sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Propostas e estatuto de PSL


PROPOSTAS DO PARTIDO
Objetivando o que é de mais elementar para as sociedades modernas o Programa do Partido Social Liberal (PSL) discute e defende, em primeiro lugar, a LIBERDADE; a liberdade social, política e principalmente econômica, mas com responsabilidade. Evidentemente, alguns princípios são atávicos ao conceito de liberdade responsável e devem ser discutidos e defendidos pela seguinte ordem:
I – A DEFESA DOS PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS
Servindo seriamente à causa da liberdade, a democracia não pode e não deve ser mero jogo de aparências, em que há confusão feita com a disciplina e a injustiça social. Essa confusão ajuda aos discursos políticos, aos demagogos e aos que fazem promessas em épocas eleitorais apenas.
Ouve-se com freqüência a palavra democracia, principalmente onde existem condições péssimas de habitação, onde há falta de alimentos e desemprego. Esses arautos estão de plantão para seus alardes e suas pregações (falsas) democráticas. Na verdade, não sabem que a democracia não é apenas discurso de ocasião. Ela se realiza com a efetiva prática da democratização das oportunidades de acesso à terra, à habitação, à educação e pelo permanente esforço e vigilância contra os inimigos da liberdade, que se valem das franquias democráticas para destruir a própria democracia.
II – JUSTIÇA SOCIAL
Cantada em verso e prosa, a celebre Justiça Social é também objeto temporário dos profetas para as ocasiões eleitorais. A Justiça Social, como tudo, começa pela liberdade.
Sem empresas não há empregos, assim como sem haver renda não há porque se falar em divisão de rendas. Justiça Social sem emprego e sem renda é mera falácia.
O pleno emprego, a farta alimentação, a habitação digna, a saúde assistida e a segurança são os esteios da Justiça Social que o Partido Social Liberal tem como meta em seu programa.
III – A CARGA TRIBUTÁRIA E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
O ex-ministro Dílson Funaro disse “o aumento da carga tributária tem que ser pelo desenvolvimento. Elevar a carga com recessão não adianta porque ela torna a cair, é um processo suicida”. É uma grande verdade. Somente com produção e desenvolvimento é que se consegue criar empregos, aumentar a receita, estimular o consumo sem ampliação da recessão, do desemprego e da miséria.
Necessitamos fomentar a pequena e micro empresa, além de estimular a média empresa, prestando-lhes um tratamento diferenciado quanto às suas obrigações tributárias, quer sejam principais ou acessórias.
Somente o desenvolvimento econômico pode nos proporcionar riquezas, favorecendo uma política social moderna e assim caminhar para a tão desejada Justiça Social.
IV – REFORMAS ESTRUTURAIS
O conservadorismo exagerado e proposital emperra o desenvolvimento. Isso acontece porque qualquer mudança pode trazer problema àqueles que cada vez ficam mais ricos, enquanto os pobres ficam mais pobres. A inobservância dessa diferença é certamente pouco inteligente.
As reformas na verdade não agitam, senão quando não são necessárias, enquanto as reformas necessárias por sua vez não excitam, acalmam. Não abalam, consolidam.
Todas as reformas necessárias são elementos de conservação numa democracia que não seja política, mas também social e econômica.
V – POLÍTICA EXTERNA
Com o avanço tecnológico, o Brasil também se dirige para o “podium”, pois tem mostrado ao mundo suas descobertas e que seu material humano intelectual é dos melhores.
Com esse avanço e criação de condições temos que alcançar total independência.
No mundo atual em que vemos, cada vez mais, a intervenção militar de países mais poderosos e a subserviência ao invés da soberania, temos que pensar muito sobre o Brasil. O mundo tem se caracterizado pela sua interdependência dos problemas e interesses.
Temos que ter o nosso próprio pensamento, sem subordinação a qualquer interesse estranho ao Brasil.
Auditar nossa dívida, responsabilizar os que a criaram e pagar o que é na verdade devido, mostra de forma clara a defesa da nossa soberania.
VI – OS TRABALHADORES E O DIREITO DE GREVE
A valorização do trabalho humano, o respeito a quem produz, seja ele operário, médico, engenheiro ou tenha outra qualquer profissão, aliada ao Capital Produtivo, são o caminho para a libertação econômica e uma das metas do programa do Partido Social Liberal.
O salário real é a maior conquista para os trabalhadores, além das já conseguidas ao longo desses anos.
Outra grande meta do programa do Partido Social Liberal é moralizar e aperfeiçoar o sistema previdenciário brasileiro. Temos que lutar pela descentralização dos diferentes atendimentos para reduzir os custos operacionais a fim de que a arrecadação sirva de fato para custear a assistência dos segurados em cada área específica e não alimentar o empreguismo burocrático.
A greve deve ser defendida a todo o custo, desde que seja reivindicatória de melhoria salarial e outros direitos. A greve deve ser encarada como um instrumento de defesa do trabalhador, como um instrumento de pressão para defesa ou conquista de interesses legítimos. Nunca a greve de solidariedade, jamais a greve política que serve somente para pelegos e arrivistas.
VII – AS FORÇAS ARMADAS
Definido na Constituição Federal o papel das Forças Armadas, tem ela ainda mais a fazer conforme nossa ótica, desde que o Estado lhes forneça os meios.
Defendemos a profissionalização do jovem com apoio do empresariado, durante o período da prestação do serviço militar. Esse será um passo muito importante na preparação desses jovens para o mercado de trabalho. Imaginem o jovem disciplinado e capacitado profissionalmente. Teremos cidadãos preparados para a vida.
VIII – PRIVATIZAÇÃO
A intervenção do Estado é lastimável e inadmissível em todo e qualquer setor da vida nacional. O Estado foi criado para prestar serviços, impossíveis à iniciativa privada.
O Programa do PSL defende a geral privatização praticada de forma racional e responsável, iniciando-se pelas empresas que apresentem prejuízos aos cofres públicos. A privatização racional quer dizer: vender, alienar, se desfazer primeiro das empresas que são hoje um sorvedouro de recursos do Tesouro Nacional. Deixemos a produção com a iniciativa privada.
IX – OS APOSENTADOS
A Previdência Social com todo o tipo de encargo, obviamente não pode, pelo gigantismo de sua máquina, prestar nenhum serviço, tampouco atender seu objetivo que é o de assegurar ao trabalhador, quando ele não puder mais produzir, uma vida digna.
Ora, hoje temos a Previdência cuidando de Seguro Social, a Previdência administrando a assistência médica de um modo geral e exatamente deixando de cuidar daqueles que contribuíram uma vida inteira para assegurar-se no futuro com uma verdadeira vida digna.
Defendemos, portanto, a divisão das atribuições da chamada Previdência, separando o que é seguro, o que é assistência médica e o que é aposentadoria.
X – REFORMA AGRÁRIA
O nosso País precisa urgente de uma reforma agrária autêntica. Essa reforma será boa para o fortalecimento da democracia e do capitalismo. Será fator de fixação do homem no campo para se processar o “desinchaço” das metrópoles e devolver melhores condições de vida a todos.
Há, todavia, para se ter uma reforma agrária perfeita, que se preparar, ainda que de forma quase precária, o homem para as suas funções no campo, garantindo-lhes o mínimo indispensável à sua sobrevivência.
As terras são um direito do homem. A divisão das terras improdutivas deve começar pelas propriedades do Estado, evitando, inicialmente, os investimentos em desapropriações e a dúvida quanto à razão ou o objeto dessa reforma.
XI – O COOPERATIVISMO
A cooperativa é uma sociedade em que o seu Capital é formado pelos associados e cujos objetivos são o benefício comum de todos eles através de preços mais reduzidos dos objetos de consumo, facilitação de empréstimos para desenvolvimento de suas atividades, obtendo condições mais favoráveis de mercado com a colocação dos produtos, além de outras numerosas vantagens. Tem, é evidente, como base a COOPERAÇÃO.
O cooperativismo é uma forma de transferir o ônus do Estado de atender aos setores econômicos para a própria iniciativa privada, que, nesse caso, busca a solução nela própria, o que reduz custos e aproxima mais o homem em razão da divisão dos problemas que enfrentam e vencem.
VII - HABITAÇÃO
Agrava-se a cada dia o problema da moradia. Até hoje poucas soluções foram encontradas para minorar esse monstruoso problema. São poucos os caminhos para uma família abrigar-se: alugar, comprar, morar de favor ou ir para uma favela, ou ainda pior, para debaixo de uma ponte. Os reajustes, ainda hoje, das locações levam ao desespero os locatários que não conseguem com seus salários e, muitas vezes, com o desemprego, acompanhar o aumento dos aluguéis. Por outro lado, o alto preço dos imóveis, a pouca poupança e a renda familiar insuficiente, somando-se a falta de financiamentos, barram o sonho da casa própria, do teto, do abrigo.
A falta de moradia embrutece o homem, torna-o indigno ou indigente e facilita a promiscuidade da família.
Da mesma forma que a propriedade improdutiva não pode continuar para valorizar e dar lucro ao proprietário, os lotes urbanos deverão servir para construção de casas populares, com planta previamente aprovada e materiais sem qualquer tributação, tudo para facilitar a construção pelo próprio interessado. Eis a solução.
XIII – A SAÚDE
A situação nacional com relação à saúde encontra-se num estado precário que vem se perpetuando ao longo dos anos. Nos dias de hoje, a classe de maior poder aquisitivo tem acesso aos meios de saúde de primeira linha que as instituições privadas oferecem ao mercado. Há uma necessidade preemente de estudos e de trabalhos para que possamos dar acesso a toda sociedade brasileira de ter assistência médica e odontológica básica. Para tanto, necessita-se de um trabalho que atenda preventivamente, corretivamente e, posteriormente, acompanhamento através de ambulatórios e Postos de Saúde.
Temos que desenvolver um trabalho de campo, destinado aos problemas de cada região, que possa desenvolver e aplicar os meios de saúde adequados, diminuindo e ou extinguindo com isso os problemas epidemiológicos e graves que a população de baixa e média rendas vêem enfrentando nos dias de hoje. Assim sendo, o Partido apóia a municipalização do sistema, mas preconiza maior rigor na fiscalização e na aplicação correta dos recursos públicos destinados à saúde.
XIV – EDUCAÇÃO
Pode-se afirmar que, se educando o homem, conseguiremos resolver todos os problemas da sociedade, sejam eles quais forem. Começando pela formação profissional, indo até a graduação, operar-se-á a verdadeira revolução quando se estabelecer ou construir um grande projeto nacional de educação.
Com certeza, há urgências no setor de educação que não podem esperar por esse grande projeto e, assim, pode-se iniciar a aplicação de pequenos modelos, como o de permitir a instalação de escolas e até estimular o surgimento delas em massa, nos municípios, com total isenção de qualquer obrigação tributária, desde que reserve à administração pública 20% de cadeiras para o ensino primário de crianças reconhecidamente carentes.
Em prosseguimento ao plano de preparação profissional, pode o município promover cursos paralelos de profissionalização, com cursos de 2º grau, com estágio gratuito ou pouco remunerado, em convênio com a iniciativa privada, para formar jovens com condições profissionais e experiência para o mercado de trabalho. Enquanto isso, nosso projeto de alfabetização de adultos começa no local de trabalho, aproveitando o intervalo intra-jornada.
XV – SEGURANÇA PÚBLICA
Pode-se também dizer que esse é hoje o ponto mais fraco da administração pública. Temos uma inversão de valores sociais e um descrédito em razão da impunidade, ao tempo em que temos todo um quadro de deficiência humana e de recursos à disposição do Estado para prevenir e reprimir o crime e a violência.
Enquanto temos uma polícia mal armada, mal remunerada e pouco especializada, importamos pelos meios de comunicação todo tipo de conhecimento estratégico para prática dos crimes, hoje organizado nas metrópoles de tal forma que exigem até o socorro das Forças Armadas, como se estivéssemos reagindo a ataques de uma robusta guerrilha. Por outro lado, as leis penais ainda permitem certos recursos aos faltosos e cerceiam a autoridade policial na fase instrutora do processo. Aliado a tudo isso, temos um sistema penitenciário falido, arcaico e esquecido pelas autoridades.
A prisão, hoje, com toda certeza não recupera, pois a superlotação e a falta de ocupação do preso estimulam e aguçam a sua periculosidade. Cada vez mais, o criminoso se torna inimigo da sociedade. Há necessidade de um projeto amplo que possa resolver, solucionando de vez o problema da segurança pública

