PROPOSTAS DO PARTIDO
Objetivando
o que é de mais elementar para as sociedades modernas o Programa do
Partido Social Liberal (PSL) discute e defende, em primeiro lugar, a
LIBERDADE; a liberdade social, política e principalmente econômica, mas
com responsabilidade. Evidentemente, alguns princípios são atávicos ao
conceito de liberdade responsável e devem ser discutidos e defendidos
pela seguinte ordem:
I – A DEFESA DOS PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS
Servindo
seriamente à causa da liberdade, a democracia não pode e não deve ser
mero jogo de aparências, em que há confusão feita com a disciplina e a
injustiça social. Essa confusão ajuda aos discursos políticos, aos
demagogos e aos que fazem promessas em épocas eleitorais apenas.Ouve-se com freqüência a palavra democracia, principalmente onde existem condições péssimas de habitação, onde há falta de alimentos e desemprego. Esses arautos estão de plantão para seus alardes e suas pregações (falsas) democráticas. Na verdade, não sabem que a democracia não é apenas discurso de ocasião. Ela se realiza com a efetiva prática da democratização das oportunidades de acesso à terra, à habitação, à educação e pelo permanente esforço e vigilância contra os inimigos da liberdade, que se valem das franquias democráticas para destruir a própria democracia.
II – JUSTIÇA SOCIAL
Cantada
em verso e prosa, a celebre Justiça Social é também objeto temporário
dos profetas para as ocasiões eleitorais. A Justiça Social, como tudo,
começa pela liberdade.Sem empresas não há empregos, assim como sem haver renda não há porque se falar em divisão de rendas. Justiça Social sem emprego e sem renda é mera falácia. O pleno emprego, a farta alimentação, a habitação digna, a saúde assistida e a segurança são os esteios da Justiça Social que o Partido Social Liberal tem como meta em seu programa.
III – A CARGA TRIBUTÁRIA E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
O
ex-ministro Dílson Funaro disse “o aumento da carga tributária tem que
ser pelo desenvolvimento. Elevar a carga com recessão não adianta porque
ela torna a cair, é um processo suicida”. É uma grande verdade. Somente
com produção e desenvolvimento é que se consegue criar empregos,
aumentar a receita, estimular o consumo sem ampliação da recessão, do
desemprego e da miséria.Necessitamos fomentar a pequena e micro empresa, além de estimular a média empresa, prestando-lhes um tratamento diferenciado quanto às suas obrigações tributárias, quer sejam principais ou acessórias. Somente o desenvolvimento econômico pode nos proporcionar riquezas, favorecendo uma política social moderna e assim caminhar para a tão desejada Justiça Social.
IV – REFORMAS ESTRUTURAIS
O
conservadorismo exagerado e proposital emperra o desenvolvimento. Isso
acontece porque qualquer mudança pode trazer problema àqueles que cada
vez ficam mais ricos, enquanto os pobres ficam mais pobres. A
inobservância dessa diferença é certamente pouco inteligente.As reformas na verdade não agitam, senão quando não são necessárias, enquanto as reformas necessárias por sua vez não excitam, acalmam. Não abalam, consolidam. Todas as reformas necessárias são elementos de conservação numa democracia que não seja política, mas também social e econômica.
V – POLÍTICA EXTERNA
Com
o avanço tecnológico, o Brasil também se dirige para o “podium”, pois
tem mostrado ao mundo suas descobertas e que seu material humano
intelectual é dos melhores.Com esse avanço e criação de condições temos que alcançar total independência. No mundo atual em que vemos, cada vez mais, a intervenção militar de países mais poderosos e a subserviência ao invés da soberania, temos que pensar muito sobre o Brasil. O mundo tem se caracterizado pela sua interdependência dos problemas e interesses. Temos que ter o nosso próprio pensamento, sem subordinação a qualquer interesse estranho ao Brasil. Auditar nossa dívida, responsabilizar os que a criaram e pagar o que é na verdade devido, mostra de forma clara a defesa da nossa soberania.
VI – OS TRABALHADORES E O DIREITO DE GREVE
A
valorização do trabalho humano, o respeito a quem produz, seja ele
operário, médico, engenheiro ou tenha outra qualquer profissão, aliada
ao Capital Produtivo, são o caminho para a libertação econômica e uma
das metas do programa do Partido Social Liberal.O salário real é a maior conquista para os trabalhadores, além das já conseguidas ao longo desses anos. Outra grande meta do programa do Partido Social Liberal é moralizar e aperfeiçoar o sistema previdenciário brasileiro. Temos que lutar pela descentralização dos diferentes atendimentos para reduzir os custos operacionais a fim de que a arrecadação sirva de fato para custear a assistência dos segurados em cada área específica e não alimentar o empreguismo burocrático. A greve deve ser defendida a todo o custo, desde que seja reivindicatória de melhoria salarial e outros direitos. A greve deve ser encarada como um instrumento de defesa do trabalhador, como um instrumento de pressão para defesa ou conquista de interesses legítimos. Nunca a greve de solidariedade, jamais a greve política que serve somente para pelegos e arrivistas.
VII – AS FORÇAS ARMADAS
Definido
na Constituição Federal o papel das Forças Armadas, tem ela ainda mais a
fazer conforme nossa ótica, desde que o Estado lhes forneça os meios.Defendemos a profissionalização do jovem com apoio do empresariado, durante o período da prestação do serviço militar. Esse será um passo muito importante na preparação desses jovens para o mercado de trabalho. Imaginem o jovem disciplinado e capacitado profissionalmente. Teremos cidadãos preparados para a vida.
