domingo, 27 de novembro de 2011

As bolas das copas...

bolas de futebol da Copa do Mundo FIFA


2010 África do Sul

Jabulani is the Official Match Ball of the FIFA World Cup Southafrica 2010 Adidas Jabulani e bola oficial da Copa do Mundo da FIFA.
Não apenas as equipes tem se classificar para a Copa do Mundo, a bola oficial teve também que se submeter aos testes da FIFA Quality Concept para o futebol. Após análise cuidadosa, ele foi premiado com o selo da FIFA APPROVED.
Agora estamos ansiosos para a Copa do Mundo da FIFA na África do Sul, onde adidas Jabulani irá desempenhar o papel principal e podem proporcionar muitos momentos emocionantes na sua qualidade comprovada..

2006 Alemanha

Demorou bem mais de três anos de intensa pesquisa e desenvolvimento para apresentar a adidas “+Teamgeist”, a bola com melhor desempenho até então. Graças à revolucionária configuração de bola de 14 gomos, os jogadores agora podem revelar suas verdadeiras habilidades, já que as características de qualidade e desempenho são exatamente idênticas toda vez que chutam a bola.
O adidas Innovation Team (a.i.t) testou, rigorosamente, a nova Bola Oficial para a FIFA World Cup™ 2006 na Alemanha, primeiro sob condições laboratoriais mais rígidas possíveis, e depois com jogadores profissionais e clubes nos gramados. Testes científicos foram realizados junto com o Grupo de Pesquisa em Tecnologia do Esporte da Universidade de Loughborough, uma das maiores instituições do ramo. Estes testes confirmaram que a adidas “+Teamgeist” é mais redonda, precisa e consistente do que qualquer outra bola de jogo da concorrência.
A Itália venceu pela quarta vez na Alemanha, ganhando da França nos pênaltis em Berlim. Embora o cartão vermelho dado a Zinedine Zidane tivesse permanecido como a imagem mais marcante da Final, o triunfo italiano será lembrado como uma conquista da equipe, com dez diferentes jogadores da Azzurri marcando gols durante o campeonato.

2002 Coreia /Japão

A bola para a FIFA World Cup Korea/Japan™, conhecida como a “Fevernova”, era o resultado de três anos de aperfeiçoamento na “Tricolore” no centro de pesquisa da Adidas em Scheinfeld, no sul da Alemanha. O material consiste em seis camadas ou revestimentos, começando com uma bexiga de látex natural dentro, depois um tecido de malha Raschel com três camadas, a espuma sintática, uma camada de poliuretano, uma impressão protegida com tinta Iriodin e, finalmente, uma camada de poliuretano transparente resistente ao rasgo. O desenho da tríade adidas se tornou, agora, duas tríades simples ampliadas, com as setas para o sentido horário nas cores cinza, vermelha e dourada. O fundo não era mais o branco puro tradicional, mas mais uma cor champanhe. Mais de 2500 bolas foram fornecidas para as finais e cerca de seis milhões de bolas oficiais de alta qualidade e bolas réplicas já foram vendidas em todo o mundo.
A final foi entre as duas nações mais famosas da FIFA World Cup™ de todos os tempos – Brasil versus Alemanha. Os dois gols no segundo tempo de Ronaldo deram ao Brasil seu quinto campeonato da FIFA World Cup™ e, definitivamente, espantaram os fantasmas da final na França de 98. Foi uma briga dura num jogo de igualdade, próprio de um duelo de titãs do mundo do futebol, mas Ronaldo deu o toque de grandeza que separou os dois times em Yokohama, Japão.

1998 França

A “Tricolore” usada em 1998 foi a primeira bola colorida a ser desenhada para a FIFA World Cup™. Sua tríade incorporando os símbolos da nação anfitriã, a França – um galo, um trem em alta velocidade e uma turbina. A bola era de um material sintético totalmente novo, moldada com ‘espuma sintética’ que afirmavam dar melhor compressão e mais repiques, características de suas antecessoras. A espuma era feita de microcélulas cheias de gás, que distribuem energia igualmente quando a bola é chutada.
Esta foi a Final que todo mundo esperava. Os Campeões do Mundo contra o país da casa, mas foi um Brasil estranhamente dominado que entrou em campo; corriam rumores na multidão de que era um problema de condição física do jogador estrela do Brasil, Ronaldo.
A França estava determinada a vencer em casa. E, de fato, isso aconteceu tão facilmente com dois gols de cabeça do futuro ‘Jogador Mundial do Ano’, o algeriano Zinedine Zidane.
Emmanuel Petit adicionou um terceiro para fazer os 3-0.
Assim, finalmente a França, lar de Jules Rimet, criador da FIFA World Cup™ e semifinalistas sem sorte em 1982 e 1986, conseguiu sua justa recompensa e o país comemorou noite adentro.

