terça-feira, 27 de novembro de 2012

Cancro de Próstata


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                              Cancro de próstata


                                                    O exame do toque retal é muito importante para se prevenir do câncer de próstata

 
A próstata é uma glândula acessória exclusiva do sistema genital masculino, que se localiza abaixo da bexiga. Ela é a responsável por liberar uma secreção alcalina que neutraliza a acidez da uretra e das secreções vaginais. Essa secreção se une ao líquido seminal, formando o sêmen.
Considerado um câncer da terceira idade, o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pele.  Ainda não se conhece as causas do câncer de próstata, mas especialistas consideram alguns fatores que podem favorecer o desenvolvimento desse câncer, como:
→     Fatores genéticos. Homens que tenham histórico de câncer de próstata na família têm maior probabilidade de desenvolver a doença;
→     Fatores hormonais. Estudos confirmaram que homens que não produzem o hormônio testosterona têm menores chances de desenvolver o câncer de próstata, porém, outros estudos mostraram que a produção de testosterona não causa o câncer, mas em homens que já possuem a doença, o hormônio poderia estimular o crescimento do tumor;
→     Alimentação. Especialistas acreditam que uma dieta rica em gordura e pobre em verduras e frutas predispõe ao aparecimento do câncer de próstata;
→     Sedentarismo;
→     Fatores ambientais. Muitos estudos estão sendo feitos para comprovar se realmente o ambiente pode interferir no desenvolvimento do câncer de próstata. Estudos já confirmaram que populações com baixa incidência de câncer de próstata e que migram para locais com alta incidência, apresentam um aumento da ocorrência de casos.
Os sintomas do câncer de próstata, na maioria das vezes, não são sentidos nos estágios iniciais da doença, sendo o tumor detectado apenas através de exames, como o do toque retal e PSA (antígeno específico da próstata). Há outros casos em que o homem pode apresentar dificuldade para urinar, jato da urina fraco, sensação de que a bexiga não esvaziou e aumento no número de micções. É importante ressaltar que esses sintomas não indicam a presença de um câncer, mas exige uma avalição médica.
Uma vez diagnosticado o câncer de próstata, outros exames serão pedidos pelo médico a fim de verificar o tamanho do tumor, o estágio da doença, e se o câncer sofreu metástase, ou seja, atingiu outros órgãos do corpo.
O tratamento do câncer de próstata irá depender do estágio em que se encontra a doença, idade do paciente e níveis do PSA.
A cura do câncer de próstata dependerá do estágio, extensão do tumor e classificação das células malignas que há no tumor.
O câncer é uma doença não transmissível, e o convívio com familiares e amigos é normal, porém é importante lembrar que todo homem, acima dos 40 anos de idade, precisa fazer o exame de toque retal e o PSA para verificar se há ou não a presença de câncer na próstata. Vale ressaltar que quando detectado nos estágios iniciais, o câncer de próstata tem até 100% de chances de cura, por isso a importância da prevenção.
 
Por Paula Louredo
Graduada em Biologia

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Bom senso

Alberto João Jardim põe o dedo na ferida
12-Nov-2012
Alberto João Jardim põe o dedo na ferida
 O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse na sexta-feira que a “desorientação da opinião pública” face às medidas de austeridade em Portugal constitui “uma ameaça” à segurança e defesa nacional.
  Alberto João Jardim falava na sessão de abertura do II Curso intensivo de Segurança e Defesa, promovido pelo Instituto de Defesa Nacional. 
 “Nós temos, neste momento, alguns calcanhares de Aquiles na nossa segurança nacional”, disse, apontando que “o primeiro é a desorientação da opinião pública face ao agravar da crise, face às injustiças sociais crescentes e face à falta de informação que seja séria, perceptível e credível”, afirmou.
 Para o governante madeirense, “esta desorientação da opinião pública pode ser um factor muito grave para um piorar da situação de segurança interna”.
 “O segundo calcanhar de Aquiles - continuou - é político, é o situacionismo ante o sistema político de todos os partidos e, curiosamente, num momento em que todos os partidos políticos, inclusive o meu, estão desacreditados perante a opinião pública”.
 João Jardim lembrou que a Constituição Portuguesa “evoluiu para uma partidocracia, o poder está nos partidos políticos, os partidos estão desacreditados, mas os partidos têm o poder de não deixar mexer em nada, de não deixar que as coisas se processarem”.
 “O terceiro calcanhar de Aquiles, e peço desculpa aos senhores generais se não gostarem de ouvir, mas, a meu ver, existe, neste momento, uma certa passividade surpreendente das três grandes instituições que fizeram Portugal - a Igreja, as Forças Armadas e as Universidades”.
 Na sua opinião, “há uma passividade porque dá a impressão que qualquer uma destas três instituições, até pelas consequências que lhes estão a cair em cima, estão estarrecidas perante aquilo que está a suceder, mas também caíram no tal impasse, ainda não sabem, neste momento, o que é que devem fazer, o que é que podem fazer para sair disto”.
 Para Alberto João Jardim há que fazer alguma coisa “e, isto, é o mesmo que dizer fazer algo face à presente situação em Portugal para podermos acautelar a segurança e a defesa nacional”.
 Jardim concluiu ser necessário acautelar o Estado Social, pôr em ordem o sistema financeiro e dinamizar a economia e o emprego, mas, para isso, defendeu uma revisão Constitucional.