VIII – PRIVATIZAÇÃO
A
intervenção do Estado é lastimável e inadmissível em todo e qualquer
setor da vida nacional. O Estado foi criado para prestar serviços,
impossíveis à iniciativa privada.O Programa do PSL defende a geral privatização praticada de forma racional e responsável, iniciando-se pelas empresas que apresentem prejuízos aos cofres públicos. A privatização racional quer dizer: vender, alienar, se desfazer primeiro das empresas que são hoje um sorvedouro de recursos do Tesouro Nacional. Deixemos a produção com a iniciativa privada.
IX – OS APOSENTADOS
A
Previdência Social com todo o tipo de encargo, obviamente não pode,
pelo gigantismo de sua máquina, prestar nenhum serviço, tampouco atender
seu objetivo que é o de assegurar ao trabalhador, quando ele não puder
mais produzir, uma vida digna.Ora, hoje temos a Previdência cuidando de Seguro Social, a Previdência administrando a assistência médica de um modo geral e exatamente deixando de cuidar daqueles que contribuíram uma vida inteira para assegurar-se no futuro com uma verdadeira vida digna. Defendemos, portanto, a divisão das atribuições da chamada Previdência, separando o que é seguro, o que é assistência médica e o que é aposentadoria.
X – REFORMA AGRÁRIA
O
nosso País precisa urgente de uma reforma agrária autêntica. Essa
reforma será boa para o fortalecimento da democracia e do capitalismo.
Será fator de fixação do homem no campo para se processar o “desinchaço”
das metrópoles e devolver melhores condições de vida a todos.Há, todavia, para se ter uma reforma agrária perfeita, que se preparar, ainda que de forma quase precária, o homem para as suas funções no campo, garantindo-lhes o mínimo indispensável à sua sobrevivência. As terras são um direito do homem. A divisão das terras improdutivas deve começar pelas propriedades do Estado, evitando, inicialmente, os investimentos em desapropriações e a dúvida quanto à razão ou o objeto dessa reforma.
XI – O COOPERATIVISMO
A
cooperativa é uma sociedade em que o seu Capital é formado pelos
associados e cujos objetivos são o benefício comum de todos eles através
de preços mais reduzidos dos objetos de consumo, facilitação de
empréstimos para desenvolvimento de suas atividades, obtendo condições
mais favoráveis de mercado com a colocação dos produtos, além de outras
numerosas vantagens. Tem, é evidente, como base a COOPERAÇÃO.O cooperativismo é uma forma de transferir o ônus do Estado de atender aos setores econômicos para a própria iniciativa privada, que, nesse caso, busca a solução nela própria, o que reduz custos e aproxima mais o homem em razão da divisão dos problemas que enfrentam e vencem.
VII - HABITAÇÃO
Agrava-se
a cada dia o problema da moradia. Até hoje poucas soluções foram
encontradas para minorar esse monstruoso problema. São poucos os
caminhos para uma família abrigar-se: alugar, comprar, morar de favor ou
ir para uma favela, ou ainda pior, para debaixo de uma ponte. Os
reajustes, ainda hoje, das locações levam ao desespero os locatários que
não conseguem com seus salários e, muitas vezes, com o desemprego,
acompanhar o aumento dos aluguéis. Por outro lado, o alto preço dos
imóveis, a pouca poupança e a renda familiar insuficiente, somando-se a
falta de financiamentos, barram o sonho da casa própria, do teto, do
abrigo.A falta de moradia embrutece o homem, torna-o indigno ou indigente e facilita a promiscuidade da família. Da mesma forma que a propriedade improdutiva não pode continuar para valorizar e dar lucro ao proprietário, os lotes urbanos deverão servir para construção de casas populares, com planta previamente aprovada e materiais sem qualquer tributação, tudo para facilitar a construção pelo próprio interessado. Eis a solução.
XIII – A SAÚDE
A
situação nacional com relação à saúde encontra-se num estado precário
que vem se perpetuando ao longo dos anos. Nos dias de hoje, a classe de
maior poder aquisitivo tem acesso aos meios de saúde de primeira linha
que as instituições privadas oferecem ao mercado. Há uma necessidade
preemente de estudos e de trabalhos para que possamos dar acesso a toda
sociedade brasileira de ter assistência médica e odontológica básica.
Para tanto, necessita-se de um trabalho que atenda preventivamente,
corretivamente e, posteriormente, acompanhamento através de ambulatórios
e Postos de Saúde.Temos que desenvolver um trabalho de campo, destinado aos problemas de cada região, que possa desenvolver e aplicar os meios de saúde adequados, diminuindo e ou extinguindo com isso os problemas epidemiológicos e graves que a população de baixa e média rendas vêem enfrentando nos dias de hoje. Assim sendo, o Partido apóia a municipalização do sistema, mas preconiza maior rigor na fiscalização e na aplicação correta dos recursos públicos destinados à saúde.
XIV – EDUCAÇÃO
Pode-se
afirmar que, se educando o homem, conseguiremos resolver todos os
problemas da sociedade, sejam eles quais forem. Começando pela formação
profissional, indo até a graduação, operar-se-á a verdadeira revolução
quando se estabelecer ou construir um grande projeto nacional de
educação.Com certeza, há urgências no setor de educação que não podem esperar por esse grande projeto e, assim, pode-se iniciar a aplicação de pequenos modelos, como o de permitir a instalação de escolas e até estimular o surgimento delas em massa, nos municípios, com total isenção de qualquer obrigação tributária, desde que reserve à administração pública 20% de cadeiras para o ensino primário de crianças reconhecidamente carentes. Em prosseguimento ao plano de preparação profissional, pode o município promover cursos paralelos de profissionalização, com cursos de 2º grau, com estágio gratuito ou pouco remunerado, em convênio com a iniciativa privada, para formar jovens com condições profissionais e experiência para o mercado de trabalho. Enquanto isso, nosso projeto de alfabetização de adultos começa no local de trabalho, aproveitando o intervalo intra-jornada.