1994 EUA

A bola chamou-se a “Questra”, a partir da palavra “quest”,para indicar a busca dos EUA por estrelas, e estrelas foram incorporadas na tríade. A bola foi desenvolvida na França e, depois, totalmente testada pelos times e jogadores tanto da Europa quanto dos EUA. A bola foi fabricada com cinco materiais diferentes com uma camada externa final durável, mas flexível, feita de poliuretano.
O Brasil encontrou a Itália na Final – repetindo 1970. O Brasil não foi capaz de romper a defesa italiana, embora tivessem ocorrido alguns chutes a gol. Roberto Baggio foi o atacante-estrela italiano nas primeiras partidas, mas sofreu uma lesão no tendão e não estava bem. No final dos 120 minutos, o placar era 0 x 0.
Então, pela primeira vez, o resultado do jogo foi decidido nos pênaltis. Márcio Santos perdeu para o Brasil, assim como Barese e Massaro para a Itália. Biagio preparou-se para igualar o placar, mas atirou a bola diretamente sobre a trave superior do gol de Tafarel, e o Brasil levou a quarta Taça do Mundo FIFA.

1990 Itália

A tríade “Etrusca” mostrava um leão etrusco no seu desenho. A bola foi, de novo, fabricada completamente com camadas de fibras totalmente sintéticas, incluindo uma de látex para dar estabilidade e resistência a rasgar, uma camada de neoprene para tornar a bola impermeável e uma camada de poliuretano externa para resistência ao desgaste e boa qualidade de repique.
A Argentina enfrentou a Alemanha – pela segunda vez em uma Copa do Mundo – na Final.
O único gol numa Final muito pobre aconteceu, aos 40 minutos do segundo tempo, de pênalti, quando Völler foi derrubado na área e o chute certeiro de Brehme deu a vitória da partida aos alemães.
Dois argentinos foram expulsos – Monzon por uma falta em Klinsmann aos 42 minutos do segundo tempo, e Dezotti que recebeu o cartão vermelho quando tentou apressar a jogada puxando ostensivamente Köhler que parecia estar fazendo hora com a bola. Franz Beckenbauer tornou-se o segundo homem a vencer uma Copa do Mundo como jogador e como treinador.

1986 México

A “Azteca” foi um modelo completamente novo feito de material sintético em camadas, cada uma com diferentes propriedades para dar firmeza à bola, conservar sua forma e ser completamente à prova d’agua. Esta foi também a primeira bola a exibir o desenho especial para FIFA World Cup™ – a tríade foi baseada num mural asteca.
A Final foi entre uma primorosa Alemanha Ocidental, treinada por um antigo capitão, Beckenbauer, e uma Argentina inspirada.
A Argentina fez 2-0 no segundo tempo e parecia estar perto da vitória. Mas a determinação alemã foi mostrada – não pela primeira vez numa Final da Copa do Mundo – e, aos 37 minutos do segundo tempo, a Alemanha igualou o placar.
Incentivada pela multidão, a Argentina seguiu em frente e o capitão Maradona lançou um passe no ar, perfeitamente dosado, para Burrichaga que encaixou a bola, confiantemente, fora do alcance de Schumacher, para fazer 3-2.
Maradona não marcou na Final, mas não há dúvidas de quem herdava, agora, o título de melhor jogador do mundo.

1982 Espanha

A “Tango Espana”, desenhada para a Espanha em 1982, foi a primeira a ser feita de uma mistura de couro verdadeiro e material sintético. Tinha uma cobertura de poliuretano para maior eficiência em repelir a água.
Ninguém pode acusar a Itália de usar táticas tradicionais de defesa nesta Final contra a Alemanha Ocidental. É verdade, eles tinham um dos melhores goleiros do mundo, Dino Zoff, 40 anos, mas os ataques constantes deixavam os alemães dominados.
Aos 59 minutos, Paolo Rossi, que já tinha marcado cinco gols nos dois primeiros jogos, colocou a Itália na frente, mergulhando de cabeça num cruzamento de Gentile. A Itália venceu por 3-1 e perdeu um pênalti para arrasar!