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Personalidade

Personalidade



Em comemoração ao Dia das Crianças, a coluna Personalidade de hoje, apresenta um garoto de 12 anos, que estuda no Colégio Estadual Carolina Lupion. Ele é um pré-adolescente igual a qualquer outro garoto de sua idade. Gosta de brincar com os amigos, vai à escola todos os dias, diverte-se com alguma travessura e aprecia boa amizade. De origem simples, alimenta desde cedo o sonho de ingressar em uma Universidade, apenas falta-lhe decidir pela Medicina ou Agronomia.
Seu currículo escolar lhe permite sonhar alto, já que a média de nota gira em torno de 9,5 em todas as matérias. Ele fala inglês, gosta de matemática e língua portuguesa e não aprecia jogos eletrônicos. Segundo ele os jogos de computadores neutralizam a racionalidade e não oxigena a inteligência. Disse ainda que se pudesse convenceria seus amiguinhos a desenvolver o hábito da leitura diariamente. Afirmou que dos programas de televisão que assiste, o Fantástico da Rede Globo e a programação da TV Cultura são os melhores de todos.


Sente-se triste ao saber que o ser humano está comprometendo a vida no planeta e afirmou que é preciso fazer algo urgente para conter o desmatamento na Amazônia. Disse que se pudesse votar, não votaria no Presidente Lula e afirmou que os políticos devem exercer seus mandatos com decência, porque receberam seus cargos através da confiança do voto povo.


Ele é torcedor do Santos Futebol Clube, e o chocolate é seu alimento preferido. Afirmou que as crianças precisam desenvolver desde cedo o senso crítico, para não serem manipuladas no futuro e pediu um presente para os adultos nos dia das crianças.


Na coluna de hoje, Alessandro Augusto Silva Sousa.


Circulando: Alessandro, você disse que quer ser médico ou engenheiro Agrônomo. São duas profissões distintas, onde está a dúvida para a escolha certa?


Alessandro: Minha dúvida é saber em qual das duas profissões serei mais útil. Não sei se devo fazer medicina para curar os males do ser humano e também ajudar a prevenir doenças e realizar partos, ou se devo seguir a carreira de agrônomo para ajudar a produzir mais alimentos para saciar a fome da humanidade.



Circulando: Você não acha que ainda é cedo para pensar nisso e que deve aproveitar mais sua fase de criança?



Alessandro: Mas eu aproveito. Eu brinco com meus amigos, gosto de jogar futebol, queimada e jogo capoeira. Faço tudo que gosto para aproveitar minha fase. Mas sei que é preciso pensar em fazer algo para melhorar a vida aqui na terra. Quero que outras crianças como eu também tenham oportunidade de brincar no futuro.



Circulando: O que faz você pensar que nosso futuro está comprometido?



Alessandro: Leio e vejo várias reportagens sobre o aquecimento global e os reflexos que isso trará no futuro. O desmatamento da Amazônia é um crime que pode ser solucionado, mas, o que dá a entender. é que existe uma má vontade de resolver o problema. Enquanto isso, vivemos a incerteza de que, no futuro, crianças como eu não terão as mesmas oportunidades que tenho.

Circulando: Como você resolveria o problema se tivesse o poder para isso?


Alessandro: Com medidas enérgicas. Não podemos comprometer a espécie. Todo mundo sabe que, sem as florestas, a vida na terra será insuportável. Vai faltar água, comida e esperança. Temos que fazer algo agora. Não dá para acreditar que, muito embora os veículos de comunicações divulguem as atrocidades que a natureza vem sofrendo, as autoridades não tomem nenhuma providência. Se eu tivesse o poder, defenderia a Amazônia e todas as reservas ambientais com o máximo rigor.


Circulando: O que você sente quando vê reportagens mostrando o desrespeito com a natureza?



Alessandro: Sinto raiva. Primeiro, por não poder fazer nada para conter o desmatamento e, segundo, por ver o ser humano trocar a tranqüilidade de uma vida segura por uma quantia em dinheiro. Isso sem contar que a vida animal está totalmente comprometida. É lamentável ver os olhinhos assustados dos animais nos dizendo que seu território está sendo invadido e destruído. (os olhos brilham) Quando vejo isso, eu choro, sabia!


Circulando: Temos a informação de que você é campeão de notas na escola. Tem algum segredo para tirar notas boas?



Alessandro: Tem sim. Basta prestar atenção nas aulas e perguntar ao professor caso não entenda sobre um determinado assunto. Depois que se aprende, não se esquece mais. Não se estuda para prova e sim para testar seus conhecimentos nas provas.



Circulando: Como você divide suas atividades?



Alessandro: Aprendi com meus pais que é importante dividir o tempo. Tenho tempo para brincar e para estudar.


Circulando: Hoje vivemos na era digital, gosta de computadores?

Alessandro: Gosto mais de livros. A pesquisa em computadores são muito mais dinâmicas, porém, mas é mais difícil de absorver conhecimento. Está tudo pronto, basta uma busca e tudo que está ali está relacionado ao assunto. Isso implica num comodismo e consequentemente falha no desenvolvimento da inteligência.


Circulando: que livro você recomenda para seus amigos?


