 
Desvalida, sangrando, exangue,
Está minha Princesa....
Aos  prantos, choram
Seus filhos,
Desesperados,
Sua dor e de tanta  tristeza!...
Mas a Princesa é forte!...
Dissabores não a  amedrontam... Sua têmpera rija
Deu a genética inquebrantável de seus filhos!
Das suas veias  dilaceradas
Nascerá uma flor...
Fortalecida pela coragem e a  dor...
Nestas horas tristes, desesperadas,
Uma aurora de ouro,  aconchegante,
Trará sonhos e confiança
Que regarão a flor da Esperança!....
De  cor rubra, brilhante,
Na placidez do azul do mar
Navegará a Cruz  de Cristo!....
Me seguro a este símbolo augusto
Da minha  princesa idolatrada,
Entre outras mil,
Minha terra adorada!....
Eleutério  Gouveia Sousa