1978 Argentina

Nessa época, a adidas ia bem nos padrões de escolha de nomes relacionados com a nação anfitriã, então, “Tango” foi o nome escolhido para a bola usada na Argentina em 1978. Foi a primeira a levar a marca registrada da adidas, que era um desenho impresso de triângulos de bordas curvas interconectados conhecidos como ‘tríade’.
O time da casa chegou cinco minutos atrasado no campo para a Final em Buenos Aires. Isto inflamou os holandeses que abandonaram seu ‘futebol total’ para um jogo mais agressivo que foi respondido pela Argentina.
Foi o controle de bola de Kempes que fez a diferença. Seu segundo gol foi o melhor e chegou no tempo adicional, quando ele correu fora do alcance dos zagueiros e do goleiro, venceu mais dois zagueiros na linha e meteu a bola na rede. Luque marcou o gol final para fazer 3-1.
O mundo todo sentiu pela Holanda perder a segunda final consecutiva, mas foi a Argentina levantou a taça sob uma tempestade de serpentinas azuis e brancas.

1974 Alemanha

A Copa do Mundo seguinte na Alemanha Ocidental, em 1974, viu um desenho similar chamado “Telstar Durlast”.
Os anfitriões mantiveram-se firmes contra o time mais talentoso do mundo, a Holanda. O grande Johann Cruyff começou o jogo sensacionalmente com uma corrida de um extremo do campo ao outro, sem que um alemão tocasse a bola até que ele levou uma rasteira de Hoeness.
Animados com o pênalti, os holandeses, talvez agora demasiadamente confiantes, começaram a bater bola perto dos alemães confusos. Mas, de repente, um pênalti foi dado para o outro lado, quando Jansen deu uma rasteira em Breitner – 1-1. Cada time bombardeava, então, o gol do outro, até quase no final do jogo, quando Bonhof correu pela lateral e cruzou para Muller para fechar a partida com seu 68º gol para seu país.... e aquele outro grande jogador alemão, Franz Beckenbauer, levantou a taça da FIFA World Cup™ em sua terceira participação.

1970 México

O México viu o nascer de uma nova era quando a adidas começou sua parceria, já há muito existente, com a FIFA para fornecer bolas de futebol para todos os torneios da FIFA. Também foi a primeira vez que uma bola recebia um nome especial para Copa do Mundo FIFA, apropriado para a época. “Telstar” foi um pequeno satélite esférico de comunicações lançado da Flórida em 1962, mas que se tornou, provavelmente, o satélite mais famoso de todos os tempos por causa do instrumental pop com o mesmo nome que foi sucesso no mundo todo pelo The Tornados. A bola de couro de 32 gomos com seus hexágonos brancos e seus pentágonos pretos tinha uma grande semelhança com o satélite, que tinha fundo iluminado coberto de painéis escuros. A Telstar foi substituída por novos projetos, mas continuou sendo o desenho definitivo usado pelos artistas, desenhistas gráficos e cartunistas quando queriam ilustrar o futebol. A Adidas distribuiu somente 20 bolas para uso nas finais e vendeu cerca de 600.000 bolas oficiais e réplicas após o campeonato. É interessante comparar este número com os de 2004!
Brasil e Itália jogaram ataque contra defesa na Final. O Brasil tomou a frente quando Pelé pulou alto acima do zagueiro para marcar com uma cabeceada espetacular. Um descuido de Clodoaldo na marcação fez a Itália empatar, mas, logo, Gerson bateu num cruzamento baixo para fazer 2-1. Jairzinho, o único jogador a marcar gol em todas as partidas, correu com a bola para dentro da rede para o terceiro, e o capitão, Carlos Alberto, fez o quarto com um magnífico e poderoso chute.
Ao vencer sua terceira final, reivindicou o direito de ter para si a taça Jules Rimet.