Alessandro: Tem muitos títulos interessantes, mas creio que “Memórias de um Cabo de Vassouras” vai ajudar muito a despertar o gosto pela literatura juvenil. O hábito da leitura é importante por vários fatores, um deles é o bom desenvolvimento do raciocínio e aguça a inteligência.


Circulando: O que você acha que falta na cidade?


Alessandro: Acho que falta uma reserva florestal. Um parque, onde possamos passar horas andando por entre árvores de várias espécies. Onde tivesse um biólogo nos ensinando a importância de cada espécie nativa. Acho que seria bem legal ter um lugar assim.

Circulando: Ano que vêm, vai ter eleições para prefeitos e vereadores, você sabe alguma coisa de política?


Alessandro: Não muito. O pouco que sei me decepciona. São poucos os políticos que realmente têm programas que beneficiem a maioria da população. O que vejo na televisão e jornais, são políticos pensando neles mesmos.



Circulando: O que você pensa do Presidente da República?



Alessandro: Como disse, sei pouco sobre isso. Mas acho que ele deveria assumir algumas falhas em seu governo.


Circulando: Se você pudesse votar hoje, votaria no atual presidente?



Alessandro: Não.



Circulando: Por quê?


Alessandro: É difícil acreditar num líder que não assume suas responsabilidades. Ele vive dizendo que não sabe de nada. Se ele não sabe o que acontece de errado, como pode dirigir um País que precisa de acertos?



Circulando: Se você pudesse pedir aos lideres mundiais um presente no dia das crianças, qual seria esse presente?


Alessandro: Pediria para eles colocarem as pessoas de volta na Terra. Pediria que cessassem as guerras e a devastação do meio ambiente, para que nosso presente seja a garantia de um futuro melhor para todos nós.


Alessandro é filho de Maria Alice Silva Sousa e Eleutério de Sousa.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nunca ouvi falar que provocaram aborto em vacas, em porcas, por asim falar em produça~oanimal que dá lucro…
Opinião Pública

Leitora dá sua opinião sobre a delicada questão do aborto

O Opinião e Notícia escolheu o comentário da leitora Lívia Helena

25/12/2010 | Enviar | Imprimir | Comentários: 21 | A A A
A leitora Lívia Helena comentou a matéria O aborto volta ao centro da discussão e foi escolhida como a Opinião Pública da semana. E você, já deu sua opinião?
É uma opinião realmente difícil de tomar, porque a sociedade inteira é contra, mas será que ser contra é o mesmo que não praticar? Conheço várias famílias conservadoras que a filha de quinze anos teve de fazer aborto porque simplismente era muito novinha e ainda não havia se casado… que hipocrisia.
Só mesmo um país com um Legislativo que aprova um salário exorbitante como o que acabou de ser aprovado é que não tem peito pra legislar a favor de pautas como esta. Não sou a favor da morte de vidas, mas também não sou a favor da formação de família desestruturada, formada inconscientemente, cheia de filhos. Porque vamos ser claros, informação no Brasil, é para quem tem acesso.
No máximo o que temos é divulgação de assuntos, mal esclarecidos na classe pobre , que não está interessada em estudar, sabe por quê? Porque o pai e a mãe saem 6h da manhã de casa para trabalhar em troca de um salário mínimo e os filhos crescem soltos, tendo educação de meia boca oferecidas pelo mesmo legislativo. Esse é o nosso país. Hipócrita. Muito bom, mas hipócrita. Vamos legislar Brasil,vamos abrir os olhos para os fatos que estão acontecendo debaixo dos nossos olhos.
Acabei de ouvir as batidas do coração do meu terceiro neto que está na barriga da mãe…Com um mês de vida, não se sabe ainda o sexo, mas já me deseja Feliz Natal à sua maneira…”Tum, tum, tum…Como vai, vovô?” O milagre da vida devia-nos ensinar a ser mais cordatos e também a procurar vencer esses desafios, dar mais educação a quem precisa…Os pobres do Brasil parecem estar condenados à maledicência dos ricos e dos que pensam que pobre não vale a pena existir…até o dia em que precisam de uma empregada doméstica e não a encontram porque os que se submetem à exploração estão acabando…
O PODER DAS MAMANGABAS…
Ex.mo sr. Frambell Carvalho
Moro no Norte Pioneiro, bem pertinho da maravilhosa “Cidade-Cançao”. Este ano estou com um problema que me parece grave; tenho um maracujaleiro que, este ano, não está produzindo os frutos de que tanto gosto…Disseram-me que era por falta de mamangabas. Na verdade, sempre aparecem aos montes,enormes, assustando todo o mundo. Como conheço sua valiosa ajuda, elas não me incomodam nem um pouco…e parecem entender que não quero lhes fazer mal algum.
Todo este preâmbulo tem a ver com o descaso com que se trata a Natureza, nesta terra cheia de canaviais e soja…Na outra ponta do descaso está a leviandade com que se trata a “Vida”. Uma Sociedade utilitarista está condenada a desaparecer. Uma civilização insensível não tem futuro! Obrigado pela inclusão de uma frase do comentário…Um próspero Ano Novo para o sr. e sua família.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

