sábado, 31 de outubro de 2009

A Escola de Sagres

O Infante Dom Henrique, um dos filhos do Rei João I, que participara da conquista de Ceuta, compreende a necessidade de planejar e organizar mais eficientemente o empreendimento marítimo-mercantil, reuni alguns dos melhores e mais experientes pilotos, astrônomos, matemáticos, cartógrafos e construtores de navios da época, vindo sobretudo de Gênova e Veneza, ativas cidades comerciais da Itália. E, funda, em 1417 a Escola de Sagres, acontecimento importante, representa a mudança radical e definitiva do rumo da expansão ultramarina.Valendo-se do que lá aprenderam, os portugueses começam a sua expansão marítima, o norte da África, é abandonado, de agora em diante, cada vez mais para o Atlântico, ocupam as ilhas de Açores e Madeira no Atlântico.Mas o objetivo principal era descer as costas da África, de extensão desconhecida, para tentar chegar às Índias. A segunda tentativa de ultrapassar o cabo Bojador, uma ponta da África que avançava pelo Atlântico, foi vencida pelo medo. Medo de que passando do cabo os brancos se tornassem negros, medo de que o mar fervesse ao calor tropical, medo de que a neblina espessa engolisse os navios. Os marinheiros temiam o desconhecido. Imaginavam a Terra plana, com oceanos que poderiam desembocar no nada. Em 1434 Gil Eanes, da equipe de Sagres, volta triunfante, o Bojador e contornado.A expansão marítimo-comercial portuguesa ao longo do litoral africano, passa a ser mais intensa, Nuno Tristão, explora o Senegal, Serra Leõa, a Costa do Ouro, sempre em busca do marfim, ouro e principalmente dos escravos negros para as ilhas de Açores e Madeira. Com as invenções que surgiram - o astrolábio para medir a posição das estrelas, e a bússola, para garantir a orientação - os pilotos portugueses puderam afastar-se do litoral sem o pavor de se perder. Vela ao vento, as naus não param, cruzando o Atlântico: era preciso chegar ao fim da África e de lá partir para a conquista do mercado das especiarias, tecidos e porcelana da Índia.Com a invasão da Europa pêlos turcos, e fator decisivo. O que interessa é descobrir um novo caminho para negociar com os homens das Índias, na década de 1470, Lopo Gonçalves cruza a linha do Equador, Diogo Cão atinge a embocadura do Congo, chamando-o de Rio do Padrão. O reconhecimento da região por esse navegador possibilita mais tarde a viagem de Bartolomeu Dias, que chega a cruzar o Cabo das Tormentas em 1488, mudando-lhe o nome para Cabo da Boa Esperança, numa antevisão da certeza e confiança de estar no caminho certo para o Oriente.Antes, porém que Portugal possa colher o triunfo esperado, um fato surpreendente vem fazer sombra sobre as esperanças portuguesas. Cristóvão Colombo, navegador genovês contratado por Espanha, chega à ilha de Guanaani, em 1492, descobrindo o continente americano, e regressa, afirmando ter atingido às Índias. Infante Dom Henrique, um dos filhos do Rei João I, que participara da conquista de Ceuta, compreende a necessidade de planejar e organizar mais eficientemente o empreendimento marítimo-mercantil, reuni alguns dos melhores e mais experientes pilotos, astrônomos, matemáticos, cartógrafos e construtores de navios da época, vindo sobretudo de Gênova e Veneza, ativas cidades comerciais da Itália. E, funda, em 1417 a Escola de Sagres, acontecimento importante, representa a mudança radical e definitiva do rumo da expansão ultramarina.Valendo-se do que lá aprenderam, os portugueses começam a sua expansão marítima, o norte da África, é abandonado, de agora em diante, cada vez mais para o Atlântico, ocupam as ilhas de Açores e Madeira no Atlântico.Mas o objetivo principal era descer as costas da África, de extensão desconhecida, para tentar chegar às Índias. A segunda tentativa de ultrapassar o cabo Bojador, uma ponta da África que avançava pelo Atlântico, foi vencida pelo medo. Medo de que passando do cabo os brancos se tornassem negros, medo de que o mar fervesse ao calor tropical, medo de que a neblina espessa engolisse os navios. Os marinheiros temiam o desconhecido. Imaginavam a Terra plana, com oceanos que poderiam desembocar no nada.Em 1434 Gil Eanes, da equipe de Sagres, volta triunfante, o Bojador e contornado.A expansão marítimo-comercial portuguesa ao longo do litoral africano, passa a ser mais intensa, Nuno Tristão, explora o Senegal, Serra Leõa, a Costa do Ouro, sempre em busca do marfim, ouro e principalmente dos escravos negros para as ilhas de Açores e Madeira. Com as invenções que surgiram - o astrolábio para medir a posição das estrelas, e a bússola, para garantir a orientação - os pilotos portugueses puderam afastar-se do litoral sem o pavor de se perder. Vela ao vento, as naus não param, cruzando o Atlântico: era preciso chegar ao fim da África e de lá partir para a conquista do mercado das especiarias, tecidos e porcelana da Índia.Com a invasão da Europa pêlos turcos, e fator decisivo. O que interessa é descobrir um novo caminho para negociar com os homens das Índias, na década de 1470, Lopo Gonçalves cruza a linha do Equador, Diogo Cão atinge a embocadura do Congo, chamando-o de Rio do Padrão. O reconhecimento da região por esse navegador possibilita mais tarde a viagem de Bartolomeu Dias, que chega a cruzar o Cabo das Tormentas em 1488, mudando-lhe o nome para Cabo da Boa Esperança, numa antevisão da certeza e confiança de estar no caminho certo para o Oriente.Antes, porém que Portugal possa colher o triunfo esperado, um fato surpreendente vem fazer sombra sobre as esperanças portuguesas. Cristóvão Colombo, navegador geno-vês contratado por Espanha, chega à ilha de Guanaani, em 1492, descobrindo o continente americano, e regressa, afirmando ter atingido às Índias.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Primeira Conferência Municipal de Cultura de Cambará