1966 Inglaterra

A FIFA World Cup™ aconteceu na Inglaterra em 1966 e a Associação de Futebol convidou os melhores fabricantes para fornecerem, cada um, uma bola sem marca, dentre as quais a escolha final seria feita.
Slazenger, um fabricante de produtos esportivos, estabelecido em Dewsbury em Yorkshire, foi um dos poucos escolhidos. Ficou decidido que Malcolm Wainwright, 32 anos, que fazia bolas desde os 15 e era considerado o melhor costureiro da empresa, produziria a bola de amostra. “Eu fiz cerca de 20 bolas ’, diz ele. “Eram bolas de 24 gomos, o que significava que havia seis gomos juntos em três longas faixas de couro, mas os gomos centrais nestas três faixas tinham uma costura a mais em ângulos exatos para dar mais firmeza. Eles me pediram para dar um capricho a mais nelas”.
“Eles verificavam o peso, mas, depois, o gerente também as inspecionava visualmente. Simplesmente usando os olhos e a experiência, ele podia dizer se a forma estava ou não completamente redonda e se as costuras estavam perfeitas. Assim, ele pegou a melhor e enviou para Londres”.
As bolas foram colocadas na mesa da sede da FA em Londres. Nenhuma estava com marca, mas meramente numeradas e eram, então, examinadas pelos especialistas pela circunferência, perda de pressão, peso, repique e assim por diante. Felizmente para Slazenger, suas bolas foram escolhidas.
Wainwright e sete outros foram designados para costurarem as 300 bolas necessárias para as Finais da FIFA World Cup™ 1966. Cada um teria seu nome escrito dentro da bola. Esta era uma prática normal para os costureiros, porque, antes de fazer a costura final, cada bola ia para o especialista para a bexiga ser inserida e, então, retornava para o mesmo homem para a costura definitiva. Um ponto importante já que os costureiros eram pagos por peça trabalhada!
A verdadeira bola usada na vitória da Inglaterra de 4-2 sobre a Alemanha Ocidental na Final de 1966 desapareceu por muitos anos. Ela deveria ter ficado com Geoff Hurst, o único homem a marcar três gols numa única partida em uma Final da Copa do Mundo FIFA, mas acabou sendo levada pelo jogador da Alemanha Ocidental, Helmut, cujo filho, evidentemente, brincou com ela nos fundos de casa por muitos anos. Está, agora, no Museu Nacional do Futebol em Preston, na Inglaterra, e a única forma de descobrir quem fez a verdadeira bola seria cortando a costura e vendo o nome dentro – uma ideia tentadora!

1962 Chile

As bolas de futebol usadas no Chile em 1962 não correspondem, de forma nenhuma, às do padrão europeu. No período das chuvas, havia reclamações de que as bolas estavam “bebendo” água e, no sol, estavam perdendo sua cor. De fato, antes do chute inicial, bem no início da partida entre Chile e Suíça, o árbitro, Ken Aston da Inglaterra, pediu para ver as cinco bolas de futebol que seriam usadas no jogo. Ele ficou tão horrorizado com as péssimas condições em que estavam, inclusive descascadas, que pediu uma bola nova que chegou somente aos dez minutos do segundo tempo. Assim, várias bolas européias foram usadas como substitutas das marcas locais em muitas das partidas restantes.
Na Final, o Campeão Brasil teve a surpresa de encontrar como finalista a Tchecoslováquia em Santiago. Os tchecos marcaram primeiro. Eles supostamente eram mais fortes na defesa, mas, na partida, foi o goleiro deles, Shrojf, quem foi culpado por todos os gols brasileiros. Primeiro, ele permitiu que Amarildo colocasse a bola entre ele e a trave em um ângulo impossível, depois ficou fora da posição no segundo – uma cabeceada de Zito, e, finalmente, falhou ao segurar a bola e deixou uma confiante cruzada de Djalma Santos para Vavá que lançou alegremente para dentro da rede para a vitória de 3-1.

1958 Suécia

Juste Fontaine da França alcançou o recorde do torneio de 13 gols nestas finais e ainda o mantém, mas, apesar disto, foi o Brasil e o país anfitrião, a Suécia, que se encontraram na final em Estocolmo.
A Suécia, surpreendentemente, marcou primeiro, mas Garrincha desviou miraculosamente, passando dois zagueiros e cruzando de volta para Vavá marcar. Vinte minutos depois, ele fez a mesma coisa de novo. Pelé, com somente 17 anos, marcou o terceiro, armando a bola em sua coxa, fisgando ela para cima de sua cabeça, girando e rebatendo fora do alcance de Svensson. Para o segundo, ele pulou alto acima do zagueiro para dar uma majestosa cabeceada. O Brasil venceu por 5-2 e estava a caminho de se tornar o melhor time de futebol do mundo, com aquele que seria depois nomeado o melhor jogador de futebol do mundo de todos os tempos.
A bola de 18 gomos foi desenhada com costura interlaçada em zig-zag, para que houvesse menos tensão na costura.