País esburacado! LUÍS FILIPE MALHEIRO E o País esburacado? No mesmo dia em que Passos Coelho na RTP cortou (definitivamente?) com o PSD da Madeira, colocando a estrutura regional numa espécie de "clandestinidade" institucional; no mesmo dia em que Passos Coelho na RTP cedeu às pressões, provavelmente, quiçá por partir do pressuposto, errado mas sempre aliciante (Sócrates pensou o mesmo e já era...), de que se falar grosso contra a Madeira e dar "porrada" em João Jardim ganha votos no Continente; no mesmo dia em que Passos Coelho na RTP demonstrou que teme as pressões políticas da oposição e da comunicação social; no mesmo dia em que Passos Coelho na RTP falou da Madeira mas ignorou as 675 (num total de 678) facturas do Instituto de Desporto de Portugal – numa situação denunciada no próprio dia e que em termos procedimentais é rigorosamente igual ao que aconteceu na Madeira – sem apontar culpados nem denunciar responsabilidades; no mesmo dia em que Passos Coelho quase fez crer aos portugueses que a culpa da falência do país foi apenas dos dois governos socialistas e que durante o reinado dos governos social-democratas só tivemos "anjinhos” que também ajudaram o regabofe que nos levou ao estado em que estamos; no mesmo dia em que Passos Coelho na RTP quase levou os portugueses a acreditarem que se não fossem os "buracos" da Madeira e Portugal seria uma espécie de Alemanha da Península Ibérica, a verdade é que muitas notícias, esclarecedoras notícias, foram publicadas nesse mesmo dia, as quais, apesar de “esquecidas” que demonstram a hipocrisia que vai por esse país fora, o embuste e a mentira que tentam agra montar num novo circo, mais não seja para ao menos justificarem eleições de Junho passado. Vamos a factos para que os madeirenses fiquem com a memória sempre viva e actualizada. Vamos a factos para que os madeirenses percebam, que uma dívida regional não justifica uma campanha, orquestrada, manipulada, assente na mentira e no conluio entre várias entidades políticas, não justifica que se coloque em causa a dignidade do nosso povo, se branqueiem responsabilidades bandalhas de um passado recente, contra a Madeira e o seu Povo (factos julgados nas regionais de Maio de 2007, que não podem ser esquecidos e que tiveram então os mesmos protagonistas que traíram a Madeira mas que se sentam hoje, todos, à volta do mesmo tacho, como se nada se tivesse passado). A Madeira está consciente do que se passou, tem a noção do que foi feito – e do que não devia ter sido feito em condições normais – tem obra realizada, não acredito que ninguém andasse a roubar indiscriminadamente. A Madeira sabe quem é o elo mais fraco neste contexto e perante esta situação, sabe que os 40 mil milhões de dívidas de um sector público falido, os 6 mil milhões de euros espatifados no BPN, os 4.000 milhões de euros de dívida dos Açores, os 3.500 de dívida dos municípios, os mais de 15 mil milhões que nos custarão as SCUTs e outras tretas negociadas no quadro das PPP rodoviárias, etc, são situações diferentes que obviamente exigirão negociação e tratamento diferenciado com vista à sua resolução. Não vamos pensar que a Madeira tem que pagar as favas todas. Mas em nenhuma circunstância, tal como a “troika” não humilhou Portugal, a Madeira pode ser humilhada, tal como os Açores, os municípios e as empresas públicas não o podem ser. E nem mesmo o facto de termos eleições regionais a 9 de Outubro – a causa de toda a agitação histérica que por aí vai, independentemente de motivos para crítica que logicamente nos podem ser assacados, e temos que o reconhecer – justifica esta sistemática aldrabice espelhada na comunicação social nacional (e…) como se a Madeira fosse uma espécie de demónio, mais escuro que o breu, rodeada por “anjos” bem lavadinhos e de branco vestidos mas todos eles com o rabo preto escondido sob as vestes e à vista de todos. Reflictamos então sobre esse país esburacado que esteve “ausente” da entrevista de Passos Coelho à RTP, o chamado país real que as notícias nesse mesmo dia nos retrataram, de uma forma esclarecedora e que não pode ser atirado para debaixo do tapete por conveniências seja de quem for: - O Sector Empresarial do Estado, sem a CGD, aumentou os prejuízos em mais de 12.000% em 2010. As dívidas do Sector Empresarial do Estado chegaram, no final do ano passado, aos 32.388 milhões de euros, com o endividamento a crescer 10,8%. Este é um aumento, em termos absolutos, de 3.149 milhões face a 2009. As empresas públicas ultrapassaram, de acordo com o relatório anual divulgado pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, o limite de 7% endividamento traçado pelo anterior Governo. Já este ano a dívida deverá crescer 8,2%. A estimativa é da Comissão Europeia, no seu primeiro relatório de avaliação do programa de ajuda financeira a Portugal, e baseia-se nos planos de corte de custos entregues pelas empresas. No relatório, com a data de Julho mas que só há poucos dias disponível no ‘site' da DGTF, a Estradas de Portugal surge como a empresa que, sujeita a um limite de endividamento, mais aumentou a sua dívida: 33%, chegando aos 2.005 milhões de euros. Mas há casos mais graves. A dívida da Parque Escolar disparou 379,8% para 665 milhões de euros. Também fora dos limites ficaram a Parpública, Águas de Portugal, ANA, Empordef, EDM, APDL e Rave por serem "estruturalmente não deficitárias". Mas é este conjunto de empresas que mais faz aumentar a dívida do SEE, contribuindo com um crescimento de 22,7%; - Os juros das dívidas das dez empresas públicas não financeiras com maiores passivos custaram, só no ano passado, cerca de 804 milhões de euros. A gestora da rede ferroviária nacional, Refer, teve de pagar cerca de 280 milhões de euros só em juros, seguida da ‘holding' estatal Parpública, que destinou 270 milhões de euros, em 2010, para os juros cobrados pelo endividamento. Em terceiro lugar neste ‘ranking' do Sector Empresarial do Estado está a transportadora ferroviária nacional, CP, que teve de pagar quase 151 milhões de euros. O Metropolitano de Lisboa pagou quase 89 milhões de euros e a Metro do Porto 77 milhões de euros para pagamento de juros de dívida ao longo de 2010; - No último ano, as empresas públicas não-financeiras somaram um passivo de 32,4 mil milhões de euros. A dívida da Refer ultrapassou seis mil milhões de euros no último ano, o que representa já cerca de 19% do total do endividamento das empresas públicas não-financeiras, que é de cerca de 32,4 mil milhões de euros. O endividamento da gestora de infra-estruturas ferroviárias, que é o maior do Sector Empresarial do Estado – exceptuando a Parpública, que é uma gestora estatal de participações sociais –, subiu 8,8% no ano passado, desrespeitando o limite de 7% de aumento do endividamento do sector público imposto pelo anterior Governo. De acordo com o relatório do SEE relativo a 2011, só no ano passado a dívida da Refer aumentou mais de 486 milhões de euros, uma evolução que, em termos absolutos, nas empresas públicas não-financeiras, só foi superada pelas Estradas de Portugal, com um crescimento da dívida de 497 milhões de euros. Este crescimento de 33% face ao final de 2009 elevou a empresa para uma dívida com mais de dois mil milhões de euros. Quer a Refer, quer a Estradas de Portugal ultrapassaram o limite de 7% de aumento de endividamento, mas nenhuma delas tinha beneficiado de um tratamento de excepção. Amanhã há mais. Assusta? Claro. Mas o bombo-da-festa é a Madeira… http://ultraperiferias.blogspot.com Artigo de Opinião de : Luís Filipe Malheiro


LUÍS FILIPE MALHEIRO
E o País esburacado?
 

No mesmo dia em que Passos Coelho na RTP cortou (definitivamente?) com o PSD da Madeira, colocando a estrutura regional numa espécie de "clandestinidade" institucional; no mesmo dia em que Passos Coelho na RTP cedeu às pressões, provavelmente, quiçá por partir do pressuposto, errado mas sempre aliciante (Sócrates pensou o mesmo e já era...), de que se falar grosso contra a Madeira e dar "porrada" em João Jardim ganha votos no Continente; no mesmo dia em que Passos Coelho na RTP demonstrou que teme as pressões políticas da oposição e da comunicação social; no mesmo dia em que Passos Coelho na RTP falou da Madeira mas ignorou as 675 (num total de 678) facturas do Instituto de Desporto de Portugal – numa situação denunciada no próprio dia e que em termos procedimentais é rigorosamente igual ao que aconteceu na Madeira – sem apontar culpados nem denunciar responsabilidades; no mesmo dia em que Passos Coelho quase fez crer aos portugueses que a culpa da falência do país foi apenas dos dois governos socialistas e que durante o reinado dos governos social-democratas só tivemos "anjinhos” que também ajudaram o regabofe que nos levou ao estado em que estamos; no mesmo dia em que Passos Coelho na RTP quase levou os portugueses a acreditarem que se não fossem os "buracos" da Madeira e Portugal seria uma espécie de Alemanha da Península Ibérica, a verdade é que muitas notícias, esclarecedoras notícias, foram publicadas nesse mesmo dia, as quais, apesar de “esquecidas” que demonstram a hipocrisia que vai por esse país fora, o embuste e a mentira que tentam agra montar num novo circo, mais não seja para ao menos justificarem eleições de Junho passado.
Vamos a factos para que os madeirenses fiquem com a memória sempre viva e actualizada. Vamos a factos para que os madeirenses percebam, que uma dívida regional não justifica uma campanha, orquestrada, manipulada, assente na mentira e no conluio entre várias entidades políticas, não justifica que se coloque em causa a dignidade do nosso povo, se branqueiem responsabilidades bandalhas de um passado recente, contra a Madeira e o seu Povo (factos julgados nas regionais de Maio de 2007, que não podem ser esquecidos e que tiveram então os mesmos protagonistas que traíram a Madeira mas que se sentam hoje, todos, à volta do mesmo tacho, como se nada se tivesse passado). A Madeira está consciente do que se passou, tem a noção do que foi feito – e do que não devia ter sido feito em condições normais – tem obra realizada, não acredito que ninguém andasse a roubar indiscriminadamente. A Madeira sabe quem é o elo mais fraco neste contexto e perante esta situação, sabe que os 40 mil milhões de dívidas de um sector público falido, os 6 mil milhões de euros espatifados no BPN, os 4.000 milhões de euros de dívida dos Açores, os 3.500 de dívida dos municípios, os mais de 15 mil milhões que nos custarão as SCUTs e outras tretas negociadas no quadro das PPP rodoviárias, etc, são situações diferentes que obviamente exigirão negociação e tratamento diferenciado com vista à sua resolução. Não vamos pensar que a Madeira tem que pagar as favas todas. Mas em nenhuma circunstância, tal como a “troika” não humilhou Portugal, a Madeira pode ser humilhada, tal como os Açores, os municípios e as empresas públicas não o podem ser. E nem mesmo o facto de termos eleições regionais a 9 de Outubro – a causa de toda a agitação histérica que por aí vai, independentemente de motivos para crítica que logicamente nos podem ser assacados, e temos que o reconhecer – justifica esta sistemática aldrabice espelhada na comunicação social nacional (e…) como se a Madeira fosse uma espécie de demónio, mais escuro que o breu, rodeada por “anjos” bem lavadinhos e de branco vestidos mas todos eles com o rabo preto escondido sob as vestes e à vista de todos.
Reflictamos então sobre esse país esburacado que esteve “ausente” da entrevista de Passos Coelho à RTP, o chamado país real que as notícias nesse mesmo dia nos retrataram, de uma forma esclarecedora e que não pode ser atirado para debaixo do tapete por conveniências seja de quem for:

- O Sector Empresarial do Estado, sem a CGD, aumentou os prejuízos em mais de 12.000% em 2010. As dívidas do Sector Empresarial do Estado chegaram, no final do ano passado, aos 32.388 milhões de euros, com o endividamento a crescer 10,8%. Este é um aumento, em termos absolutos, de 3.149 milhões face a 2009. As empresas públicas ultrapassaram, de acordo com o relatório anual divulgado pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, o limite de 7% endividamento traçado pelo anterior Governo. Já este ano a dívida deverá crescer 8,2%. A estimativa é da Comissão Europeia, no seu primeiro relatório de avaliação do programa de ajuda financeira a Portugal, e baseia-se nos planos de corte de custos entregues pelas empresas. No relatório, com a data de Julho mas que só há poucos dias disponível no ‘site' da DGTF, a Estradas de Portugal surge como a empresa que, sujeita a um limite de endividamento, mais aumentou a sua dívida: 33%, chegando aos 2.005 milhões de euros. Mas há casos mais graves. A dívida da Parque Escolar disparou 379,8% para 665 milhões de euros. Também fora dos limites ficaram a Parpública, Águas de Portugal, ANA, Empordef, EDM, APDL e Rave por serem "estruturalmente não deficitárias". Mas é este conjunto de empresas que mais faz aumentar a dívida do SEE, contribuindo com um crescimento de 22,7%;

