segunda-feira, 2 de novembro de 2009

“FAZER O BEM E NÃO OLHAR A QUEM”

Naquele tempo... começa desta maneira o evangelista...“Um homem foi atacado por salteadores e o deixaram à beira da estrada, moribundo.Passavam por ali, um sacerdote da lei, um fariseu e um levita, mas simplesmente ignoraram o desditado.“Um samaritano, aliás, pessoa mal-vista por aqueles que haviam passado por ali anteriormente, encarregou-se de cuidar do homem e ainda pagou a estalagem onde ele poderia recuperar-se e seguir viagem...” Estas palavras são uma interpretação do evangelho, não sendo “ipis letteris”, as do evangelista.Este gesto do samaritano ecoa há centenas de anos em nossa civilização cristã e seu exemplo é seguido por milhões de pessoas de coração bondoso e por instituições, às vezes seculares, de assistência.Tomemos, por exemplo, as Santas Casas, fundadas por uma rainha portuguesa, D. Leonor, a instituição “Santa Casa de Misericórdia” é uma fundação de inspiração cristã que serve como o bom samaritano, a quem precisa de seus serviços.Temos tantos e tantos abnegados exemplos , como os Asilos de São Vicente de Paulo, os Hospícios de São João de Deus e hodiernamente casas de auxílio aos aidéticos, etc.“Pastorais” que indicam a dinâmica da Igreja e que, por mãos anônimas, fazem o trabalho social, preconizado por Jesus. Recompensas? Claro, “aquilo que fizerdes a um de vossos semelhantes é a mim que o fazeis”...Sublime mandamento, o Amor!Sejamos também parte integrante e dinâmica nesta inclusão social de que tanto clama a “Boa Nova”...Faz-nos bem ao corpo e ao espírito e, sobretudo, à “conta” que devamos ter “depositada” no “Banco Divino”...Pensemos nisso!