XV – SEGURANÇA PÚBLICA
Pode-se
também dizer que esse é hoje o ponto mais fraco da administração
pública. Temos uma inversão de valores sociais e um descrédito em razão
da impunidade, ao tempo em que temos todo um quadro de deficiência
humana e de recursos à disposição do Estado para prevenir e reprimir o
crime e a violência.Enquanto temos uma polícia mal armada, mal remunerada e pouco especializada, importamos pelos meios de comunicação todo tipo de conhecimento estratégico para prática dos crimes, hoje organizado nas metrópoles de tal forma que exigem até o socorro das Forças Armadas, como se estivéssemos reagindo a ataques de uma robusta guerrilha. Por outro lado, as leis penais ainda permitem certos recursos aos faltosos e cerceiam a autoridade policial na fase instrutora do processo. Aliado a tudo isso, temos um sistema penitenciário falido, arcaico e esquecido pelas autoridades. A prisão, hoje, com toda certeza não recupera, pois a superlotação e a falta de ocupação do preso estimulam e aguçam a sua periculosidade. Cada vez mais, o criminoso se torna inimigo da sociedade. Há necessidade de um projeto amplo que possa resolver, solucionando de vez o problema da segurança pública |
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Propostas e estatuto de PSL
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Personalidade
Personalidade
Em comemoração ao Dia das Crianças, a coluna Personalidade de hoje, apresenta um garoto de 12 anos, que estuda no Colégio Estadual Carolina Lupion. Ele é um pré-adolescente igual a qualquer outro garoto de sua idade. Gosta de brincar com os amigos, vai à escola todos os dias, diverte-se com alguma travessura e aprecia boa amizade. De origem simples, alimenta desde cedo o sonho de ingressar em uma Universidade, apenas falta-lhe decidir pela Medicina ou Agronomia.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Opinião Pública
Leitora dá sua opinião sobre a delicada questão do aborto
O Opinião e Notícia escolheu o comentário da leitora Lívia Helena
A leitora Lívia Helena comentou a matéria O aborto volta ao centro da discussão e foi escolhida como a Opinião Pública da semana. E você, já deu sua opinião?É uma opinião realmente difícil de tomar, porque a sociedade inteira é contra, mas será que ser contra é o mesmo que não praticar? Conheço várias famílias conservadoras que a filha de quinze anos teve de fazer aborto porque simplismente era muito novinha e ainda não havia se casado… que hipocrisia.
Só mesmo um país com um Legislativo que aprova um salário exorbitante como o que acabou de ser aprovado é que não tem peito pra legislar a favor de pautas como esta. Não sou a favor da morte de vidas, mas também não sou a favor da formação de família desestruturada, formada inconscientemente, cheia de filhos. Porque vamos ser claros, informação no Brasil, é para quem tem acesso.
No máximo o que temos é divulgação de assuntos, mal esclarecidos na classe pobre , que não está interessada em estudar, sabe por quê? Porque o pai e a mãe saem 6h da manhã de casa para trabalhar em troca de um salário mínimo e os filhos crescem soltos, tendo educação de meia boca oferecidas pelo mesmo legislativo. Esse é o nosso país. Hipócrita. Muito bom, mas hipócrita. Vamos legislar Brasil,vamos abrir os olhos para os fatos que estão acontecendo debaixo dos nossos olhos.
Ex.mo sr. Frambell Carvalho
Moro no Norte Pioneiro, bem pertinho da maravilhosa “Cidade-Cançao”. Este ano estou com um problema que me parece grave; tenho um maracujaleiro que, este ano, não está produzindo os frutos de que tanto gosto…Disseram-me que era por falta de mamangabas. Na verdade, sempre aparecem aos montes,enormes, assustando todo o mundo. Como conheço sua valiosa ajuda, elas não me incomodam nem um pouco…e parecem entender que não quero lhes fazer mal algum.
Todo este preâmbulo tem a ver com o descaso com que se trata a Natureza, nesta terra cheia de canaviais e soja…Na outra ponta do descaso está a leviandade com que se trata a “Vida”. Uma Sociedade utilitarista está condenada a desaparecer. Uma civilização insensível não tem futuro! Obrigado pela inclusão de uma frase do comentário…Um próspero Ano Novo para o sr. e sua família.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
País esburacado! LUÍS FILIPE MALHEIRO E o País esburacado? No mesmo dia em que Passos Coelho na RTP cortou (definitivamente?) com o PSD da Madeira, colocando a estrutura regional numa espécie de "clandestinidade" institucional; no mesmo dia em que Passos Coelho na RTP cedeu às pressões, provavelmente, quiçá por partir do pressuposto, errado mas sempre aliciante (Sócrates pensou o mesmo e já era...), de que se falar grosso contra a Madeira e dar "porrada" em João Jardim ganha votos no Continente; no mesmo dia em que Passos Coelho na RTP demonstrou que teme as pressões políticas da oposição e da comunicação social; no mesmo dia em que Passos Coelho na RTP falou da Madeira mas ignorou as 675 (num total de 678) facturas do Instituto de Desporto de Portugal – numa situação denunciada no próprio dia e que em termos procedimentais é rigorosamente igual ao que aconteceu na Madeira – sem apontar culpados nem denunciar responsabilidades; no mesmo dia em que Passos Coelho quase fez crer aos portugueses que a culpa da falência do país foi apenas dos dois governos socialistas e que durante o reinado dos governos social-democratas só tivemos "anjinhos” que também ajudaram o regabofe que nos levou ao estado em que estamos; no mesmo dia em que Passos Coelho na RTP quase levou os portugueses a acreditarem que se não fossem os "buracos" da Madeira e Portugal seria uma espécie de Alemanha da Península Ibérica, a verdade é que muitas notícias, esclarecedoras notícias, foram publicadas nesse mesmo dia, as quais, apesar de “esquecidas” que demonstram a hipocrisia que vai por esse país fora, o embuste e a mentira que tentam agra montar num novo circo, mais não seja para ao menos justificarem eleições de Junho passado. Vamos a factos para que os madeirenses fiquem com a memória sempre viva e actualizada. Vamos a factos para que os madeirenses percebam, que uma dívida regional não justifica uma campanha, orquestrada, manipulada, assente na mentira e no conluio entre várias entidades políticas, não justifica que se