quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

C'est fantastique!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

C'est fantastique!

Lagoa da Fonte do Bispo - Lombada dos Marinheiros, Fajã da Ovelha - Madeira

Terra de vinhas e sacrifícios...

Nester alcantilados a produção de vinho é fantástica mas o povo não aufere de sua riqueza...

Uvas viníferas que produzem o vinho Madeira.

o vinho da Madeira é o melhor vinho do mundo e uma das razões é a qualidade de suas uvas e o solo de extrema fertilidade, aliado ao clima sempre benigno!

Lagoa da Fonte do Bispo - Lombada dos Marinheiros, Fajã da Ovelha - Madeira

No meio floresta centenária de loureiros e samambaias a lagoa de água límpida e fria é a preddileção dos "cervejeiros" que lá deitam a bebida para gelar... É especial....

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ilha dos Sonhos

Descanso e conforto encontram-se na Ilha do Sonhos - a Madeira... Um tapete de rosas autêntico recepciona os turistas como reis...

La revuelta en Egipto

Egipto

plaza_tahrir

Penumbra y luz en la plaza de Tahrir, una mezcla rojiza de fosforescencias interrumpida por el destello de las cámaras fotográficas y por el brillo de las pantallas de los teléfonos. No estuve allí, y sin embargo, sé lo que sintieron cada uno de los egipcios congregados anoche en el centro de El Cairo. Yo, que nunca he podido gritar y llorar en público, feliz de que el ciclo de autoritarismo bajo el que he nacido haya terminado, confirmo que lo haría igual, me quedaría sin voz, me abrazaría a los otros, me sentiría ligera como si una enorme carga hubiera descendido de mis hombros. No he vivido una revolución, mucho menos ciudadana, pero esta semana, a pesar de la cautela de los noticiarios oficiales, he presentido que el canal de Suez y el mar Caribe no quedan tan lejos, no son sitios tan diferentes.

Mientras los jóvenes egipcios se organizaban en Facebook, nosotros asistíamos consternados a la filtración de la charla de un policía cibernético, para el que las redes sociales son “el enemigo”. Cuánta razón tiene este censor de kilobytes y sus jefes en temerles a esos sitios virtuales donde los individuos nos pudiéramos dar cita, sacudirnos los controles estatales, partidistas e ideológicos. Leyendo las palabras del joven Wael Ghonim “Quieren un país libre, ¡Denle Internet!” comprendo mejor el sigilo que nuestras autoridades muestran a la hora de permitirnos o no conectarnos a la Web. Se han acostumbrado a tener el monopolio informativo, a regular lo que nos llega y a reinterpretar para nosotros lo que ocurre dentro y fuera de las fronteras nacionales. Ahora saben, porque Egipto se los ha enseñado, que cada paso que nos dejen adentrarnos en el ciberespacio nos acerca a Tahrir, nos lleva velozmente hacia una plaza que se estremece y a un dictador que renuncia.

...Naquela varanda, com vista para o mar!....

Uma imagem vale mais do que mil palavras.... A natureza e o bucolismo da paisagem são o ingrediente especial de um lauto café....

Site diz ter descoberto fórmula secreta da Coca-Cola

foto
Foto: Divulgação

O site de um programa de rádio pública, nos Estados Unidos, revelou, nesta terça-feira (15), todos os ingredientes da receita mais bem guardada – há mais de 125 anos – do mundo: a fórmula da Coca-Cola.

Alguns dos ingredientes listados pelos produtores do programa de rádio This American Life (a vida americana, em tradução livre) são familiares para qualquer pessoa que já leu o rótulo do refrigerante: água, açúcar, ácido cítrico e caramelo. Mas ninguém imaginava que o refrigerante teria óleos de noz moscada e laranja, ou óleo de neroli. Segundo o site, a receita foi publicada em 1979 em um jornal local de Atlanta, nos Estados Unidos, onde fica a sede da empresa, mas ninguém parece ter prestado muito atenção na época. A reportagem de 32 anos de idade, que estava na página 28 do jornal , mostra a fotografia de uma fórmula que dizia ser a cópia da Coca-Cola. Aparentemente, a fórmula foi escrita por um farmacêutico, amigo do criador da Coca-Cola, John Pemberton, e teria sido passada de mão em mão ao longo de várias gerações. Atualmente, uma lata de Coca-Cola diz ter como ingredientes apenas "aromas naturais, incluindo cafeína, açúcar, ácido fosfórico e colorantes". O site consultou o historiador Mark Pendergrast, que escreveu sobre a história do refrigerante. Pendergrast, que diz acreditar que a fórmula pode ser verdadeira, disse que “certamente é uma versão da fórmula”. Veja abaixo a lista de ingredientes do famoso refrigerante divulgada pelo site: Extrato líquido de folha de coca: 11,07 mililitros (ml) Ácido cítrico: 90 ml Cafeína: 30ml Açúcar: 30 (medida desconhecida) Água: 9,46 l Suco de limão: 0,946 l Baunilha: 28,35 g Caramelo: 42,525 g (a quantidade pode ser maior para dar cor) O sabor secreto 7X (60ml do sabor 7x a cada 18,927 l de xarope) Álcool: 240 ml Óleo de laranja: 20 gotas Óleo de limão: 30 gotas Óleo de noz-moscada: 10 gotas Coentro: 5 gotas Néroli (extrato de flor de fruta parecida com mexerica): 10 gotas Canela: 10 gotas

