Com quinze votos a favor, contra três de Jaime de Caires e um de Manuel Furriel, Ivo de Sousa foi reeleito presidente da Academia do Bacalhau de Pretória, em acto eleitoral a que se procedeu no decorrer do almoço mensal de convívio da penúltima quinta-feira, 24 de Fevereiro, no Strydfontein Family Restaurante, de Pretoria North, funções que vem desempenhando desde 29 de Maio de 2009, data em que sucedeu no cargo a Eduardo Rocha.
A seguir ao almoço a que entre as trinta presenças se encontravam o compadre honorário da Academia-Mãe, em Joanesburgo, José Gonçalves, e o padre Joseph da igreja católica de Sochanguve, este que por sinal ali procedeu à prece sobre a bênção da refeição, usou da palavra Ivo de Sousa para os habituais agradecimentos a quem consigo tem cooperado nestes convívios no patrocínio de certas actividades, com destaque para a proprietária do restaurante, Yvonne Pestana, que sempre se tem revelado uma excelente colaboradora, voltando a repetir ter sido uma boa ideia o ter-se optado pelo Strydfonteinn para estes almoços da última quinta-feira de cada mês, na medida em que se tem aproveitado a presença dos compadres que ali convivem há vários anos nesse preciso dia de cada semana, com a particularidade de para além do bom acolhimento, se poder contar sempre com a oferta de whisky para cada leilão que ali é efectuado, e até autorizar a entrada de vinho que esta Academia consegue de ofertantes para cada almoço que vem promovendo.
Voltando a pedir a qualquer compadre de Pretória que tenha intenção de marcar presença no próximo Congresso Mundial das Academias do Bacalhau, este ano marcado para a Austrália, o favor de se fazer acompanhar da bandeira desta tertúlia da capital, Ivo de Sousa fez questão de enaltecer ali a colaboração que teve neste mandato, de Manuel Bento Teixeira, pela maneira como sempre tem procurado trazer as contas em ordem, só possível de pessoa idónea e responsável, que sempre procura ser fiel ao compromisso assumido, adiantando que uma direcção que tenha a sorte de poder contar com um tesoureiro como este, é garantido meio caminho andado para o sucesso que qualquer líder pretende.
Ao referir o bom saldo existente no banco, quando em Maio de 2009 assumiu a presidência, de cento e sete mil randes a prazo, e catorze mil em conta à ordem, deixava agora cento e quinze mil em conta a prazo e quarenta e seis mil à ordem, para além dos donativos entregues durante este seu reinado, de quarenta mil à igreja de Santa Maria dos Portugueses; cinco mil à Casa do Povo do Campanário, da Ilha da Madeira; mil randes para os sem abrigo do Funchal; dois mil para comparticipação das despesas com a comemoração do Dia de Portugal, em Pretória; vinte mil aos Lusíadas; dois mil para ajuda a despesas de funeral; três mil para as placas a oferecer a convidados especiais, e mensagens de condolências publicadas no Século; cinquenta mil para auxílio às vítimas da tragédia ocorrida na Ilha da Madeira em Fevereiro de 2010; dez mil para almoço de ajuda ao sr. Duarte; dois mil para galhardetes desta Academia; e quinze mil de patrocínio à última festa dos jovens, numerários que perfazem um total de Rl6l.000.00 no banco, e Rl50.000.00 em donativos.
Não deixando de sublinhar que para se conseguirem estes resultados contou sempre com a boa cooperação dos compadres desta Academia, assíduos aos convívios, assim como de alguns de outras congéneres, patrocínio de troféus para os torneios de sueca e de casino disputados a seguir aos almoços mensais, oferta de vinhos e do pão para as refeições, e do whisky para os leilões, deixando por conseguinte uma situação desafogada a quem o viesse a substituir no cargo para novo mandato.
Face ao bom trabalho efectuado, e montante conseguido, o compadre Jaime de Caires pediu a Ivo de Sousa pa-ra continuar à frente da Academia, pelo menos por mais um mandato, apelo que foi ouvido pelos membros presentes, reflectido na esmagadora maioria de votos favoráveis na eleição a que se procedeu de seguida, sendo ainda de opinião criar-se um “Trust” para fundos de ajuda a boas causas, ideais para que foram criadas as Academias do Bacalhau, sugestão a merecer fortes aplausos, e partilhada por Manuel Furriel com a expressão, “dar-se hoje e continuar-se a trabalhar para o amanhã”.
Face ao bom trabalho executado e referências elogiosas de que fora alvo, e maioria de votos na sua pessoa, Ivo de Sousa sentiu-se na obrigação de aceitar a vontade dos compadres ali reunidos, ao mesmo tempo que agradecia a confiança em si depositada, prometendo fazer o melhor ao seu alcance no desempenho dessa missão, pedindo para tal a colaboração dos que o ouviam e têm apoiado, guardando para último uma referência elogiosa ao semanário de língua portuguesa, “O Século de Joanesburgo”, que hoje leva as notícias da nossa comunidade a todo o mundo, pela forma como tem divulgado as actividades das nossas colectividades e instituições, em que esta Academia de Pretória se engloba e está grata, esperando continuar a merecer o mesmo tratamento no futuro. |