coloque em causa a dignidade do nosso povo, se branqueiem responsabilidades bandalhas de um passado recente, contra a Madeira e o seu Povo (factos julgados nas regionais de Maio de 2007, que não podem ser esquecidos e que tiveram então os mesmos protagonistas que traíram a Madeira mas que se sentam hoje, todos, à volta do mesmo tacho, como se nada se tivesse passado). A Madeira está consciente do que se passou, tem a noção do que foi feito – e do que não devia ter sido feito em condições normais – tem obra realizada, não acredito que ninguém andasse a roubar indiscriminadamente. A Madeira sabe quem é o elo mais fraco neste contexto e perante esta situação, sabe que os 40 mil milhões de dívidas de um sector público falido, os 6 mil milhões de euros espatifados no BPN, os 4.000 milhões de euros de dívida dos Açores, os 3.500 de dívida dos municípios, os mais de 15 mil milhões que nos custarão as SCUTs e outras tretas negociadas no quadro das PPP rodoviárias, etc, são situações diferentes que obviamente exigirão negociação e tratamento diferenciado com vista à sua resolução. Não vamos pensar que a Madeira tem que pagar as favas todas. Mas em nenhuma circunstância, tal como a “troika” não humilhou Portugal, a Madeira pode ser humilhada, tal como os Açores, os municípios e as empresas públicas não o podem ser. E nem mesmo o facto de termos eleições regionais a 9 de Outubro – a causa de toda a agitação histérica que por aí vai, independentemente de motivos para crítica que logicamente nos podem ser assacados, e temos que o reconhecer – justifica esta sistemática aldrabice espelhada na comunicação social nacional (e…) como se a Madeira fosse uma espécie de demónio, mais escuro que o breu, rodeada por “anjos” bem lavadinhos e de branco vestidos mas todos eles com o rabo preto escondido sob as vestes e à vista de todos. Reflictamos então sobre esse país esburacado que esteve “ausente” da entrevista de Passos Coelho à RTP, o chamado país real que as notícias nesse mesmo dia nos retrataram, de uma forma esclarecedora e que não pode ser atirado para debaixo do tapete por conveniências seja de quem for: - O Sector Empresarial do Estado, sem a CGD, aumentou os prejuízos em mais de 12.000% em 2010. As dívidas do Sector Empresarial do Estado chegaram, no final do ano passado, aos 32.388 milhões de euros, com o endividamento a crescer 10,8%. Este é um aumento, em termos absolutos, de 3.149 milhões face a 2009. As empresas públicas ultrapassaram, de acordo com o relatório anual divulgado pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, o limite de 7% endividamento traçado pelo anterior Governo. Já este ano a dívida deverá crescer 8,2%. A estimativa é da Comissão Europeia, no seu primeiro relatório de avaliação do programa de ajuda financeira a Portugal, e baseia-se nos planos de corte de custos entregues pelas empresas. No relatório, com a data de Julho mas que só há poucos dias disponível no ‘site' da DGTF, a Estradas de Portugal surge como a empresa que, sujeita a um limite de endividamento, mais aumentou a sua dívida: 33%, chegando aos 2.005 milhões de euros. Mas há casos mais graves. A dívida da Parque Escolar disparou 379,8% para 665 milhões de euros. Também fora dos limites ficaram a Parpública, Águas de Portugal, ANA, Empordef, EDM, APDL e Rave por serem "estruturalmente não deficitárias". Mas é este conjunto de empresas que mais faz aumentar a dívida do SEE, contribuindo com um crescimento de 22,7%; - Os juros das dívidas das dez empresas públicas não financeiras com maiores passivos custaram, só no ano passado, cerca de 804 milhões de euros. A gestora da rede ferroviária nacional, Refer, teve de pagar cerca de 280 milhões de euros só em juros, seguida da ‘holding' estatal Parpública, que destinou 270 milhões de euros, em 2010, para os juros cobrados pelo endividamento. Em terceiro lugar neste ‘ranking' do Sector Empresarial do Estado está a transportadora ferroviária nacional, CP, que teve de pagar quase 151 milhões de euros. O Metropolitano de Lisboa pagou quase 89 milhões de euros e a Metro do Porto 77 milhões de euros para pagamento de juros de dívida ao longo de 2010; - No último ano, as empresas públicas não-financeiras somaram um passivo de 32,4 mil milhões de euros. A dívida da Refer ultrapassou seis mil milhões de euros no último ano, o que representa já cerca de 19% do total do endividamento das empresas públicas não-financeiras, que é de cerca de 32,4 mil milhões de euros. O endividamento da gestora de infra-estruturas ferroviárias, que é o maior do Sector Empresarial do Estado – exceptuando a Parpública, que é uma gestora estatal de participações sociais –, subiu 8,8% no ano passado, desrespeitando o limite de 7% de aumento do endividamento do sector público imposto pelo anterior Governo. De acordo com o relatório do SEE relativo a 2011, só no ano passado a dívida da Refer aumentou mais de 486 milhões de euros, uma evolução que, em termos absolutos, nas empresas públicas não-financeiras, só foi superada pelas Estradas de Portugal, com um crescimento da dívida de 497 milhões de euros. Este crescimento de 33% face ao final de 2009 elevou a empresa para uma dívida com mais de dois mil milhões de euros. Quer a Refer, quer a Estradas de Portugal ultrapassaram o limite de 7% de aumento de endividamento, mas nenhuma delas tinha beneficiado de um tratamento de excepção. Amanhã há mais. Assusta? Claro. Mas o bombo-da-festa é a Madeira… http://ultraperiferias.blogspot.com Artigo de Opinião de : Luís Filipe Malheiro
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Artigo de Opinião de : Luís Filipe Malheiro |
Processos anômalos
Quando trabalhei em Timor-Leste, tivemos de resolver o caso de um preso que não queria sair da prisão. Como não tinha para onde ir, pediu ao director da prisão para continuar por ali, depois de cumprida a pena. E, assim, foi ficando. O problema é que este homem dormia sempre na sua cela, cumpria o horário dos presos e o seu nome passou a constar nos relatórios das Nações Unidas, como um "preso ilegal". Por esse motivo, o director da prisão queria pô-lo fora, mas pediu que fosse o tribunal a dar a "ordem de despejo". Como a lei não prevê estes casos, o processo ficou registado como "processo anómalo" - do preso que não quer sair da prisão.