* Constituição está velha
 O conselheiro de Estado Bagão Félix afirmou sexta-feira no Funchal que a Constituição da República em alguns aspectos se tornou “uma peça de museu”, defendendo que “mais cedo ou mais tarde” terá que ser revista.
“Eu pessoalmente acho que a Constituição mais tarde ou mais cedo tem que ser revista, porque se transformou numa peça de museu em alguns aspectos”, disse o antigo ministro das Finanças na Madeira onde se deslocou para participar na Conferência Internacional do Funchal, organizada pelo município desta cidade, subordinada ao tema “Merecer o futuro - e agora Portugal ?”.

* Constituição foi redigida quando Portugal não estava na UE nem tinha moeda única

 Bagão Félix salientou que a Constituição portuguesa foi “redigida grande parte em 1976”, mantendo-se “inalterável” desde então em “muitos aspectos”.
 “Mas nesse momento não tínhamos União Europeia, não estávamos num processo de moeda única”, disse, apontando que essas mudanças são suficientes para “com tranquilidade e serenidade” pensar na sua revisão.
 Contudo, argumentou, esta não um processo “fundamental” para que sejam adoptadas as “medidas no domínio da redução estrutural da despesa” que o país precisa.
 Instado a pronunciar-se sobre a proposta do deputados do PSD e CDS ao Governo para aplicar a sobretaxa de 4% sobre os subsídios, Bagão Félix considerou tratar-se apenas de “um pormenor, porque o imposto final é o mesmo”.
 “Não há nenhuma redução fiscal, o que há é uma alteração no modo como é cobrado, em vez de ser cobrado cada mês, é concentrado num ou dois meses, nos subsídios respectivos, para umas pessoas pode ser melhor, mas no final o resultado é o mesmo”, disse, resumindo ser “uma medida mais de natureza do tempo de cobrança do imposto do que propriamente do montante do imposto”.
 O também professor na Universidade Lusíada foi ao Funchal falar sobre “como poderá o ´estado social’ sobreviver à crise”.
 “Quando falamos da sustentabilidade do estado social, parece que no Estado só há despesa social” e questionou: “alguém pergunta sobre a sustentabilidade das infraestruturas, do sistema de Justiça, das polícias, do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Porque é que só se há-de  falar sobre sustentabilidade social, que é curiosamente a parte na função soberana do Estado que tem a ver com as pessoas ?”, questionou.
 Realçando ter “uma explicação muito prosaica” para este aspecto, Bagão Félix opinou: “É que o estado social do ponto de vista da sua ´clientela’ é o que tem menos voz, ou seja onde os interesses protegidos estão menos organizados, é mais fácil discutir, eliminar, reduzir, determinado tipo de situações face a grupos que não têm voz ou têm voz muito diminuta no contexto comunicacional”. 
 Sustentou ainda: “não devemos ter uma visão maniqueísta e puramente ideológica do Estado Social”, porque este não é o “filme não é a preto e branco”, sublinhando ser necessário “salvaguardar a essência do Estado social que é uma conquista civilizacional e é responsável na Europa por um grande período de paz, modificando alguns aspectos, melhorando do ponto de vista ético e de responsabilidade a própria moldura do Estado social, mas na sua essência deve manter-se”.
 O conselheiro mencionou que a taxa de pobreza em Portugal actualmente é de 18%, mas ascenderia a 41 por cento se não fossem os sistemas da Segurança Social.
 “Com reformas ou refundações o Estado social é uma conquista que não podemos desperdiçar”, concluiu.

Bom senso...

