam utilizadas bombas nucleares.

O CALDO VAI ENTORNAR
Experts já apontam instabilidades e problemas em vários pontos do globo
SINAL AMARELO: "Os riscos de conflitos por falta de água estão crescendo devido à constante competição, à má administração dos países subdesenvolvidos e aos impactos das mudanças climáticas", afirma Peter Gleick, especialista do Pacific Institute no assunto. Já há, por exemplo, vários rios secando devido ao sobreúso, como o Colorado, nos EUA, e o Indus, no Paquistão.
A ERA DO DEGELO: a Amazônia possui a maior bacia fluvial e um dos melhores índices de chuva no mundo todo. Mas há motivos para nos preocuparmos. O aquecimento global está afetando os picos andinos, que alimentam o Amazonas. Segundo experts, gelo acumulado ao longo de 1.600 anos nos Andes derreteu em 25 anos. Em 2010, o rio teve a pior seca já registrada.
DANDO UM JEITINHO: graças a seus recursos naturais, o Brasil seria peça-chave numa crise hídrica. Mas, considerando nosso histórico, dificilmente entraríamos em um confronto militar. Sob imensa pressão externa, o mais provável é que faríamos acordos diplomáticos e comerciais (públicos ou "por baixo dos panos") que garantiriam acesso às águas para países que já são nossos "clientes".
A PÃO E ÁGUA: analistas apontam que a Primavera Árabe (revolta popular que forçou mudanças políticas na Tunísia, no Egito e na Líbia) foi parcialmente alimentada pelo alto custo do pão nesses países. O preço subiu após uma onda de calor destruir a safra de trigo da Rússia em 2010. A falta de água pode ter impacto semelhante em outras colheitas - e em outros governos instáveis. Da mesma maneira, o derretimento do gelo no Himalaia deve afetar o suprimento de água no sul da Ásia
A BARRAGEM DA DISCÓRDIA: só entre 2003 e 2010, o Tigre e o Eufrates perderam 144 km³ de água doce, o equivalente a todo o Mar Morto. As tensões diplomáticas entre Egito e Etiópia se agravaram depois que esta última iniciou a construção de uma enorme represa no Rio Nilo Azul, que poderá restringir o fluxo do Nilo. No Oriente Médio (que tem 5% da população mundial, mas só 1% da H2O potável), os rios Tigre e Eufrates poderão causar discórdia entre Israel, Líbano, Jordânia e Palestina. 
SEDE DE SANGUE: a briga por recursos hídricos pode se tornar violenta mais facilmente em locais onde já há fragilidades políticas ou problemas religiosos, étnicos e sociais. Um exemplo é a região de Darfur, no oeste do Sudão, em conflito desde 2003. Situações similares podem surgir em vários pontos da África, com pouca ou nenhuma intervenção do resto do mundo.

IGUAL A TERRORISMO
Escassez de recursos já é considerada ameaça imediata
Pense duas vezes antes de considerar este cenário apocalíptico ou fantasioso demais. Em março do ano passado, o relatório Ameaças Mundiais 2013, apresentado pelo diretor de inteligência nacional dos EUA, James R. Clapper Jr., classificou a escassez de recursos naturais (incluindo água) como uma ameaça tão grande quanto o terrorismo e a proliferação de armas nucleares.

sábado, 28 de março de 2015


Abre os olhos

 
Rubina Sequeira
24 comentários
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Este não é um artigo de campanha. Não tenho canetas para oferecer. Nem bonés, nem flores, nem t-shirts, nem promessas… Tenho umas verdades, mais ou menos cruas, e politicamente incorrectas, que ninguém usa para captar votos.
Não somos um povo superior. Nem sequer somos um povo muito inteligente. Somos fruto do subdesenvolvimento intelectual imposto pela ditadura, que se perpetuou no tempo, até o dia de hoje, por conta de uma promessa de democracia.
Somos pobres. Ficamos pobres de tanto nos endividarmos para parecermos outra coisa… Tivemos vergonha da nossa paisagem rural e hipotecamos os filhos para comprar a “Singapura do Atlântico”. Ficamos sem os filhos, sem a paisagem, e de Singapura nem um postal. Só para ir à capital pago 250 euros. Às vezes mais.
Sofremos de um complexo de inferioridade. Não acreditamos em nós e aceitamos as verdades absolutas de quem parece importante. Vergamo-nos perante o elogio. Ensinamos isso aos políticos e trocamos o voto pela magnificação da estupidez.
Não estou zangada. Só cansada.
Explicar às crianças seria mais fácil: “Era uma vez um partido que, apesar de permanentemente acusado de “não ter ideias” nem “apresentar propostas”, foi o único agente da oposição que, efectivamente, actuou. Impediu o arquivamento do processo “Cuba-livre”; intentou queixas-crime por violação da lei eleitoral; deu entrada de uma acção popular contra a violação da Rede Natura 2000; impossibilitou o financiamento indirecto do Jornal da Madeira pela Câmara Municipal do Funchal e doou à população o dinheiro que recebeu do Jackpot. Surpreendentemente, ou não, perdeu as eleições para os partidos que ofereceram canetas, bonés, flores e t-shirts”.

Avaliação do Subordinado

2. Quão comprometido é o seu subordinado?

3. Quão efetivo é o seu subordinado?

4. Quão rápido é o seu subordinado na resposta das suas solicitações?

5. Com que frequência seu subordinado respeita a data limite da entrega dos trabalhos acordados?

6. Quão bem seu subordinado trabalha com os outros funcionários?

7. Quão bem seu subordinado lida com as críticas recebidas pelo seu trabalho?

8. Quão rápido é o seu subordinado na adaptação necessária pelas mudanças de prioridades realizadas?