terça-feira, 5 de julho de 2011

Dia de Venezuela

Venezuela assinalou na Madeira 200 anos de independência

210 pensionistas recebem, na Madeira, reformas da Venezuela

Actualizado há 5 horas e 13 minutos
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200 anos, Venezuela
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O Consulado Geral da República Bolivariana de Venezuela na Madeira assinalou, esta manhã, o bicentenário da independência daquele país. A cerimónia de deposição de uma coroa de flores junto ao busto de Simón Bolivar decorreu no Jardim Municipal do Funchal. Ao evento, entre outras entidades oficias, associou-se o secretário regional dos Recursos Humanos com a tutela da emigração, Brazão de Castro. O governante disse que há uma dupla integração das duas comunidades, da venezuelana na Madeira, e da madeirense na Venezuela. Na Venezuela há mais de 200 mil madeirenses, contando com segundas e tercerias gerações. "A Venezuela é um dos destinos mais importantes de madeirenses que sairam da Região e que ali se fixaram", disse. Brazão de Castro desejou as rápidas melhoras do presidente Hugo Chávez que ontem regressou a Caracas depois de ter sido submetido a uma intervenção cirúrgica em Cuba. "Sei que o país segue o seu caminho no sentido do seu desenvolvimento e conforme o escolhido pelo próprio povo venezuelano", referiu. Por seu turno, o cônsul da Venezuela na Madeira, Félix Méndez Correa adiantou que a Pátria venezuelana fundada há 200 anos é também dos madeirenses que lá vivem. Sobre o regresso de Hugo Chávez disse que "mostrou fortaleza, vigor, actividade e luta para prosseguir com o processo bolivariano que se iniciou há 12 anos". Comparou a enfermidade de Hugo Chávez à que sofreu Dilma Roussef (Brasil) ou Fernando Lugo (Paraguai). "Todos esses líderes lutaram porque o seu amor é tanto pelo seu povo, pelas suas pátrias e pela integração definitiva da América Latina que essa fortaleza que recebem do Povo os ajuda a lutar contra essas enfermidades", disse. Félix Correa congratulou-se com os 210 madeirenses (dupla nacionalidade) que, uma vez regressados à Região, recebem hoje, em dinheiro, as pensões de velhice da Venezuela. O que só acontece graças a uma medida dos governos de Hugo chávez. O cônsul referiu que não há nem nunca houve um regresso em massa. "Não podemos falar de venezuelanos na Madeira porque muitos estão cá porque têm dupla nacionalidade. Somos irmãos e estamos unidos nestas lutas que se iniciaram há 200 anos", disse.

Méndez Correa reiterou que gostava de ver Hugo Chávez a visitar, de novo, a Madeira. "Ele gosta muito de Portugal. Já veio várias vezes a Portugal. A administração de Hugo Chávez já assinou mais de 17 acordos com Portugal", justificou. As cerimónias dos 200 anos da independência prosseguem com um almoço de confraternização num restaurante do Funchal. O almoço será oferecido aos mais de 200 pensionistas do Instituto Venezuelano da Segurança Social que recebem, cá, as suas reformas da Venezuela.