segunda-feira, 13 de junho de 2011

O que vem por aí!...

o / Data de Publicação: 2011-06-13
ALBERTO JOÃO JARDIM Os quatro meses que aí vêm...
O Partido Social Democrata da Madeira concretizou a sua quadragésima quarta vitória eleitoral, desde a sua fundação há trinta e sete anos. Contribuiu assim para a vitória nacional do Partido, a qual permite a Pedro Passos Coelho formar um novo Governo da República, em coligação. O PSD/Madeira manteve os seus quatro Deputados, o dobro dos dois que os doze Partidos da Oposição conseguiram eleger. O facto do PS e do CDS terem eleito esses dois Deputados, um cada, nem por isso estabelece qualquer deles como «alternativa» ao PSD, pois não há qualquer proximidade entre os cinquenta por cento sociais-democratas e os quinze e catorze por cento do PS e do CDS respectivamente. Mantém-se, portanto, uma Oposição madeirense inflacionada num invulgar número de Partidos, continuando estilhaçada e sem um único projecto alternativo credível. Aliás, o único denominador comum aos Partidos da Oposição, na Madeira, é ser anti-PSD, desde a extrema-direita e direita até aos socialistas e comunistas. Esta Oposição mistura no seu anti-PSD, desde visões de sociedade fascista ou conservadora até às socialistas «caviar» e comunistas. O que lhes torna impossível apresentar ao eleitorado qualquer coisa mínima de alternativa aos autonomistas sociais-democratas, pois não existe na História e no mundo qualquer modelo político que corresponda a uma salada como esta. Aliás, é grotesca a forma de todos estes Partidos da Oposição madeirense se referirem à longevidade da governação social-democrata. Como se a vontade soberana do Povo, ao eleger, estivesse subordinada a prazos (está anti-democraticamente no caso dos Autarcas), e como se o que contasse, fosse o «tempo de serviço» e não a obra incontestavelmente feita, quer no campo das infraestruturas, quer no campo do social, quer na educação, desporto e cultura. E, a acentuar mais o ridículo da Oposição na Madeira, está o facto de aqueles que criticam a longevidade da governação autonomista social-democrata, estarem praticamente à frente dos respectivos Partidos, tanto quanto os dirigentes do PSD. Ou melhor, enquanto nos Partidos da Oposição não há renovação porque os seus conhecidos e estafados dirigentes não querem largar o tacho, apesar de derrotas umas atrás das outras, e desta maneira impedem um arejar necessário, positivo e inadiável nos respectivos Partidos, é no Partido Social Democrata da Madeira que, apesar de poder, até se assiste a uma maior e frequente renovação de Quadros. Se não é de esperar que a Oposição mude alguma coisa nos próximos quatro meses que faltam para as eleições regionais, aposto que mesmo depois destas, continuaremos a aturar as mesmas carinhas sustentadas pelo «partido da comunicação social», este lóbi de políticos travestidos de «jornalistas», a prestar um grande serviço ao Partido Social Democrata, sem dar por isso. E explico porquê, embora o atavismo político desses travestidos, geralmente derivado de razões traumáticas do foro psíquico, também esteja convencido de que anda a fazer um grande «papel». É que os estilhaços que são a Oposição na Madeira, tornam-se sobejamente fragmentados a fim de poder haver lugar para tantos candidatos a «políticos importantes». Ora, quando o «partido da comunicação social» omite propositadamente o Princípio da Proporcionalidade e o Princípio do Contraditório, para já nem sequer falar das violações sujas que fazem dos Princípios da Objectividade, da Verdade e do Interesse Público, Princípios que são praticados nas Democracias civilizadas, mas não na comunicação «social» esquerdóide do arquipélago, quando, tontinhos, se metem ufanos nestas diabruras, mais não fazem do que promover toda a mediocridade que marca a Oposição madeirense. Desde tresloucados, a palhaços, a analfabetos e a incultos, mesmo que alguns apareçam bem vestidinhos e com ar sério, o «partido da comunicação social» faz o favor de promover tal tipo de gente todos os dias e até à exaustão, suscitando o repúdio das pessoas civilizadas, nomeadamente élites regionais, inclusive mesmo de aqueles que não se revejam no Partido Social Democrata. Ou não andará por aqui, parte das explicações para o exagerado nível de abstenção na Madeira?... Faltam quatro meses para as eleições regionais, em Outubro. Apesar de já não haver tempo para que mudanças nos dirigentes dos Partidos da Oposição local, criem qualquer problema ao Partido Social Democrata, este não pode se deixar adormecer. Também para nós faltam só quatro meses. Cada eleição é diferente de outra. Daqui até Outubro, partimos do ponto zero. Temos todos de estar já a trabalhar. Sobretudo conversar com aqueles que ainda não perceberam o seu erro em se abster e, desta forma, arriscando-se a destruir trinta e cinco anos de mudança única na Madeira, para A entregar ao que representa a maior falta de nível e de responsabilidade na comunidade madeirense. Já bastam aqueles que, rafeiros, só lhes interessa o bota-abaixo e se agradam com a covardia das insinuações caluniosas e injuriosas que, reles, nada provam. É disto que as pessoas estão à mercê injustamente... dada a «justiça» que temos!

Artigo de Opinião de : Alberto João Jardim