Alberto João Jardim põe o dedo na ferida
12-Nov-2012
Alberto João Jardim põe o dedo na ferida
 O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse na sexta-feira que a “desorientação da opinião pública” face às medidas de austeridade em Portugal constitui “uma ameaça” à segurança e defesa nacional.
  Alberto João Jardim falava na sessão de abertura do II Curso intensivo de Segurança e Defesa, promovido pelo Instituto de Defesa Nacional. 
 “Nós temos, neste momento, alguns calcanhares de Aquiles na nossa segurança nacional”, disse, apontando que “o primeiro é a desorientação da opinião pública face ao agravar da crise, face às injustiças sociais crescentes e face à falta de informação que seja séria, perceptível e credível”, afirmou.
 Para o governante madeirense, “esta desorientação da opinião pública pode ser um factor muito grave para um piorar da situação de segurança interna”.
 “O segundo calcanhar de Aquiles - continuou - é político, é o situacionismo ante o sistema político de todos os partidos e, curiosamente, num momento em que todos os partidos políticos, inclusive o meu, estão desacreditados perante a opinião pública”.
 João Jardim lembrou que a Constituição Portuguesa “evoluiu para uma partidocracia, o poder está nos partidos políticos, os partidos estão desacreditados, mas os partidos têm o poder de não deixar mexer em nada, de não deixar que as coisas se processarem”.
 “O terceiro calcanhar de Aquiles, e peço desculpa aos senhores generais se não gostarem de ouvir, mas, a meu ver, existe, neste momento, uma certa passividade surpreendente das três grandes instituições que fizeram Portugal - a Igreja, as Forças Armadas e as Universidades”.
 Na sua opinião, “há uma passividade porque dá a impressão que qualquer uma destas três instituições, até pelas consequências que lhes estão a cair em cima, estão estarrecidas perante aquilo que está a suceder, mas também caíram no tal impasse, ainda não sabem, neste momento, o que é que devem fazer, o que é que podem fazer para sair disto”.
 Para Alberto João Jardim há que fazer alguma coisa “e, isto, é o mesmo que dizer fazer algo face à presente situação em Portugal para podermos acautelar a segurança e a defesa nacional”.
 Jardim concluiu ser necessário acautelar o Estado Social, pôr em ordem o sistema financeiro e dinamizar a economia e o emprego, mas, para isso, defendeu uma revisão Constitucional.

* Constituição está velha
 O conselheiro de Estado Bagão Félix afirmou sexta-feira no Funchal que a Constituição da República em alguns aspectos se tornou “uma peça de museu”, defendendo que “mais cedo ou mais tarde” terá que ser revista.
“Eu pessoalmente acho que a Constituição mais tarde ou mais cedo tem que ser revista, porque se transformou numa peça de museu em alguns aspectos”, disse o antigo ministro das Finanças na Madeira onde se deslocou para participar na Conferência Internacional do Funchal, organizada pelo município desta cidade, subordinada ao tema “Merecer o futuro - e agora Portugal ?”.

* Constituição foi redigida quando Portugal não estava na UE nem tinha moeda única

 Bagão Félix salientou que a Constituição portuguesa foi “redigida grande parte em 1976”, mantendo-se “inalterável” desde então em “muitos aspectos”.
 “Mas nesse momento não tínhamos União Europeia, não estávamos num processo de moeda única”, disse, apontando que essas mudanças são suficientes para “com tranquilidade e serenidade” pensar na sua revisão.
 Contudo, argumentou, esta não um processo “fundamental” para que sejam adoptadas as “medidas no domínio da redução estrutural da despesa” que o país precisa.
 Instado a pronunciar-se sobre a proposta do deputados do PSD e CDS ao Governo para aplicar a sobretaxa de 4% sobre os subsídios, Bagão Félix considerou tratar-se apenas de “um pormenor, porque o imposto final é o mesmo”.
 “Não há nenhuma redução fiscal, o que há é uma alteração no modo como é cobrado, em vez de ser cobrado cada mês, é concentrado num ou dois meses, nos subsídios respectivos, para umas pessoas pode ser melhor, mas no final o resultado é o mesmo”, disse, resumindo ser “uma medida mais de natureza do tempo de cobrança do imposto do que propriamente do montante do imposto”.
 O também professor na Universidade Lusíada foi ao Funchal falar sobre “como poderá o ´estado social’ sobreviver à crise”.
 “Quando falamos da sustentabilidade do estado social, parece que no Estado só há despesa social” e questionou: “alguém pergunta sobre a sustentabilidade das infraestruturas, do sistema de Justiça, das polícias, do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Porque é que só se há-de  falar sobre sustentabilidade social, que é curiosamente a parte na função soberana do Estado que tem a ver com as pessoas ?”, questionou.
 Realçando ter “uma explicação muito prosaica” para este aspecto, Bagão Félix opinou: “É que o estado social do ponto de vista da sua ´clientela’ é o que tem menos voz, ou seja onde os interesses protegidos estão menos organizados, é mais fácil discutir, eliminar, reduzir, determinado tipo de situações face a grupos que não têm voz ou têm voz muito diminuta no contexto comunicacional”. 
 Sustentou ainda: “não devemos ter uma visão maniqueísta e puramente ideológica do Estado Social”, porque este não é o “filme não é a preto e branco”, sublinhando ser necessário “salvaguardar a essência do Estado social que é uma conquista civilizacional e é responsável na Europa por um grande período de paz, modificando alguns aspectos, melhorando do ponto de vista ético e de responsabilidade a própria moldura do Estado social, mas na sua essência deve manter-se”.
 O conselheiro mencionou que a taxa de pobreza em Portugal actualmente é de 18%, mas ascenderia a 41 por cento se não fossem os sistemas da Segurança Social.
 “Com reformas ou refundações o Estado social é uma conquista que não podemos desperdiçar”, concluiu.