Realizou-se com sucesso a Primeira Conferência Municipal de Cultura de Cambará, dia 21/10/2009. Com brilhantismo, o Hino Nacional foi executado por três jovens.
Os presenntes ouviram emocionados a performance desses alunos do grupo de canto e da Banda Municipal de Cambará.
A Banda afinadíssima tocando o Hino da Cidade

sábado, 17 de outubro de 2009

Thank you, Braille writing! Thank you, Braille writing!

Thank you, Braille writing! I still recall that week when I met you. I still bring to mind, the hours when, with anxious, shaking hands, I traced your curves, the days when, with ecstasy, I devoted myself to the exploration of your recesses, the nights I fell asleep meditating, why for you, one and two was two, two and four was nine and one and four was three, why a simple symbol changed what was equal, and why another one made the small grow; the dawns when you deciphered for me, inside the dark intimacy of my room, beautiful phrases about your secrets; the mornings when I woke up lost between sleep and dream, thinking of the first story you told me. I still dream of the lessons of life, you taught me, through your own code, but which you always made me work for. Every day I think of the pleasures you brought. But neither dream nor thought told me that they were simply the first of the numerous doors to pleasure, whose keys only you owned. I saw the world and myself in a new light. You taught me how to understand life without seeing it. You made me grow up without the hypocritical human importance assigned to image. In short, you taught me to overcome the first barrier of life in the dark. Times passes, the lesson remains. I already know your story But the desire to know more, grows. I always feel small next to your greatness Because your wisdom is my weakness. You enlighten everything, you explain everything And for giving me pleasure, I’ll never forget you. You understand me, teach me and amuse me You accept my pace, and I thank you Because thus you never compromise me I stop every minute, I rashly proceed I don’t understand the message, now it doesn’t matter To reach your pace is the inoperative struggle Nature stops me, the will drives me Because the desire of going forward calls me I enthusiastically touch, I pick up speed I grow desolate ah! I can’t match your pace “Don’t despair”, soon after you comfort me You say without rancour “Don’t hurry” Today you went through another of my doors”. Time passes, the lesson remains, Your words, who understands them, Only time will tell, it explains everything. I accept the challenge, but you introduce me to the future, And your speed, ah! I don’t even try to match it The voice is now, the teacher, But in my soul, the pain grows as I fail to match your speed. Your words, I already understand them You’re the best. I explain, but no one understands, Your pleasure can only be understood through reading You’ve filled me with pleasure, you’ve made me travel, you’ve given me something to read, you’ve taught me to fly, you’ve allowed me to enter the world of writing. Excited, is how I feel, because in every touch, a new sensation, ah, I beg you: guide my hand. There is no wickedness, only homesickness, and through you I have been born again, read the past, comment on the present, prepare the future, with other eyes, on my fingertips, and with a new inner vision. Now I don’t see you so often, but whenever I can, I set you down on my legs, I caress your contours; I handwrite you, each dot, each cell, I turn you over, I feel your perfume, I make you stand out, but they don’t understand, don’t dream of or know your value. They tell me the new fashion is much quicker, but “fast and true does not exist”. They say you are old-fashioned, that your format, is too expensive, but I am proud to know you. In fact I try to listen, but it tires my ears, I loose my way, it does my head in, and I miss the point of what was said or written. “You learn to concentrate. Speed comes with practice.” Once again it is the current law; don’t I have a choice? What happened to these people? I can’t make notes, I want you by my