Um outro caso, tratou-se de um militar indonésio que cumpria pena, por homicídio, em Díli. Quando terminou a pena, pediu ao director para continuar na prisão, pois, não tinha onde ficar. Além do mais, se fosse para a Indonésia, corria o risco de ser julgado em tribunal militar, sujeito à pena de morte.
Num outro caso, o tribunal libertou um idoso, milícia, em prisão preventiva. O seu advogado, porém, ficou surpreendido, quando os familiares disseram que «não o podiam receber. Se ele vier para casa, será assassinado pelas vítimas…». Que fazer com o preso? Colocá-lo fora da prisão, em liberdade, mas à fome, sem casa e sem dinheiro, velhote e doente? O próprio defensor pediu ao tribunal que o preso ficasse mais alguns dias na prisão, até ser resolvido o seu destino.
O último caso que tive, em Baucau, foi o de um homem que, num acerto de contas, tentou assassinar outro, em Viqueque. Depois de ter percorrido vários quilómetros, a pé, apresentou-se na polícia e pediu para ser preso. No tribunal, o homem confessou tudo e, no final, disse que estava satisfeito por ter ficado preso. Se regressasse à sua aldeia, corria o risco de ser linchado.
Apoio a presos e vítimas
Xanana Gusmão, em 2003, disse que recebeu várias viúvas, no Palácio da Presidência, queixando-se de que os milícias, em 1999, queimaram as suas casas e assassinaram os maridos. Diziam elas que, agora, as viúvas e filhos estão sem casa e à fome. Pelo contrário, os milícias assassinos têm casa e alimentação, pagas pelo Estado - referindo-se à prisão. Por isso, pedem as viúvas que o Estado lhes dê os mesmos apoios que têm os presos milícias.
Em Portugal
No nosso país, também aconteceram casos semelhantes. Durante um interrogatório, em Faro, uma rapariga pediu que a mandassem para a prisão. Dizia que a família não a aceitava e não tinha onde ficar. Num outro caso, em Lagos, o preso tinha sido tantas vezes preso, que, mesmo em liberdade, não passava uma semana sem fazer uma visita à prisão. Também no Funchal, não sei porque motivo, um preso pediu para continuar na cadeia, mais algum tempo.
Curiosa sugestão
Nos últimos tempos, circulou um mail, na internet, com a seguinte sugestão: que o Estado dê aos presos, apenas, a pensão social mínima, sem qualquer outro apoio, tal como recebe a maior parte dos idosos. Pelo contrário, que o Estado dê aos idosos todo o apoio que têm os presos, ou seja: comida a tempo e horas, cama e roupa lavada, assistência médica, vigilância 24 horas por dia, etc. Certamente, os idosos agradeceriam e veriam as suas condições de vida substancialmente melhoradas!...
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Turquia e Chipre - conflito no Oriente MédioYacimientos de gas en el Mediterráneo oriental- Por las buenas o por las malas. Este es el mensaje que el Ejecutivo turco ha lanzado al Gobierno de Chipre al amenazar con enviar barcos de guerra si no abandona sus planes de prospección en la zona de yacimientos de gas submarinos próximos a la isla. Los buques, cuya función será la de escoltar a los equipos de perforación turcos que buscarán a su vez hidrocarburos en aguas del norte de Chipre, ponen el peligro la estabilidad en el Mediterráneo oriental y anuncian el inicio de una carrera por los recursos naturales en la región. "La entrada de Chipre en la UE fue un error" La noticia en otros webs webs en español en otros idiomas Sin embargo, Chipre juega con ventaja. Mientras Turquía última sus preparativos para comenzar las prospecciones la semana próxima, como ha anunciado el primer ministro, Recep Tayyip Erdogan, Chipre ya ha iniciado los trabajos de exploración. Los beneficios de los yacimientos que puedan ser localizados serán exclusivamente para la comunidad griega de la isla, la única reconocida internacionalmente. Y esto es lo que realmente irrita a las autoridades turcas. Las propietarias de las explotaciones Ankara defiende que la perforación planeada por los grecochipriotas va contra de la ley internacional ya que "los límites de las zonas económicas en el Mediterráneo oriental no están determinadas". Esto significaría que tanto la República de Chipre (de Administración) como la autoproclamada República Turca del Norte de Chipre (el tercio norte de la isla ocupado militarmente por Turquía desde 1974 y tan solo reconocida por Turquía) deberían ser copropietarias de las explotaciones. La disputa por los hidrocarburos comenzó hace tiempo. Nicosia, tras el descubrimiento por parte de Israel de los campos gasísticos de Leviathan y Tamar -próximos a las aguas territoriales chipriotas-, puso en marcha sus propios planes de prospección sin contar con la comunidad turca de la isla tras rechazar una propuesta de Turquía de explotación conjunta. La decisión de Chipre, calificada por Turquía de "provocación", abre nuevas incógnitas sobre el futuro de la isla. En primer lugar, pone en peligro su proceso de reunificación, auspiciado por la ONU y previsto para mediados de 2012. Según el ministro de Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, "los grecochipriotas quieren sabotear las conversaciones y cambiar la naturaleza de las actuales relaciones mediante la provocación". Davutoglu afirmó el pasado fin de semana