1954 Suiça

A Hungria fez dois gols nos oito minutos da Final em Berne. Mas, a Alemanha Oriental, notavelmente, igualou nos outros oito minutos. Uma chuva torrencial ensopou os jogadores e a multidão durante o jogo, mas o goleiro alemão Turek estava em ótima forma, fazendo defesa após defesa num campo escorregadio.
Cinco minutos para o final, Shaefer cruzou para a boca do gol cheia de jogadores e finalmente, lançou para Rahn que controlou e avançou com a bola, deu uma parada e, então, chutou com seu pé esquerdo, fora do alcance do goleiro húngaro Grosics.
Talvez se Puskas, o grande atacante ponta-esquerda, estivesse em boa forma, a Hungria poderia ter vencido. ‘Os Magníficos Magyars’ perderam somente um jogo entre 1950 e 1956 – e aquela foi a partida mais importante de todas. A bola de 18 gomos, similar à ilustrada à esquerda, fez sua primeira aparição aqui e foi usada, de várias formas, até 1966.

1950 Brasil

A primeira final pós-guerra no Brasil, em 1950, via ainda o uso da tradicional bola de 12 gomos, mas com bordas curvas para criar menos tensão nas costuras. De novo, as bolas usadas nas finais teriam sido feitas por fabricantes locais.
Esta bola, em particular, é da lendária partida em Belo Horizonte, quando os pesos-pesados da Inglaterra jogaram com os Estados Unidos. Naqueles dias, o futebol ou ‘soccer’, em inglês, era um esporte da minoria nos Estados Unidos e, quando os insignificantes americanos venceram os ingleses por 1-0, o mundo inteiro do futebol ficou pasmo.
Tal foi a magnitude da ocasião que a bola foi guardada como um souvenir e pode agora ser vista no Hall da Fama do Futebol em Oneonta, Estado de Nova York, EUA. Para registro, na Final, os anfitriões, o Brasil, foram massacrados pelos rivais, o Uruguai, que bateu de 2-1.

1938 França

Os donos da Taça, a Itália, desta vez, estavam jogando contra os grandiosos húngaros na final em Paris.
Mas os italianos eram dinâmicos, empregando táticas modernas que deixaram os húngaros olhando estáticos, enquanto eles dominavam marcando dois gols. Algumas belas jogadas no meio de campo e na lateral levaram a Itália aos 3-2 quando, aos dez minutos do final, seguido de alguns passes habilidosos, Biavati passou de calcanhar para o centro-avante Piola que atirou para dentro do gol.
A França foi para a guerra um ano depois desta Final e não haveria mais Copas do Mundo FIFA por 12 anos. Como nas duas Finais anteriores, as bolas de 12 gomos usadas teriam vindo de fornecedores locais e seriam de couro marrom.

Itália 1934

A segunda FIFA World Cup™ teve os anfitriões, a Itália, jogando contra a Checoslováquia na Final. Oito minutos do final, os tchecos ganhavam de 1-0 quando Orsi da Itália, recebendo a bola de Guaita, correu através da defesa Tcheca, dissimulando com seu pé esquerdo, mas chutando com seu direito. A bola desviou fantasticamente por alguma razão e passou como uma onda pelo goleiro estirado para dentro da rede. A Itália marcou outro gol no tempo adicional e levou o troféu.
No dia seguinte, Orsi tentou 20 vezes repetir seu truque da curvatura da bola para os fotógrafos e falhou – mesmo com o gol vazio!
A bola seria similar à ilustrada aqui, e é possível que possa ter ficado levemente torta no final da partida, o que pode ter sido a causa do desvio, mais do que apenas a habilidade de Orsi.

Uruguai 1930

A bola de 1930 seria uma montagem de 12 peças, similar à ilustração à esquerda, mas, de fato, duas bolas foram usadas na Final! Ela viu os anfitriões, o Uruguai, massacrando a Argentina. Houve uma grande discussão sobre qual bola seria usada – a bola uruguaia ou a bola argentina. A bola dos anfitriões, o Uruguai, supostamente era um pouco maior que a da Argentina, mas, dado que a circunferência da bola sempre foi entre 68 e 70 cm, a diferença dificilmente era perceptível. No final, a única forma para resolver o impasse foi que os times concordassem em usar a bola argentina no primeiro tempo e a bola uruguaia, no segundo. Basta dizer que a Argentina fez 2-1 no primeiro tempo e o Uruguai venceu o jogo de 4-2!