side, to interiorize that which is important, to write down immediately what is on my mind. They don’t understand, because on every corner you are available, even at the kiosk or the station. They forget us, but they always indulge their pleasure. But don’t worry; they will not be able to kill you, the new fashion also globalizes you. I know that I was not the only one you satisfied, that received the greatest pleasure in life, but I don’t feel jealous, on the contrary, I feel happy, knowing that over the five continents, in each country, you have been known for a long time, and many have used you to travel, to dream, to simply read or express themselves. That’s the way I’ve done it, I do it, I learnt and see it, your touch strengthens me, gives me freedom, makes me feel at ease, knowing how to read you moved me forward, annulled my illiteracy, suggested a degree and without your support, I would definitely not have succeeded. Your presence is no longer constant Because the new fashion is absorbing me now All my time, in an incessant way. I search for answers, new knowledge, other information, But the greatest lessons I learnt were yours. I don’t already hesitate, I confess, Every thing I write, I process. But every time an important moment arises, It’s to you I turn, without delay, For your silence, is more comforting. To use you daily? It is not a commitment, Your now have another mission, So am I going to forget you? No way! Once again you have a big role in my life, When you help me choose goods. I pick up the milk, cream, juice, Do I mix them up? Those days are gone, Now you’re already law, as part of consumer equality. Your presence was no longer constant, But now, you have been reborn again, And everyone who uses you thinks you are important When reading and writing you, I now have company, The new fashion, technology. I devote her, more time, more attention, And I just keep my hand in with you. However I am satisfied, Because you let me see the future, For which I thank you, from the bottom of my heart. You are not a lover, but you are a love, you’re not a woman, or a being, but I owe you part of my knowledge, of who I am, and of what I may be. You’ve devotedly taught me, your reading, your writing, and as a mother by the altar, with no sign of grief you’ve passed me on to your rival, to your partner, because you gave me the basis for healthy growth. Thank you very much: Braille writing!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Expedição às Índias

Quando Dom Manuel I, sucessor de Dom João II, sobe ao trono em 1495, está decidido a, enfim, chegar até às Índias. O reino português organiza nova expedição em 1497. Para comandá-la escolhe Vasco da Gama, a quem instrui pessoalmente sobre o que deseja: estabelecer sólidas bases comerciais no Oriente - e propagar a fé cristã.
Em 1498, o esforço quase secular de expansão ultramarina por parte de Portugal atinge seu clímax. A esquadra de Vasco da Gama chega a Calicute na Índia, grande empório de mercadorias do Oriente. Está traçada definitivamente a nova rota marítima para as Índias, pelo Atlântico sul, via Cabo da Boa Esperança.
Ao regressar, seus 160 homens reduziam-se a 55. A viagem prolongara-se por dois anos. Mas dois anos que mostraram o acerto na política portuguesa de navegações. Com Vasco da Gama, completavam-se os objetivos e sonhos dos portugueses. Os comerciantes que aplicavam fortunas nas esquadras, seriam fartamente recompensados, os navegadores que perderam a vida não tinham morrido em vão e ao mesmo tempo estava resolvido o grave problema do abastecimento dos mercados europeus.
Estava garantido, assim, o sucesso da estratégia política e marítima de D. João II: o espaço aberto pela linha de Tordesilhas, assegurou para Portugal a posse do Atlântico sul, caminho aberto e exclusivo para o rico mercado oriental, além de conferir o domínio do já conhecido litoral africano, muito provavelmente também poderia conferir a posse e o controle de um possível "litoral americano" no mesmo Atlântico sul. Esta hipótese viria a ser comprovada em 1500. Com o descobrimento do Brasil.