que tal acción abocaría en una división permanente de la isla. "Si ellos dicen que tienen su propia área, donde pueden hacer lo que quieran, entonces tendrán que aceptar que los del norte de Chipre tienen la suya. Esto supone un cambio, con una lógica de dos Estados separados", advirtió. No se trata tan solo de un asunto de política doméstica. La reunificación de la isla puede afectar a la agenda europea, ya que Chipre asumirá la presidencia de la Unión en julio de 2012. Turquía, que aboga por una reunificación de la isla, ha advertido que congelará sus relaciones con UE si la República de Chipre, a la que no reconoce, accede a la presidencia de turno de los Veintisiete. El socio israelí Pero existe otro punto de tensión no menos inquietante. Nicosia ha elegido a Israel como socio para los trabajos de explotación de los yacimientos de gas. La firma de acuerdo se produjo en 2010, cuando las relaciones entre Turquía e Israel empezaron a atravesar horas bajas tras el asalto a la flotilla de ayuda humanitaria a Gaza. En la actual situación, la asociación económica entre ambas naciones ha causado malestar en Ankara. Naciones Unidas ha hecho un llamamiento a la resolución pacífica del conflicto y a un reparto de las riquezas naturales entre ambas comunidades. EE UU, por su parte, ha apoyado el derecho de los chipriotas a llevar a cabo las exploraciones energéticas.
Yacimientos de gas en el Mediterráneo oriental-
Por las buenas o por las malas. Este es el mensaje que el Ejecutivo turco ha lanzado al Gobierno de Chipre al amenazar con enviar barcos de guerra si no abandona sus planes de prospección en la zona de yacimientos de gas submarinos próximos a la isla. Los buques, cuya función será la de escoltar a los equipos de perforación turcos que buscarán a su vez hidrocarburos en aguas del norte de Chipre, ponen el peligro la estabilidad en el Mediterráneo oriental y anuncian el inicio de una carrera por los recursos naturales en la región.
La noticia en otros webs
Las propietarias de las explotaciones
Ankara defiende que la perforación planeada por los grecochipriotas va contra de la ley internacional ya que "los límites de las zonas económicas en el Mediterráneo oriental no están determinadas". Esto significaría que tanto la República de Chipre (de Administración) como la autoproclamada República Turca del Norte de Chipre (el tercio norte de la isla ocupado militarmente por Turquía desde 1974 y tan solo reconocida por Turquía) deberían ser copropietarias de las explotaciones. La disputa por los hidrocarburos comenzó hace tiempo. Nicosia, tras el descubrimiento por parte de Israel de los campos gasísticos de Leviathan y Tamar -próximos a las aguas territoriales chipriotas-, puso en marcha sus propios planes de prospección sin contar con la comunidad turca de la isla tras rechazar una propuesta de Turquía de explotación conjunta.
La decisión de Chipre, calificada por Turquía de "provocación", abre nuevas incógnitas sobre el futuro de la isla. En primer lugar, pone en peligro su proceso de reunificación, auspiciado por la ONU y previsto para mediados de 2012. Según el ministro de Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, "los grecochipriotas quieren sabotear las conversaciones y cambiar la naturaleza de las actuales relaciones mediante la provocación". Davutoglu afirmó el pasado fin de semana que tal acción abocaría en una división permanente de la isla. "Si ellos dicen que tienen su propia área, donde pueden hacer lo que quieran, entonces tendrán que aceptar que los del norte de Chipre tienen la suya. Esto supone un cambio, con una lógica de dos Estados separados", advirtió.
No se trata tan solo de un asunto de política doméstica. La reunificación de la isla puede afectar a la agenda europea, ya que Chipre asumirá la presidencia de la Unión en julio de 2012. Turquía, que aboga por una reunificación de la isla, ha advertido que congelará sus relaciones con UE si la República de Chipre, a la que no reconoce, accede a la presidencia de turno de los Veintisiete.
El socio israelí
Pero existe otro punto de tensión no menos inquietante. Nicosia ha elegido a Israel como socio para los trabajos de explotación de los yacimientos de gas. La firma de acuerdo se produjo en 2010, cuando las relaciones entre Turquía e Israel empezaron a atravesar horas bajas tras el asalto a la flotilla de ayuda humanitaria a Gaza. En la actual situación, la asociación económica entre ambas naciones ha causado malestar en Ankara.
Naciones Unidas ha hecho un llamamiento a la resolución pacífica del conflicto y a un reparto de las riquezas naturales entre ambas comunidades. EE UU, por su parte, ha apoyado el derecho de los chipriotas a llevar a cabo las exploraciones energéticas.
sábado, 17 de setembro de 2011
Brasil - país de oportunidades
Brasil, um destino de oportunidades
08.09.2011São jovens, altamente qualificados, em áreas tão diversas como a engenharia, a arquitetura, a comunicação, as tecnologias de informação, a consultoria e até economia e gestão. A mais qualificada de todas as gerações de emigrantes que Portugal conheceu, está decidida a não deixar escapar todo o potencial da emergente economia brasileira.
