Cidades empreendedoras
Um dos grandes desafios que se colocam na conjuntura atual é a implementação de medidas que sejam geradoras de emprego.
Num momento em que os organismos públicos, sejam eles governamentais ou autárquicos, estão impedidos de fazer novas contratações, e em que o investimento público está fracamente comprometido, urge encontrar outras formas de gerar novas oportunidades para responder ao crescente número de desempregados.
Santa Cruz terá, em setembro, a apresentação do seu Plano Estratégico, documento elaborado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, e que tem por objetivo a elaboração de um diagnóstico, visão e linhas estratégicas, a elaboração de candidaturas à Estratégia 2020, e programação de investimentos.
No âmbito de todo este programa de ação, estamos empenhados em transpor para Santa Cruz um modelo já implementado em várias cidades europeias, entre elas Lisboa.
O ‘Startup City’ é um programa de cidades europeias empreendedoras, que facilita a todos as pessoas com capacidade de gerar economia, dinamismo e emprego, as ferramentas necessárias para lançarem projetos que dinamizem a economia e que criem postos de trabalho.
Tive oportunidade de visitar algumas destas incubadoras de empreendedorismo na Bélgica, onde vários armazéns devolutos foram recuperados e os seus espaços cedidos a jovens empreendedores para iniciarem projetos, através dos quais criaram o seu próprio emprego e acabaram também por gerar novos postos de trabalho.
Com poucos recursos é assim possível abrir as cidades a novas dinâmicas, a novos talentos, e criar uma nova força capaz de impulsionar outras formas de encarar o emprego e novos paradigmas de ajuda pública.
Santa Cruz tem, a meu ver, condições excecionais para o lançamento deste tipo de projetos, não só pela sua localização estratégica, geograficamente próxima da capital da Região, mas também por ser aqui que está sedeada a mais importante porta de entrada e saída na Madeira: o aeroporto.
Temos ainda um dinamismo cultural sem paralelo em toda a Região Autónoma, uma frente-mar com várias potencialidades, um património natural único e uma população das mais jovens de Portugal.
Estão assim reunidos vários fatores que podem fazer de Santa Cruz uma verdadeira ‘Startup City.’ O mais difícil será talvez mudar mentalidades, fazer ver que, no paradigma atual, o empreendedorismo pode ser uma das formas mais eficazes de resolver o problema do desemprego.
É preciso, por isso, juntar várias vontades e, com a abertura por parte dos organismos públicos em apoiar quem deseja arriscar, poderemos criar uma nova dinâmica que aproveite as potencialidades de cada localidade e sobretudo que olhe de forma diferente para aquele que é o maior capital de qualquer cidade: as pessoas.
Acredito na união de esforços e vontades e na capacidade de iniciativa das novas gerações. Capacidade esta que deverá ser também aproveitada pelos menos jovens, na medida em que o paradigma do emprego mudou por completo e será preciso agora reinventar e criar uma nova forma de estar e de resolver o que, por vezes, parecer de difícil solução.
Num momento em que os organismos públicos, sejam eles governamentais ou autárquicos, estão impedidos de fazer novas contratações, e em que o investimento público está fracamente comprometido, urge encontrar outras formas de gerar novas oportunidades para responder ao crescente número de desempregados.
Santa Cruz terá, em setembro, a apresentação do seu Plano Estratégico, documento elaborado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, e que tem por objetivo a elaboração de um diagnóstico, visão e linhas estratégicas, a elaboração de candidaturas à Estratégia 2020, e programação de investimentos.
No âmbito de todo este programa de ação, estamos empenhados em transpor para Santa Cruz um modelo já implementado em várias cidades europeias, entre elas Lisboa.
O ‘Startup City’ é um programa de cidades europeias empreendedoras, que facilita a todos as pessoas com capacidade de gerar economia, dinamismo e emprego, as ferramentas necessárias para lançarem projetos que dinamizem a economia e que criem postos de trabalho.
Tive oportunidade de visitar algumas destas incubadoras de empreendedorismo na Bélgica, onde vários armazéns devolutos foram recuperados e os seus espaços cedidos a jovens empreendedores para iniciarem projetos, através dos quais criaram o seu próprio emprego e acabaram também por gerar novos postos de trabalho.
Com poucos recursos é assim possível abrir as cidades a novas dinâmicas, a novos talentos, e criar uma nova força capaz de impulsionar outras formas de encarar o emprego e novos paradigmas de ajuda pública.
Santa Cruz tem, a meu ver, condições excecionais para o lançamento deste tipo de projetos, não só pela sua localização estratégica, geograficamente próxima da capital da Região, mas também por ser aqui que está sedeada a mais importante porta de entrada e saída na Madeira: o aeroporto.
Temos ainda um dinamismo cultural sem paralelo em toda a Região Autónoma, uma frente-mar com várias potencialidades, um património natural único e uma população das mais jovens de Portugal.
Estão assim reunidos vários fatores que podem fazer de Santa Cruz uma verdadeira ‘Startup City.’ O mais difícil será talvez mudar mentalidades, fazer ver que, no paradigma atual, o empreendedorismo pode ser uma das formas mais eficazes de resolver o problema do desemprego.
É preciso, por isso, juntar várias vontades e, com a abertura por parte dos organismos públicos em apoiar quem deseja arriscar, poderemos criar uma nova dinâmica que aproveite as potencialidades de cada localidade e sobretudo que olhe de forma diferente para aquele que é o maior capital de qualquer cidade: as pessoas.
Acredito na união de esforços e vontades e na capacidade de iniciativa das novas gerações. Capacidade esta que deverá ser também aproveitada pelos menos jovens, na medida em que o paradigma do emprego mudou por completo e será preciso agora reinventar e criar uma nova forma de estar e de resolver o que, por vezes, parecer de difícil solução.