- Os juros das dívidas das dez empresas públicas não financeiras com maiores passivos custaram, só no ano passado, cerca de 804 milhões de euros. A gestora da rede ferroviária nacional, Refer, teve de pagar cerca de 280 milhões de euros só em juros, seguida da ‘holding' estatal Parpública, que destinou 270 milhões de euros, em 2010, para os juros cobrados pelo endividamento. Em terceiro lugar neste ‘ranking' do Sector Empresarial do Estado está a transportadora ferroviária nacional, CP, que teve de pagar quase 151 milhões de euros. O Metropolitano de Lisboa pagou quase 89 milhões de euros e a Metro do Porto 77 milhões de euros para pagamento de juros de dívida ao longo de 2010;

- No último ano, as empresas públicas não-financeiras somaram um passivo de 32,4 mil milhões de euros. A dívida da Refer ultrapassou seis mil milhões de euros no último ano, o que representa já cerca de 19% do total do endividamento das empresas públicas não-financeiras, que é de cerca de 32,4 mil milhões de euros. O endividamento da gestora de infra-estruturas ferroviárias, que é o maior do Sector Empresarial do Estado – exceptuando a Parpública, que é uma gestora estatal de participações sociais –, subiu 8,8% no ano passado, desrespeitando o limite de 7% de aumento do endividamento do sector público imposto pelo anterior Governo. De acordo com o relatório do SEE relativo a 2011, só no ano passado a dívida da Refer aumentou mais de 486 milhões de euros, uma evolução que, em termos absolutos, nas empresas públicas não-financeiras, só foi superada pelas Estradas de Portugal, com um crescimento da dívida de 497 milhões de euros. Este crescimento de 33% face ao final de 2009 elevou a empresa para uma dívida com mais de dois mil milhões de euros. Quer a Refer, quer a Estradas de Portugal ultrapassaram o limite de 7% de aumento de endividamento, mas nenhuma delas tinha beneficiado de um tratamento de excepção.
Amanhã há mais. Assusta? Claro. Mas o bombo-da-festa é a Madeira…

http://ultraperiferias.blogspot.com


Artigo de Opinião de : Luís Filipe Malheiro

Processos anômalos

João Luís Gonçalves

Processos anómalos   
Quando trabalhei em Timor-Leste, tivemos de resolver o caso de um preso que não queria sair da prisão. Como não tinha para onde ir, pediu ao director da prisão para continuar por ali, depois de cumprida a pena. E, assim, foi ficando. O problema é que este homem dormia sempre na sua cela, cumpria o horário dos presos e o seu nome passou a constar nos relatórios das Nações Unidas, como um "preso ilegal". Por esse motivo, o director da prisão queria pô-lo fora, mas pediu que fosse o tribunal a dar a "ordem de despejo". Como a lei não prevê estes casos, o processo ficou registado como "processo anómalo" - do preso que não quer sair da prisão.
Um outro caso, tratou-se de um militar indonésio que cumpria pena, por homicídio, em Díli. Quando terminou a pena, pediu ao director para continuar na prisão, pois, não tinha onde ficar. Além do mais, se fosse para a Indonésia, corria o risco de ser julgado em tribunal militar, sujeito à pena de morte.
Num outro caso, o tribunal libertou um idoso, milícia, em prisão preventiva. O seu advogado, porém, ficou surpreendido, quando os familiares disseram que «não o podiam receber. Se ele vier para casa, será assassinado pelas vítimas…». Que fazer com o preso? Colocá-lo fora da prisão, em liberdade, mas à fome, sem casa e sem dinheiro, velhote e doente? O próprio defensor pediu ao tribunal que o preso ficasse mais alguns dias na prisão, até ser resolvido o seu destino.
O último caso que tive, em Baucau, foi o de um homem que, num acerto de contas, tentou assassinar outro, em Viqueque. Depois de ter percorrido vários quilómetros, a pé, apresentou-se na polícia e pediu para ser preso. No tribunal, o homem confessou tudo e, no final, disse que estava satisfeito por ter ficado preso. Se regressasse à sua aldeia, corria o risco de ser linchado.
Apoio a presos e vítimas
Xanana Gusmão, em 2003, disse que recebeu várias viúvas, no Palácio da Presidência, queixando-se de que os milícias, em 1999, queimaram as suas casas e assassinaram os maridos. Diziam elas que, agora, as viúvas e filhos estão sem casa e à fome. Pelo contrário, os milícias assassinos têm casa e alimentação, pagas pelo Estado - referindo-se à prisão. Por isso, pedem as viúvas que o Estado lhes dê os mesmos apoios que têm os presos milícias.

Em Portugal

No nosso país, também aconteceram casos semelhantes. Durante um interrogatório, em Faro, uma rapariga pediu que a mandassem para a prisão. Dizia que a família não a aceitava e não tinha onde ficar. Num outro caso, em Lagos, o preso tinha sido tantas vezes preso, que, mesmo em liberdade, não passava uma semana sem fazer uma visita à prisão. Também no Funchal, não sei porque motivo, um preso pediu para continuar na cadeia, mais algum tempo.
Curiosa sugestão
Nos últimos tempos, circulou um mail, na internet, com a seguinte sugestão: que o Estado dê aos presos, apenas, a pensão social mínima, sem qualquer outro apoio, tal como recebe a maior parte dos idosos. Pelo contrário, que o Estado dê aos idosos todo o apoio que têm os presos, ou seja: comida a tempo e horas, cama e roupa lavada, assistência médica, vigilância 24 horas por dia, etc. Certamente, os idosos agradeceriam e veriam as suas condições de vida substancialmente melhoradas!...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Turquia e Chipre - conflito no Oriente MédioYacimientos de gas en el Mediterráneo oriental- Por las buenas o por las malas. Este es el mensaje que el Ejecutivo turco ha lanzado al Gobierno de Chipre al amenazar con enviar barcos de guerra si no abandona sus planes de prospección en la zona de yacimientos de gas submarinos próximos a la isla. Los buques, cuya función será la de escoltar a los equipos de perforación turcos que buscarán a su vez hidrocarburos en aguas del norte de Chipre, ponen el peligro la estabilidad en el Mediterráneo oriental y anuncian el inicio de una carrera por los recursos naturales en la región. "La entrada de Chipre en la UE fue un error" La noticia en otros webs webs en español en otros idiomas Sin embargo, Chipre juega con ventaja. Mientras Turquía última sus preparativos para comenzar las prospecciones la semana próxima, como ha anunciado el primer ministro, Recep Tayyip Erdogan, Chipre ya ha iniciado los trabajos de exploración. Los beneficios de los yacimientos que puedan ser localizados serán exclusivamente para la comunidad griega de la isla, la única reconocida internacionalmente. Y esto es lo que realmente irrita a las autoridades turcas. Las propietarias de las explotaciones Ankara defiende que la perforación planeada por los grecochipriotas va contra de la ley internacional ya que "los límites de las zonas económicas en el Mediterráneo oriental no están determinadas". Esto significaría que tanto la República de Chipre (de Administración) como la autoproclamada República Turca del Norte de Chipre (el tercio norte de la isla ocupado militarmente por Turquía desde 1974 y tan solo reconocida por Turquía) deberían ser copropietarias de las explotaciones. La disputa por los hidrocarburos comenzó hace tiempo. Nicosia, tras el descubrimiento por parte de Israel de los campos gasísticos de Leviathan y Tamar -próximos a las aguas territoriales chipriotas-, puso en marcha sus propios planes de prospección sin contar con la comunidad turca de la isla tras rechazar una propuesta de Turquía de explotación conjunta. La decisión de Chipre, calificada por Turquía de "provocación", abre nuevas incógnitas sobre el futuro de la isla. En primer lugar, pone en peligro su proceso de reunificación, auspiciado por la ONU y previsto para mediados de 2012. Según el ministro de Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, "los grecochipriotas quieren sabotear las conversaciones y cambiar la naturaleza de las actuales relaciones mediante la provocación". Davutoglu afirmó el pasado fin de semana que tal acción abocaría en una división permanente de la isla. "Si ellos dicen que tienen su propia área, donde pueden hacer lo que quieran, entonces tendrán que aceptar que los del norte de Chipre tienen la suya. Esto supone un cambio, con una lógica de dos Estados separados", advirtió. No se trata tan solo de un asunto de política doméstica. La reunificación de la isla puede afectar a la agenda europea, ya que Chipre asumirá la presidencia de la Unión en julio de 2012. Turquía, que aboga por una reunificación de la isla, ha advertido que congelará sus relaciones con UE si la República de Chipre, a la que no reconoce, accede a la presidencia de turno de los Veintisiete. El socio israelí Pero existe otro punto de tensión no menos inquietante. Nicosia ha elegido a Israel como socio para los trabajos de explotación de los yacimientos de gas. La firma de acuerdo se produjo en 2010, cuando las relaciones entre Turquía e Israel empezaron a atravesar horas bajas tras el asalto a la flotilla de ayuda humanitaria a Gaza. En la actual situación, la asociación económica entre ambas naciones ha causado malestar en Ankara. Naciones Unidas ha hecho un llamamiento a la resolución pacífica del conflicto y a un reparto de las riquezas naturales entre ambas comunidades. EE UU, por su parte, ha apoyado el derecho de los chipriotas a llevar a cabo las exploraciones energéticas.