O fenómeno da emigração portuguesa para o Brasil estagnou na década de 60, mas fruto do crescente dinamismo económico daquele país, são cada vez mais os portugueses que encontram no Brasil a porta de entrada certa para a internacionalização da carreira, que é cada vez mais um fator de enriquecimento curricular. E não se pense que esta nova vaga de emigração é composta apenas por profissionais em situação de desemprego, com baixas qualificações, que encontram no país irmão uma forma de fugir à escalada do desemprego nacional. Há muito que este não é o perfil predominante e também não é aquele que as empresas brasileiras procuram.
O Brasil tornou-se nos últimos anos uma economia em expansão e com um fortíssimo potencial de crescimento para os próximos anos, mas atravessa um momento de desequilíbrio. Por um lado está em comprovado crescimento, os salários não param de crescer, mas por outro tem uma abissal falta de mão de obra qualificada, que não deverá conseguir suprir a curto prazo. Uma realidade que se traduz numa clara vantagem para os portugueses que quiserem atravessar o Atlântico e investir numa carreira em terras brasileiras. Entre as áreas que mais oportunidades estão a gerar no país destacam-se os engenheiros e os arquitetos. Anualmente, o Brasil forma 32 mil engenheiros e necessitaria de, pelo menos, 60 mil para suprir as suas necessidades. Não é por isso de estranhar que os dados do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia apontem para a existência de cerca de 1500 engenheiros portugueses a trabalhar naquele país. E para o Conselho Nacional da Indústria Brasileira, o país pode receber ainda muitos mais. É segundo um relatório que divulgou recentemente, em 2012 o Brasil terá um défice de 150 mil engenheiros. Um número para o qual estará a contribuir a dinâmica do setor da construção, alcançada com a criação das infraestruturas necessárias para o Mundial de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
De uma forma global, o Governo brasileiro estima que até 2020 no país - que é considerado uma das quatro economias emergentes - seja criados 3 milhões de novos postos de trabalho, só no sector do turismo. Mas o Brasil precisa também de profissionais nas áreas da gestão, saúde, farmácia, clínica geral, comunicação e profissões técnicas.
Álvaro Fernandéz, managing director da Michael Page Portugal que recruta para o mercado brasileiro, explica que “a procura de profissionais portugueses por parte das empresas brasileiras tem-se acentuado em todos os setores, com especial incidência no grande consumo/retalho, indústria e construção”. Segundo o especialista, os perfis mais procurados são ao nível das funções de middle e top management, ou seja, “profissionais com vasta experiência profissional que vão ocupar funções-chave nas organizações que integram. Falo de altos diretivos, perfis técnicos de engenharia, financeiros ou consultores”.
O diretor da Michael Page enfatiza a ideia de que as necessidades do Brasil, em matéria de recrutamento, são de quadros e perfis técnicos e não de indiferenciados. Também para Pedro Amorim, principal da Hays Executive, “os perfis técnicos são aqueles que têm vindo a registar maior procura, mais particularmente o sector da engenharia, no qual existe uma forte procura de perfis em Portugal, não só pelo elevado número de projetos que o país tem em curso, mas também pelo déficit de mão-de-obra qualificada que tem”. O especialista da Hays reconhece que o Brasil é neste momento um destino muito apetecível para trabalhar pelo facto de estar em franco crescimento e adianta que “os recrutamentos estão, maioritariamente, a ser realizados para grupos económicos portugueses que já operam naquele país”. Mas nem todos os profissionais têm perfil para trabalhar além-fronteiras. No caso do Brasil, a língua facilita a adaptação, mas convém não esquecer que o país tem formas muito próprias de trabalhar. Os profissionais portugueses estão bem vistos naquele mercado, em muito devido ao forte incremento que realizámos em matéria de qualificação, mas o mercado de trabalho brasileiro é altamente competitivo, mesmo dentro das empresas. Quem aceitar o desafio deverá estar preparado para encontrar um país onde a rotatividade de quadros é grande, onde os profissionais investem forte na sua qualificação para se posicionarem no mercado e onde a competição entre colegas, faz muitas vítimas. Dicas A primeira regra para quem pensa rumar ao Brasil para trabalhar é analisar até à exaustão a oferta que está receber. Não só para perceber se a empresa que o quer contratar é fidedigna e cumpridora das suas obrigações enquanto empregador, mas também para aferir se, em termos comparativos, a oferta compensa. A sua avaliação nunca deverá ser feita em função das condições que têm em Portugal, mas sim das práticas comuns da cidade de destino e do seu custo de vida. O custo de vida em São Paulo é muito diferente do de Lisboa ou Curitiba. E se a sua família o acompanhar na viagem, há custos aos quais não pode fugir como escolas privadas para os seus filhos e bons seguros de saúde.
