Consciência nacional
Poucos
 países se podem chamar de nações. Tem-se, como nação, um  conjunto de 
pessoas com uma raiz étnica parecida, língua nacional e religião.  Até 
há bem pouco tempo, valorizavam-se estes dados. Sabe-se que, na Europa, 
 alguns países têm uma idiossincracia tal que os faz “nações” na 
classificação  costumeira. Ultimamente, tem-se valorizado etnias e sua 
contribuição para a  formação do Estado Brasileiro. É justo e digno esse
 procedimento porque tira do  “limbo”, povos que, costumeiramente, eram 
postos em zombaria não só os negros,  mas os nordestinos, os portugueses
 (as piadas...) etc!...
Pensando melhor, já que a mídia é tão poderosa e, por isso, pode  influenciar  idéias e costumes,Publicar postagem
 porque  não valorizar a “consciência nacional”. Pôr em relevo tudo o 
que “nossos” povos  fizeram para que fossem ingredientes desta “nação”. 
Sim, nação, porque, ao  contrário de pureza de raça, esta “globalização”
 que se fez por aqui, não tem  parâmetro mundial, só nos falta um pouco 
mais de consciência cívica e orgulho  para sermos donos desta 
“nação-continente”, onde os sobrenomes familiares são  tão comuns, não 
importa a cor. Os Resende, os Silva, Ferreira, Souza, Pereira,  etc... 
são todos originários de um tronco comum que os faz, sem sombra de  
dúvida, uma nação. Com uma novidade. Não mais a etnia seletiva mas, sim,
 a  consciência nacional que explode orgulhosamente quando há motivos 
para isso, e  que deve entrar em reflexão quando as coisas não andam tão
 bem! Mas, acima de  tudo, o orgulho de ser brasileiro!
Eleutério Sousa