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Resquícios estalinistas

GILBERTO TEIXEIRA
Miguel Sousa Tavares não sabe, nem procura saber, porque nos tem raiva e ódio visceral, que os “autonomistas” não são nem nunca foram separatistas, quanto mais radicais. Só lhe falta apelidar-nos de “fundamentalistas”. Quem diz ele, diz Vital Moreira, essa prenda comunista que caiu no regaço dos socialistas como as rosas de Santa Isabel.
O fabricante de sonhos irrealizáveis, Miguel Sousa Tavares, nunca se esquece da Madeira e muito menos de Alberto João Jardim. Na sua última crónica do EXPRESSO volta à típica mistificação e manipulação dos factos, para denegrir os méritos de um madeirense que já está na História. Ele coitado, está na sombra. Revela um total e absoluto desconhecimento de seculares problemas que sempre sufocaram a vida dos ilhéus. Miguel Sousa Tavares não sabe, nem procura saber, porque nos tem raiva e ódio visceral, que os “autonomistas” não são nem nunca foram separatistas, quanto mais radicais. Só lhe falta apelidar-nos de “fundamentalistas”. Quem diz ele, diz Vital Moreira, essa prenda comunista que caiu no regaço dos socialistas como as rosas de Santa Isabel. Ambos podem juntar-se a Fernando Rosas do Bloco de Esquerda e a outros espécimes do género que padecem de azia incurável, por a Madeira ser um exemplo de desenvolvimento de Portugal neste lado do Atlântico. E não se esqueçam, que o insuspeito representante da JSD dos Açores, que participou no Congresso da JSD da Madeira, não se coibiu de afirmar que os Açores eram um atraso de vida comparado com a Madeira. E toda a gente sabe que é assim. Mesmo o Representante da República para a Madeira, que honra lhe seja feita, tem sido justo nas suas análises sobre este território. Um homem com uma cultura invulgar e um conhecimento profundo da Madeira e da sua Autonomia Política, que transmite com verdade e seriedade a quem o solicita, tudo o que somos e o ambiente que nos caracteriza, a nível cultural, económico, social e político. Alguma vez a RTP 1 (que gasta um milhão de euros por dia) para prestar um serviço público, entrevistou o Representante da República para a Madeira? Judite de Sousa tem entrevistado gente importante mas também muita gente rasca. Não sei quais são os critérios editoriais daquela direcção, de informação que ainda há dias desancou na ERC. O que sei, é que muita da desinformação que existe no Continente é fruto de dolosos esquecimentos da RTP em entrevistar quem de forma isenta e imparcial e com conhecimento de causa, pode dar uma imagem fiel da Madeira actual. E no entanto o Juiz Conselheiro Monteiro Diniz tem a nítida percepção de que para a esmagadora maioria dos madeirenses, não faz qualquer sentido uma “autonomia tutelada” por uma figura (e não está em causa a sua pessoa) que aceitou o cargo e desempenha-o com escrupuloso respeito pela Constituição da República e do Estatuto Político Administrativo da Região. Em artigo anterior mencionei o erro grosseiro da inversão da pirâmide institucional. Neste caso não há qualquer má vontade para quem está no cargo, mas tão só, o erguer da bandeira da democracia. Este cargo é de nomeação presidencial logo investido de representação da soberania nacional. Não sendo um cargo de eleição, provoca sentimentos diversos e relembra aquela sobrevivência de governadores, capitães generais, altos comissários, etc. e até não deixa de ser restritiva da figura, esta verdadeiramente nacional, que é o Presidente da República. Os inimigos da Madeira sempre escreveram mal do nosso povo e do Governo Regional. Miguel Sousa Tavares até se meteu com a claque feminina do C.D. Nacional, duma forma infeliz e infame. Até acho piada quando esses escribas de pena dourada e teclado Magalhães, fazem distinção de “contribuintes do Continente” que segundo eles tudo sustentam, e afinal partilham receitas com os “contribuintes das ilhas”. Esquecem-se de referir as receitas que ao longo de cinco séculos são cobradas nas ilhas. Estas foram e são contribuintes de impostos, mas noutros tempos, também de haveres e homens para as guerras (secs. XV e XVI na manutenção, abastecimentos e defesa das praças do Norte de África; na guerra de libertação de Pernambuco). Rezam os livros históricos que Figueiroa levantou terços para combaterem naquela guerra. Por acaso ou de propósito esquecem-se que a Madeira também contribuiu com homens para a guerra do Ultramar. À custa da Madeira e dos Açores, americanos e franceses, pagaram bem pelas bases das Lages e Flores, parte em dinheiro, outra parte em armamento para equipar as Forças Armadas. E ignoram também que os nossos mares entram sempre em negociações de pesca e exploração de fundos, com espanhóis, franceses e houve tempos que se estenderam esses entendimentos com japoneses. Apesar das revisões constitucionais ocorridas, porque omitem que a Madeira sempre reivindicou um referendo à nossa Constituição? Os eleitores alguma vez foram esclarecidos, e podem votar conscientemente as questões que se colocaram com a integração europeia? Quem e com que isenção informou o povo, na sua maioria pouquíssimo instruído e vergado pelos problemas sócio económicos que de séculos, é o seu pão de cada dia? Estes tempos que vivemos lembram o motim de 1931 e a revolução de 1936, frutos da miséria generalizada e dos aumentos dos preços, sobretudo da farinha e do milho de que quase toda a população se alimentava, favorecendo os monopólios sobretudo dos ingleses e de alguns testas de ferro madeirenses; do açúcar, do vinho e do álcool, dos bordados e do comércio. Não faço comparações absurdas. Há que encarar a realidade e perceber onde é que isto vai parar. O que se desenrola lá para os lados do Egipto e países limítrofes é preocupante. A miséria é semelhante à das épocas atrás citadas. Quem pode viver naqueles países com dois dólares por dia? Menos ainda que dois euros. Reflictam e arregacem as mangas e trabalhem com seriedade.