Yacimientos de gas en el Mediterráneo oriental-
Por las buenas o por las malas. Este es el mensaje que el Ejecutivo turco ha lanzado al Gobierno de Chipre al amenazar con enviar barcos de guerra si no abandona sus planes de prospección en la zona de yacimientos de gas submarinos próximos a la isla. Los buques, cuya función será la de escoltar a los equipos de perforación turcos que buscarán a su vez hidrocarburos en aguas del norte de Chipre, ponen el peligro la estabilidad en el Mediterráneo oriental y anuncian el inicio de una carrera por los recursos naturales en la región.
Sin embargo, Chipre juega con ventaja. Mientras Turquía última sus preparativos para comenzar las prospecciones la semana próxima, como ha anunciado el primer ministro, Recep Tayyip Erdogan, Chipre ya ha iniciado los trabajos de exploración. Los beneficios de los yacimientos que puedan ser localizados serán exclusivamente para la comunidad griega de la isla, la única reconocida internacionalmente. Y esto es lo que realmente irrita a las autoridades turcas.
Las propietarias de las explotaciones
Ankara defiende que la perforación planeada por los grecochipriotas va contra de la ley internacional ya que "los límites de las zonas económicas en el Mediterráneo oriental no están determinadas". Esto significaría que tanto la República de Chipre (de Administración) como la autoproclamada República Turca del Norte de Chipre (el tercio norte de la isla ocupado militarmente por Turquía desde 1974 y tan solo reconocida por Turquía) deberían ser copropietarias de las explotaciones. La disputa por los hidrocarburos comenzó hace tiempo. Nicosia, tras el descubrimiento por parte de Israel de los campos gasísticos de Leviathan y Tamar -próximos a las aguas territoriales chipriotas-, puso en marcha sus propios planes de prospección sin contar con la comunidad turca de la isla tras rechazar una propuesta de Turquía de explotación conjunta.
La decisión de Chipre, calificada por Turquía de "provocación", abre nuevas incógnitas sobre el futuro de la isla. En primer lugar, pone en peligro su proceso de reunificación, auspiciado por la ONU y previsto para mediados de 2012. Según el ministro de Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, "los grecochipriotas quieren sabotear las conversaciones y cambiar la naturaleza de las actuales relaciones mediante la provocación". Davutoglu afirmó el pasado fin de semana que tal acción abocaría en una división permanente de la isla. "Si ellos dicen que tienen su propia área, donde pueden hacer lo que quieran, entonces tendrán que aceptar que los del norte de Chipre tienen la suya. Esto supone un cambio, con una lógica de dos Estados separados", advirtió.
No se trata tan solo de un asunto de política doméstica. La reunificación de la isla puede afectar a la agenda europea, ya que Chipre asumirá la presidencia de la Unión en julio de 2012. Turquía, que aboga por una reunificación de la isla, ha advertido que congelará sus relaciones con UE si la República de Chipre, a la que no reconoce, accede a la presidencia de turno de los Veintisiete.
El socio israelí
Pero existe otro punto de tensión no menos inquietante. Nicosia ha elegido a Israel como socio para los trabajos de explotación de los yacimientos de gas. La firma de acuerdo se produjo en 2010, cuando las relaciones entre Turquía e Israel empezaron a atravesar horas bajas tras el asalto a la flotilla de ayuda humanitaria a Gaza. En la actual situación, la asociación económica entre ambas naciones ha causado malestar en Ankara.
Naciones Unidas ha hecho un llamamiento a la resolución pacífica del conflicto y a un reparto de las riquezas naturales entre ambas comunidades. EE UU, por su parte, ha apoyado el derecho de los chipriotas a llevar a cabo las exploraciones energéticas.

sábado, 17 de setembro de 2011

Brasil - país de oportunidades

Brasil, um destino de oportunidades

08.09.2011

São jovens, altamente qualificados, em áreas tão diversas como a engenharia, a arquitetura, a comunicação, as tecnologias de informação, a consultoria e até economia e gestão. A mais qualificada de todas as gerações de emigrantes que Portugal conheceu, está decidida a não deixar escapar todo o potencial da emergente economia brasileira.

O fenómeno da emigração portuguesa para o Brasil estagnou na década de 60, mas fruto do crescente dinamismo económico daquele país, são cada vez mais os portugueses que encontram no Brasil a porta de entrada certa para a internacionalização da carreira, que é cada vez mais um fator de enriquecimento curricular. E não se pense que esta nova vaga de emigração é composta apenas por profissionais em situação de desemprego, com baixas qualificações, que encontram no país irmão uma forma de fugir à escalada do desemprego nacional. Há muito que este não é o perfil predominante e também não é aquele que as empresas brasileiras procuram.

O Brasil tornou-se nos últimos anos uma economia em expansão e com um fortíssimo potencial de crescimento para os próximos anos, mas atravessa um momento de desequilíbrio. Por um lado está em comprovado crescimento, os salários não param de crescer, mas por outro tem uma abissal falta de mão de obra qualificada, que não deverá conseguir suprir a curto prazo. Uma realidade que se traduz numa clara vantagem para os portugueses que quiserem atravessar o Atlântico e investir numa carreira em terras brasileiras. Entre as áreas que mais oportunidades estão a gerar no país destacam-se os engenheiros e os arquitetos. Anualmente, o Brasil forma 32 mil engenheiros e necessitaria de, pelo menos, 60 mil para suprir as suas necessidades. Não é por isso de estranhar que os dados do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia apontem para a existência de cerca de 1500 engenheiros portugueses a trabalhar naquele país. E para o Conselho Nacional da Indústria Brasileira, o país pode receber ainda muitos mais. É segundo um relatório que divulgou recentemente, em 2012 o Brasil terá um défice de 150 mil engenheiros. Um número para o qual estará a contribuir a dinâmica do setor da construção, alcançada com a criação das infraestruturas necessárias para o Mundial de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

De uma forma global, o Governo brasileiro estima que até 2020 no país - que é considerado uma das quatro economias emergentes - seja criados 3 milhões de novos postos de trabalho, só no sector do turismo. Mas o Brasil precisa também de profissionais nas áreas da gestão, saúde, farmácia, clínica geral, comunicação e profissões técnicas.

Álvaro Fernandéz, managing director da Michael Page Portugal que recruta para o mercado brasileiro, explica que “a procura de profissionais portugueses por parte das empresas brasileiras tem-se acentuado em todos os setores, com especial incidência no grande consumo/retalho, indústria e construção”. Segundo o especialista, os perfis mais procurados são ao nível das funções de middle e top management, ou seja, “profissionais com vasta experiência profissional que vão ocupar funções-chave nas organizações que integram. Falo de altos diretivos, perfis técnicos de engenharia, financeiros ou consultores”.

O diretor da Michael Page enfatiza a ideia de que as necessidades do Brasil, em matéria de recrutamento, são de quadros e perfis técnicos e não de indiferenciados. Também para Pedro Amorim, principal da Hays Executive, “os perfis técnicos são aqueles que têm vindo a registar maior procura, mais particularmente o sector da engenharia, no qual existe uma forte procura de perfis em Portugal, não só pelo elevado número de projetos que o país tem em curso, mas também pelo déficit de mão-de-obra qualificada que tem”. O especialista da Hays reconhece que o Brasil é neste momento um destino muito apetecível para trabalhar pelo facto de estar em franco crescimento e adianta que “os recrutamentos estão, maioritariamente, a ser realizados para grupos económicos portugueses que já operam naquele país”. Mas nem todos os profissionais têm perfil para trabalhar além-fronteiras. No caso do Brasil, a língua facilita a adaptação, mas convém não esquecer que o país tem formas muito próprias de trabalhar. Os profissionais portugueses estão bem vistos naquele mercado, em muito devido ao forte incremento que realizámos em matéria de qualificação, mas o mercado de trabalho brasileiro é altamente competitivo, mesmo dentro das empresas. Quem aceitar o desafio deverá estar preparado para encontrar um país onde a rotatividade de quadros é grande, onde os profissionais investem forte na sua qualificação para se posicionarem no mercado e onde a competição entre colegas, faz muitas vítimas. Dicas A primeira regra para quem pensa rumar ao Brasil para trabalhar é analisar até à exaustão a oferta que está receber. Não só para perceber se a empresa que o quer contratar é fidedigna e cumpridora das suas obrigações enquanto empregador, mas também para aferir se, em termos comparativos, a oferta compensa. A sua avaliação nunca deverá ser feita em função das condições que têm em Portugal, mas sim das práticas comuns da cidade de destino e do seu custo de vida. O custo de vida em São Paulo é muito diferente do de Lisboa ou Curitiba. E se a sua família o acompanhar na viagem, há custos aos quais não pode fugir como escolas privadas para os seus filhos e bons seguros de saúde.

