Brasil, que futuro?
os políticos de serviço não apresentam curriculum capaz de sossegar ninguém
Carlos Sequeira Advogado
Porque é que o Brasil é hoje visto pela comunidade internacional como um parceiro que corre o risco de não ter futuro? Porquê, mas sobretudo por culpa de quem?
Dir-se-á que são inúmeros os factores que avultam e que contribuem para fazer do Brasil um país eternamente adiado. Desde logo por ausência de credibilidade da sua classe dirigente. Os países tal como as instituições têm tudo a ganhar quando têm nos comandos dirigentes responsáveis e com carisma, capazes de mobilizarem e de arrastarem consigo as populações inteiras. Isso tem acontecido designadamente por altura das grandes crises sociais, que é quando os povos mais esforços desenvolvem para caminharem ao encontro da sua identidade.
Mas se esses momentos são momentos de crise, também é certo que são momentos galvanizadores em que se assistem recorrentemente a actos de superação colectiva conforme aconteceu na Grã Bretanha por ocasião da segunda grande guerra mundial. Os ingleses sofreram então privações de toda a ordem mas foram capazes de fazer das fraquezas forças e caminhar em frente sob o comando de Churchill até á vitória final.
São as circunstancias que fazem os homens providenciais. Sem isso a Inglaterra não teria sido capaz de unir-se em torno de uma voz de comando e resistir á pressão nazi que se fez sentir em todas as frentes.
Mas para que um tal milagre se tornasse possível, necessário se tornava o surgimento de um homem providencial. Os grandes chefes militares não são apenas “leaders” capazes de conduzirem as hostes que dirigem á vitória final: são também dirigentes que têm a confiança dos seus homens e em quem estes acreditam.
Um dos grandes problemas dos políticos brasileiros de momento é a crise de credibilidade que os atinge. Este foi sempre um problema recorrente no Brasil mas provavelmente nunca tão recorrente quanto agora. Ao ponto de essa situação estar a ocasionar compreensíveis dúvidas na hora de vetar Dilma. E que vai seguir-se depois?
A hora não é de tranquilidade, Despedir Dilma é o que desejam muitos milhões de brasileiros de convictos que se encontram que ela não constituiu a escolha certa. Mas quem vai seguir-se a Dilma?
O panorama é na verdade muito preocupante porquanto o quadro não é de molde a tranquilizar ninguem. Na verdade, os políticos de serviço não apresentam curriculum capaz de sossegar ninguém, envolvidos como se encontram muitos deles com actos de corrupção que descridibilizam a qualidade da democracia brasileira e atingem seriamente a imagem das instituições como seguramente poucas vezes aconteceu no passado. Falta credibilidade aos dirigentes mas tão importante como isso falta credibilidade á politica económica que propõem para a recuperação do Brasil.
Esta situação tem vindo a conduzir a uma inflação galopante o que é igualmente preocupante, porquanto a experiência da América do Sul demonstra que estes momentos são sempre propícios a situações de convulsão social que se conhece como é que principiam mas nunca se sabe como é que acabam.
Os dados recolhidos permitem já concluir que esta é a pior crise que o Brasil tem vindo a conhecer desde 1990. Ou seja, a pior dos últimos vinte e cinco anos. E a procissão ainda vai no adro!
O Brasil necessita com urgência actuar sobre a corrupção que constitui um dos maiores flagelos que tem atingido o país e que muito tem vindo a contribuir para o estado a que chegou. De resto, a corrupção é qualquer coisa com que os brasileiros lidam há já largo tempo a esta parte. Ou não tivesse sido no Brasil, por altura de meados dos anos cinquenta, que um politico paulista, Ademar de Barros,. disse sem causar escândalo a ninguém: eu roubo mas faço.
Hoje já nem sequer há quem faça!
Dir-se-á que são inúmeros os factores que avultam e que contribuem para fazer do Brasil um país eternamente adiado. Desde logo por ausência de credibilidade da sua classe dirigente. Os países tal como as instituições têm tudo a ganhar quando têm nos comandos dirigentes responsáveis e com carisma, capazes de mobilizarem e de arrastarem consigo as populações inteiras. Isso tem acontecido designadamente por altura das grandes crises sociais, que é quando os povos mais esforços desenvolvem para caminharem ao encontro da sua identidade.
Mas se esses momentos são momentos de crise, também é certo que são momentos galvanizadores em que se assistem recorrentemente a actos de superação colectiva conforme aconteceu na Grã Bretanha por ocasião da segunda grande guerra mundial. Os ingleses sofreram então privações de toda a ordem mas foram capazes de fazer das fraquezas forças e caminhar em frente sob o comando de Churchill até á vitória final.
São as circunstancias que fazem os homens providenciais. Sem isso a Inglaterra não teria sido capaz de unir-se em torno de uma voz de comando e resistir á pressão nazi que se fez sentir em todas as frentes.
Mas para que um tal milagre se tornasse possível, necessário se tornava o surgimento de um homem providencial. Os grandes chefes militares não são apenas “leaders” capazes de conduzirem as hostes que dirigem á vitória final: são também dirigentes que têm a confiança dos seus homens e em quem estes acreditam.
Um dos grandes problemas dos políticos brasileiros de momento é a crise de credibilidade que os atinge. Este foi sempre um problema recorrente no Brasil mas provavelmente nunca tão recorrente quanto agora. Ao ponto de essa situação estar a ocasionar compreensíveis dúvidas na hora de vetar Dilma. E que vai seguir-se depois?
A hora não é de tranquilidade, Despedir Dilma é o que desejam muitos milhões de brasileiros de convictos que se encontram que ela não constituiu a escolha certa. Mas quem vai seguir-se a Dilma?
O panorama é na verdade muito preocupante porquanto o quadro não é de molde a tranquilizar ninguem. Na verdade, os políticos de serviço não apresentam curriculum capaz de sossegar ninguém, envolvidos como se encontram muitos deles com actos de corrupção que descridibilizam a qualidade da democracia brasileira e atingem seriamente a imagem das instituições como seguramente poucas vezes aconteceu no passado. Falta credibilidade aos dirigentes mas tão importante como isso falta credibilidade á politica económica que propõem para a recuperação do Brasil.
Esta situação tem vindo a conduzir a uma inflação galopante o que é igualmente preocupante, porquanto a experiência da América do Sul demonstra que estes momentos são sempre propícios a situações de convulsão social que se conhece como é que principiam mas nunca se sabe como é que acabam.
Os dados recolhidos permitem já concluir que esta é a pior crise que o Brasil tem vindo a conhecer desde 1990. Ou seja, a pior dos últimos vinte e cinco anos. E a procissão ainda vai no adro!
O Brasil necessita com urgência actuar sobre a corrupção que constitui um dos maiores flagelos que tem atingido o país e que muito tem vindo a contribuir para o estado a que chegou. De resto, a corrupção é qualquer coisa com que os brasileiros lidam há já largo tempo a esta parte. Ou não tivesse sido no Brasil, por altura de meados dos anos cinquenta, que um politico paulista, Ademar de Barros,. disse sem causar escândalo a ninguém: eu roubo mas faço.
Hoje já nem sequer há quem faça!