Igualmente importante é conhecer os hábitos laborais da cidade destino, a sua cultura e das dificuldades iniciais com que se pode deparar. Apesar de ser um país irmão, com a vantagem imensa de uma proximidade linguística, o povo brasileiro é extremamente competitivo e protege a sua pátria. O Brasil tem uma comprovada falta de quadros qualificados e valoriza os bons profissionais, mas adepto da mudança. Neste país, as pessoas ficam menos tempo em cada lugar do que em Portugal, investem constantemente na formação para se diferenciarem e há muita competição entre colegas. A questão das distâncias é outro fator que deve considerar. Ao contrário de Portugal, o Brasil é um país enorme e nem sempre as coisas estão tão próximas como poderíamos esperar. Tenha isto em mente, nomeadamente, na altura de encontrar uma casa para morar. Obrigações Legais À semelhança do que acontece com qualquer viagem, uma mudança profissional tem de ser preparada com relativa antecedência. Fazer carreira no Brasil não é um processo burocraticamente complicado, mas exige algumas deslocações e tempo de espera. Aconselham os especialistas: é importante preparar tudo até ao mínimo detalhe, de modo a evitar surpresas desagradáveis e avaliar bem a origem da oferta profissional que está prestes a aceitar. Em termos legais, tudo o que você precisa para trabalhar do outro lado do Atlântico é um visto. Mas para consegui-lo você já tem de ter um contrato de trabalho firmado com uma empresa brasileira, de outro modo será apenas um turista naquele país. Por isso, se tem em mente rumar ao Brasil para testar a sua sorte, saiba que a partir do momento em que assina o seu contrato e até conseguir um visto de trabalho, poderá ter de esperar cerca de quatro meses. Mas diz quem já passou pelo processo que não é nada de muito complicado. Carece apenas do acordo formal com a empresa. Para conseguir este visto terá de apresentar os seus dados, a cópia do seu registo criminal, entre outros elementos, e realizar alguns exames médicos de rotina. Depois, estará legalmente habilitado a fazer carreira neste paíssexta-feira, 16 de setembro de 2011
Ilha da madeira móveis
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Carta aum jovem
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Lugar de Baixo
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
carismas
Carismas
Todos os partidos ou forma de governo que se utilizam de pessoas ditas "carismáticas" pra que sejam, só eles, a sua bandeira, o seu norte....quando essa figura desvanece, acaba também o lema que foi seguido por tantos anos...É esse o dilema das ditaduras....Ficam com pés de barro. Isto é uma figura bíblica que se deveria estudar e avaliar...Mas, por outro lado, maldizeres, malquerenças, mentiras estapafúrdias...além de política oposicionista fraca e sem ideias, tb não preenchem as aspirações do povo. Acredito que todos os que não pactuam com "Madeira Nova" não deveriam utilizar as benesses dessa mesma "Madeira Nova". Deveriam sentar-se em algum bar e comentar com lágrimas nos olhos oquanto éra bom o tempo antigo e que "eram felizes e não sabiam!"
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
congresso das academias do bacalhar - Recife
Re: congresso das Academias do Bacalhau
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terça-feira, 13 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Bolos de arroz
Receitas
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Bolos de arroz - versão ii
Publicado 09/09/2011 De Ratolinha (Visitar o site) | |
| Tipo de receita: Sobremesa Número de doses: 8 Tempo de Preparação: 15 |
Ingredientes:
Não se assustem com o aspecto destes bolos de arroz.
Estive mesmo para não postar esta receita, devido ao seu aspecto. Mas como ficaram tão bons, resolvi partilhar apesar disso. Afinal nem sempre as coisas correm bem, não é? E eu não sou excepção à regra!
Eu mesma levei um susto, quando a meio da cozedura olhei para dentro do forno e vi a massa a sair pelas formas fora, parecia que os bolos tinham vida própria. Mas a culpa foi toda minha. Isto porque nunca pensei que eles fossem crescer tanto, e enchi demasiado as 10 forminhas que tenho. Conclusão, cresceram tanto que os papéis subiram pela forma acima e desperdicei imensa massa, daí este aspecto.
Já aqui tinha colocado uma receita de bolos de arroz, que gostei. Mas na minha opinião, esta fica mais parecida com os que se compram. Experimentem e digam a vossa opinião.Quem não tem as forminhas pode sempre fazer em formas de queques.
********
300 gr. farinha de arroz
100 gr. farinha maizena
100 gr. manteiga
300 gr. açúcar
200 ml leite
1 colher chá fermento em pó bem cheia
3 ovos | Preparação:
Com a batedeira bater a manteiga com o açúcar, acrescentar as gemas e bater novamente.
Colocar o leite, mexer, mas com uma colher ou batedor de ovos, juntar as farinhas com o fermento peneiradas e envolver.
Bater as claras em castelo e envolver no preparado.
Levar a cozer em forno pré-aquecido a 180ºC em forminhas ou em forma de bolo. |
English Experts: Usos de Pretty com exemplos em inglês |
Usos de Pretty com exemplos em inglês
Posted: 11 Sep 2011 05:48 PM PDT
Olá pessoal! Considero “pretty” uma das palavras mais típicas do inglês. Quem nunca ouviu falar do filme “pretty woman”, conhecido no Brasil como “uma linda mulher”? Não é preciso dizer que os significados básicos de “pretty” são: “bonito”, “atraente” – sendo bem mais comum em referência a mulheres. Confira alguns exemplos de uso:
- She is a pretty woman. [Ela é uma mulher bonita.]
- I think Mary is prettier than Anna. [Eu acho Mary mais bonita do que Anna.]
Aprenda mais sobre o Grau dos Adjetivos (comparativos)
Bom, é natural que você pergunte: qual a diferença entre “pretty” e “beautiful”? A resposta é simples: “beautiful” é mais forte do que “pretty” para se expressar idéias referentes à beleza. Já discutimos essa diferença num dos tópicos do fórum: Beautiful x Pretty: Qual a diferença.
Ah, antes que eu me esqueça, gostaria de dizer que “pretty” também é usada ao se falar de “coisas” ou lugares“.
- It is one of the prettiest places in the USA. [Este é um dos lugares mais bonitos dos EUA.]
Podemos usar “pretty” com um sentido diferente do anterior, equivalente a “bastante” ou “muito” – comum na linguagem falada. Vejam exemplos:
- I was pretty tired yesterday. [Eu estava bastante cansado ontem.]
- You did a pretty good job. [Você fez um trabalho muito bom.]
Para finalizar, veja uma expressão muio útil (pretty useful) a seguir:
Be sitting pretty: Estar numa boa situação – principalmente financeira. Exemplo: He’s sitting pretty now that he’s won the lottery. [Ele está numa boa agora que ganhou na loteria.]
Para saber mais
Bons estudos!
Atenção: Não responda este email, envie um comentário aqui: Usos de Pretty com exemplos em inglês. Destaques da Semana
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