Igualmente importante é conhecer os hábitos laborais da cidade destino, a sua cultura e das dificuldades iniciais com que se pode deparar. Apesar de ser um país irmão, com a vantagem imensa de uma proximidade linguística, o povo brasileiro é extremamente competitivo e protege a sua pátria. O Brasil tem uma comprovada falta de quadros qualificados e valoriza os bons profissionais, mas adepto da mudança. Neste país, as pessoas ficam menos tempo em cada lugar do que em Portugal, investem constantemente na formação para se diferenciarem e há muita competição entre colegas. A questão das distâncias é outro fator que deve considerar. Ao contrário de Portugal, o Brasil é um país enorme e nem sempre as coisas estão tão próximas como poderíamos esperar. Tenha isto em mente, nomeadamente, na altura de encontrar uma casa para morar. Obrigações Legais À semelhança do que acontece com qualquer viagem, uma mudança profissional tem de ser preparada com relativa antecedência. Fazer carreira no Brasil não é um processo burocraticamente complicado, mas exige algumas deslocações e tempo de espera. Aconselham os especialistas: é importante preparar tudo até ao mínimo detalhe, de modo a evitar surpresas desagradáveis e avaliar bem a origem da oferta profissional que está prestes a aceitar. Em termos legais, tudo o que você precisa para trabalhar do outro lado do Atlântico é um visto. Mas para consegui-lo você já tem de ter um contrato de trabalho firmado com uma empresa brasileira, de outro modo será apenas um turista naquele país. Por isso, se tem em mente rumar ao Brasil para testar a sua sorte, saiba que a partir do momento em que assina o seu contrato e até conseguir um visto de trabalho, poderá ter de esperar cerca de quatro meses. Mas diz quem já passou pelo processo que não é nada de muito complicado. Carece apenas do acordo formal com a empresa. Para conseguir este visto terá de apresentar os seus dados, a cópia do seu registo criminal, entre outros elementos, e realizar alguns exames médicos de rotina. Depois, estará legalmente habilitado a fazer carreira neste país

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ilha da madeira móveis

Av. Braz Leme, 20 - São Paulo

Pela Marginal Tietê próxima a ponte 10 – Casa Verde

Fone/Fax: 11.3966.7339

Av. Braz Leme, 20 - São Paulo - Fone/Fax: 11.3966.7339 - ilhadamadeiramoveis@terra.com.br © 1997 - 2011 Ilha da Madeira - Todos os Direitos Reservados

Carta aum jovem

FRANCISCO FERNANDES Carta a um Jovem
Meu Caro Jovem Há muito que ando para te escrever, mas o tempo vai passando tão depressa… Correu tão rápido que até me lembro de ter a tua idade, vê lá, parece que foi ontem, e quem então me ‘escrevia’ este tipo de ‘cartas’ era a geração dos meus pais e dos meus avós. Nem sempre entendi completamente o que me diziam, confesso. Só o passar dos anos, me ajudou a interpretá-las. Por isso, corro o risco de, talvez, não me fazer entender. Mas não posso deixar de tentar! Aviso já que não vou dizer que “no meu tempo é que era bom!”, porque mentiria. Só quero dizer-te a verdade: o ‘meu tempo’ era mau, era pior, era bem mais difícil! Não creio que a minha geração tenha acertado em tudo. Falhámos em muitas frentes, tivemos sucesso noutras, e agora que estamos à beira de entregar o testemunho à geração dos nossos filhos e netos, é bom que se recorde como aqui chegámos. Todas as gerações passam por desafios, sempre novos, sempre difíceis. Isto não foi nada fácil, garanto, sobretudo porque enfrentámos situações para as quais não estávamos preparados: Tínhamos menos habilitações do que tu – os nossos avós eram ‘letrados’ com a 4.ª classe, os nossos pais tinham a vida resolvida com o 5.º ano (hoje chamado 9.º), mas pugnavam para que nós chegássemos, pelo menos, ao fim do ‘liceu’. Sim, porque isso de ir para a Universidade era para poucos. O nosso espaço/mundo era reduzido, não tínhamos acessibilidades, nem estradas em condições, nem portos, nem aeroportos. Sem estas ‘portas’ o mundo ficava pequeno, acabava ali no ‘calhau’ e, se partíssemos, era para sempre. Isto condicionava os nossos horizontes, era difícil não ‘pensar pequeno’. Defrontámo-nos numa guerra, que não era bem nossa, e vimos, impotentes, desaparecer amigos da nossa idade levados por uma bala ou uma granada assassina. A revolta germinava, mas em surdina. Os nossos avós viram partir os filhos para o Brasil, os Estados Unidos, a Venezuela, a África do Sul, lá iam, ainda na casa dos vinte, para nunca mais voltarem. No início eram cartas dolorosas e, depois, apenas silêncios a marcar os anos. Quisemos sair dos campos, fugir à vida escrava, mas as cidades tinham pouco para nos oferecer: nem empregos, nem casas, nem vida... No fundo não éramos, há quarenta anos, muito diferentes dos jovens de outras paragens e, a bem dizer, bem semelhantes aos jovens de hoje. Colocados perante desafios e responsabilidades para as quais, aparentemente, não tínhamos solução, nem competências, nem oportunidades. No entanto, havia um incentivo que se revelou essencial: a geração que nos precedia olhava-nos com esperança. Com esperança de que fossemos melhores, mais bem preparados, e que, além dos nossos sonhos, cumpríssemos também os que eles não lograram vencer. Se hoje olhar o Mundo, sinto orgulho em ter feito parte da geração que chegou à Lua, que popularizou o automóvel, que inventou os electrodomésticos, que democratizou a escola, que dançou o rock-and-roll, que inventou o computador, o telemóvel, a Play Station, a Wii, o ecrã plano, o 3D, que criou a internet, etc. Sinto o orgulho de pertencer à geração de ‘Bill’ (Microsoft) Gates, 56 anos, de ‘Steve’ (Macintosh, iPhone, iPod, iPad, …) Jobs, 56 anos, Madona, 53 anos, Paul McCartney, 69 anos, Chico Buarque, 64 anos, Sérgio Borges, 67 anos, Bob Dilan, 70 anos, António Damásio, 67 anos ou Rui Veloso, 54 anos. Isto só para dar alguns exemplos, porque a lista é imensa. Julgo que estes nomes te são bem familiares (ainda há dias te vi a dançar “Sex Bomb” na voz de Tom Jones, 71 anos!). Mais perto de nós, tenho o pundonor de pertencer à geração que esmagou a ditadura, que pôs fim à guerra, que deu o direito de voto às mulheres, que aboliu a censura, que promoveu a democracia, que deu voz a quem não a tinha, que estabeleceu o direito à Educação, à Cultura, ao Desporto, à Saúde, à Segurança Social, … Mais perto ainda, o enorme brio de ser parte da geração que acabou com a colonia, que garantiu a escola para todos, que abriu as estradas do desenvolvimento e da liberdade, que construiu portos e aeroportos, que proporcionou os serviços de saúde, a geração que, afinal e na base de tudo, travou e ganhou a(s) batalha(s) da Autonomia, esse desígnio que fez toda a diferença, e para o qual ainda não encontrei melhor definição do que “(…) a Autonomia é o responsabilizar dos povos no seu ganha-pão do destino. É dar poder criador. É nutrir a Pátria comum, através do sémen da participação própria, específica, peculiar e interessada.” (Jardim, A. J., 1996). Nem sempre fomos perfeitos, reconheço. Fizemos o melhor que sabíamos, mas falhámos em muitos campos. Não temos, ainda, a Justiça que queremos, a Cultura de desejamos, a Educação que merecemos ou a Saúde que ansiamos. Mas não deixámos nem abdicaremos de lutar por isso, nem nos deixaremos abater pelas contrariedades que nos são impostas. Olhámos o futuro, caminhámos para a frente. Sempre! Meu Caro Jovem: Esta carta já vai longa… Se algo do que conto te escapa ao conhecimento, procura a resposta junto dos que te são próximos, colhe a informação que te falta, lê, investiga, pergunta, descobre, tira as tuas conclusões e decide. Só o conhecimento do passado te permite avaliar o presente, segurar o testemunho que te queremos entregar e, com ele, perspectivar o futuro. Não será fácil, mas sei que estás preparado. O acesso que hoje tens à informação, à educação, ao saber, são as tuas melhores armas, tu sabe-lo, porque não és parvo…, e, como deves imaginar, o trabalho, muito trabalho, faz parte. Tenho enorme orgulho em ti, quando tens um projecto inovador, quando inventas o Facebook, quando bates um record, quando brilhas nas artes, quando és solidário, quando olhas e proteges a singularidade do nosso Planeta, quando escreves um poema, quando cantas, quando danças, quando brilhas numa academia qualquer, quando és um ‘20’, quando agarras uma oportunidade, quando te preocupas com os outros, quando queres ir mais longe, quando participas, quando derrubas fronteiras, quando, tendo razão, não te calas. Tal como a geração que me precedeu, olho para ti cheio de esperança e de confiança. A esperança e certeza de que fomos capazes de preparar uma geração melhor do que a nossa, mais informada, mais educada, mais culta, mais capaz. A confiança de que, perante os desafios que tens pela frente, saberás encontrar o melhor percurso. Não te indicarei os caminhos, sei que não o necessitas. À minha geração compete apenas deixar-te o mapa das estradas! Sempre teu! Francisco Fernandes, 59 anos, pai, tio e avô.

Lugar de Baixo

Passei muitas vezes na estrada nacional 101 logo acima do Lugar de Baixo. O lugar é a coisa mais inda que se pode ver em termos de paisagem...Mas percebia-se que era sofrido subir aquela ruazinha (caminho) até o Horário...Depois fizeram o túnel (perigoso...) o acesso à Ribeira Brava, acho que ainda tem o centro de floricultura, e aquela lagoa dava a ideia de sonhos mais altos...talvez um centro de lazer, dos melhores, quem sabe uma marina! Se foi malfeita, se levaram milhões nisso, alguém tem que fiscalizar...Se não, fica como a história "o padre Inácio só nos dá santinhos!.." como diziam as freiras que só recebiam santinhos em troca de certPos favores...A oposição está certa quando reclama, mas deveria dar mais do que "santinhos" à população....Deveria ter ideias...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

carismas

Carismas

por Eleutério Gouveia Sousa, quinta, 15 de setembro de 2011 às 09:58

Todos os partidos ou forma de governo que se utilizam de pessoas ditas "carismáticas" pra que sejam, só eles, a sua bandeira, o seu norte....quando essa figura desvanece, acaba também o lema que foi seguido por tantos anos...É esse o dilema das ditaduras....Ficam com pés de barro. Isto é uma figura bíblica que se deveria estudar e avaliar...Mas, por outro lado, maldizeres, malquerenças, mentiras estapafúrdias...além de política oposicionista fraca e sem ideias, tb não preenchem as aspirações do povo. Acredito que todos os que não pactuam com "Madeira Nova" não deveriam utilizar as benesses dessa mesma "Madeira Nova". Deveriam sentar-se em algum bar e comentar com lágrimas nos olhos oquanto éra bom o tempo antigo e que "eram felizes e não sabiam!"

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

congresso das academias do bacalhar - Recife

Re: congresso das Academias do Bacalhau
X
Entrada
X

ResponderResponder
Mais
Contato Contato contato@academiadobacalhaurecife.com.br para mim
mostrar detalhes 13 set (2 dias atrás)
Meu caro amigo,
Conforme falei ao telefone não conheço ninguem aqui da Madeira, no entanto se o seu irmão se alojar no hotel do Congresso o Transamérica vai encontrar muitos madeirenses da Venezuela pois ficam neste hotel uns 150.
Deve consultar o nosso site na internet que é o seguinte: academiadobacalhaurecife.com.br.
Para qualquer esclarecimento adicional fico ás ordens.
Um abraço,
António Almeida
Em 13 de setembro de 2011 08:09, Eleutério Gouveia Sousa <mailsender@parastorage.com> escreveu: Eleutério Gouveia Sousa has sent you a message using your contact form at: www.academiadobacalhaurecife.com.br/Page 0 Senders email: egsmadeira@gmail.com Ex.mo Dr. Resido no Paraná mas tenho um irmão que mora em Pretória. África do Sul, e que é o presidente da Academia local. Queria participar do congresso mas preferia hospedar-se em casa de algum madeirense ou portugues aí em Recife, não importando os gastos com a estadia, é que se sente mais acolhido do que em um hotel....Se houver alguma resposta neste sentido por favor enviar-me Saudações Eleutério Sousa

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O rio da minha aldeia não faz pensar em nada. Quem está ao pé dele está só ao pé dele. Alberto Caeiro

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Bolos de arroz

Bolos de arroz - versão ii

Publicado 09/09/2011 De (Visitar o site)

(10 votes)
Ads by Google Oferta do Dia Londrina Obter 50-90% Descontos de Alimentos Spas, Eventos e Mais! Cadastre-se. www.LivingSocial.com

Tipo de receita: Sobremesa Número de doses: 8 Tempo de Preparação: 15
Ingredientes:
Não se assustem com o aspecto destes bolos de arroz. Estive mesmo para não postar esta receita, devido ao seu aspecto. Mas como ficaram tão bons, resolvi partilhar apesar disso. Afinal nem sempre as coisas correm bem, não é? E eu não sou excepção à regra! Eu mesma levei um susto, quando a meio da cozedura olhei para dentro do forno e vi a massa a sair pelas formas fora, parecia que os bolos tinham vida própria. Mas a culpa foi toda minha. Isto porque nunca pensei que eles fossem crescer tanto, e enchi demasiado as 10 forminhas que tenho. Conclusão, cresceram tanto que os papéis subiram pela forma acima e desperdicei imensa massa, daí este aspecto. Já aqui tinha colocado uma receita de bolos de arroz, que gostei. Mas na minha opinião, esta fica mais parecida com os que se compram. Experimentem e digam a vossa opinião.Quem não tem as forminhas pode sempre fazer em formas de queques. ******** 300 gr. farinha de arroz 100 gr. farinha maizena 100 gr. manteiga 300 gr. açúcar 200 ml leite 1 colher chá fermento em pó bem cheia 3 ovos
Preparação:
Com a batedeira bater a manteiga com o açúcar, acrescentar as gemas e bater novamente. Colocar o leite, mexer, mas com uma colher ou batedor de ovos, juntar as farinhas com o fermento peneiradas e envolver. Bater as claras em castelo e envolver no preparado. Levar a cozer em forno pré-aquecido a 180ºC em forminhas ou em forma de bolo.

English Experts: Usos de Pretty com exemplos em inglês

Link to English Experts

Usos de Pretty com exemplos em inglês

Posted: 11 Sep 2011 05:48 PM PDT

Olá pessoal! Considero “pretty” uma das palavras mais típicas do inglês. Quem nunca ouviu falar do filme “pretty woman”, conhecido no Brasil como “uma linda mulher”? Não é preciso dizer que os significados básicos de “pretty” são: “bonito”, “atraente” – sendo bem mais comum em referência a mulheres. Confira alguns exemplos de uso:

  • She is a pretty woman. [Ela é uma mulher bonita.]
  • I think Mary is prettier than Anna. [Eu acho Mary mais bonita do que Anna.]

Aprenda mais sobre o Grau dos Adjetivos (comparativos)

Bom, é natural que você pergunte: qual a diferença entre “pretty” e “beautiful”? A resposta é simples: “beautiful” é mais forte do que “pretty” para se expressar idéias referentes à beleza. Já discutimos essa diferença num dos tópicos do fórum: Beautiful x Pretty: Qual a diferença.

Ah, antes que eu me esqueça, gostaria de dizer que “pretty” também é usada ao se falar de “coisas” ou lugares“.

  • It is one of the prettiest places in the USA. [Este é um dos lugares mais bonitos dos EUA.]

Podemos usar “pretty” com um sentido diferente do anterior, equivalente a “bastante” ou “muito” – comum na linguagem falada. Vejam exemplos:

  • I was pretty tired yesterday. [Eu estava bastante cansado ontem.]
  • You did a pretty good job. [Você fez um trabalho muito bom.]

Para finalizar, veja uma expressão muio útil (pretty useful) a seguir:

Be sitting pretty: Estar numa boa situação – principalmente financeira. Exemplo: He’s sitting pretty now that he’s won the lottery. [Ele está numa boa agora que ganhou na loteria.]

Para saber mais

Bons estudos!

Atenção: Não responda este email, envie um comentário aqui: Usos de Pretty com exemplos em inglês. Curso de Inglês Online Destaques da Semana